Primeiramente quero agradecer ao meu orientador Renato Seixas por ter conduzido o nosso trabalho com total liberdade e respeito pelas minhas ideias. Me deterei aqui aos meses finais do curso de mestrado, compreendendo trabalho de campo e redação da dissertação, para que não me alongue muito. Assim também estarei omitindo dezenas de nomes, fundamentais e presentes durante essa jornada, infelizmente. Agradeço à CPG do Prolam e à Capes por terem me concedido a bolsa que propiciou o trabalho de campo. Ao corpo técnico-administrativo do Prolam, Raquel Carvalho e William dos Santos, e aos colegas do programa, obrigada. À minha família, ao meu pai e à minha irmã, pela confiança que depositam em mim. A cada uma e cada um dos meus amigos do Brasil que se despediram de mim praticamente em junho do ano passado, quando decidi pela "imersão" no mestrado e no campo. Agradeço cada recado, mensagem, beijo e abraço à distância, aos pedidos para voltar e às reclamações por notícias! Creio que a rica experiência de passar um tempo fora do país não teria sido possível sem o solo firme deixado no Brasil. Na Bolívia: agradeço ao professor Eduardo Paz Rada e à sua família por me receberem com carinho e terem sido referência para mim durante a estadia na Bolívia. A Oscar Vega Camacho pela amizade, pela leitura e debate do trabalho comigo, e por estar pronto e presente sempre que precisei. Agradeço a Gerardo Burgos Lino também. Agradeço à Caroline Freitas, Christelle Faber e Vinícius Mansur, por me darem casa, colo e terem se tornado a minha família na Bolívia. Carol, obrigada pela disposição e doação em nossas intermináveis discussões acadêmicas, e Vinícius, pelo companheirismo, paciência e leitura atenciosa dos meus textos. Também à brasileira-boliviana Ana Paula Leibruder, pelo nosso "compartilhamento de aventuras" desde o princípio. À Elena Apilánez Piniella pela reviravolta nas minhas idéias aos 45 do segundo tempo... Obrigada pelo cuidado e carinho com a minha pesquisa. A todos aqueles que me concederam entrevistas, ajudaram com a busca de informações e dedicaram um pouco do seu precioso tempo em me ajudar com a pesquisa. São muitos, muitos mesmo. A acolhida que tive como pesquisadora na Bolívia foi surpreendente e prazerosa, interesse que demonstra a abertura, seriedade e comprometimento dos nossos vizinhos hermanos com a reflexão e as práticas políticas. Sou grata também a Álvaro García Linera, por, em meio às suas atribuições, ter me concedido dois encontros e contribuído com este trabalho. Agradeço aos queridíssimos e fundamentais amigos que fiz na Bolívia, paceños, cruceños, e cidadãos do mundo afora. Muchas gracias! Heloisa M. Gimenez, maio de 2010. Cambia lo superficial Cambia también lo profundo Cambia el modo de pensar Cambia todo en este mundo Cambia el clima con los años Cambia el pastor su rebaño Y así como todo cambia Que yo cambie no es extraño Cambia el mas fino brillante De mano en mano su brillo Cambia el nido el pajarillo Cambia el sentir un amante Cambia el rumbo el caminante Aúnque esto le cause daño Y así como ...
este artigo propõe a compreensão da Tríplice Fronteira Argentina-Brasil-Paraguai (TF) como região internacional, em duas dimensões: local e global. A primeira diz respeito à articulação do território fronteiriço compartilhado pelos três Estados por meio de infraestrutura e fluxos de pessoas e mercadorias, criando uma dinâmica local de característica internacional. A segunda refere-se à contemporânea menção da TF como região relacionada aos novos temas da agenda internacional, devido aos desdobramentos dos fluxos de pessoas e mercadorias. O artigo vale-se de uma reflexão conceitual, de dados históricos e de uma contextualização do caráter dos fluxos verificados em consonância com a agenda internacional.
Neste artigo, apresentamos um debate sobre a relação entre gênero e trabalho de campo, formulado a partir de nossas experiências na Bolívia e buscando consolidar uma crítica ao machismo na academia. Com trajetórias disciplinares distintas (antropologia, ciência política, relações internacionais e sociologia), apresentamos relatos sobre como ser mulher marcou diversos momentos da nossa pesquisa, desde escolhas de lugares nos quais trabalhar e nossos acompanhantes durante o campo a que fontes iríamos consultar. O ponto central deste trabalho é o entendimento de que a suposta “neutralidade acadêmica” vigente, que tem o masculino como norma, ignora o assédio e a violência sexual como problemas do campo e da produção acadêmica como um todo, isolando-os como problemas da mulher. Pretendemos, assim, contribuir com o desenvolvimento de um léxico comum que permita a outras mulheres pesquisadoras abordar suas problemáticas em campo sem se sentirem menos capazes ou marcadas por sentimentos de culpa e vergonha.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.