Objective To analyze the characteristics associated with vaccination against Covid-19 in pregnant and postpartum women with Severe Acute Respiratory Syndrome in Brazil and to investigate a possible association between vaccination and the clinical course and outcome of the disease. Methods Retrospective cohort study of hospitalized pregnant and postpartum women diagnosed with Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS) by SARS-CoV-2, presenting onset of signs and symptoms between May and October 2021. Secondary data were used, available in the Influenza Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Gripe). Data were analyzed using the SPSS statistical program, medians were applied to present continuous variables and frequencies, and proportions were calculated for categorical variables, using logistic and multivariate regression analysis. Results The final study population included 3,585 pregnant and postpartum women, of whom 596 (16.6) were vaccinated: 443 (74.3%) received one dose and 153 (25.7%) received two doses. They were factors associated with non-vaccination against Covid-19 age ≤ 19 anos (OR: 2.57; IC95% 1.40;4.71), non-white women (OR: 1.34; IC95% 1.07;1.67) and those who required ventilatory support (OR: 1.51; IC95% 1.19;1.90) and invasive ventilation (OR: 2.05; IC95% 1.37;3.08). On the other hand, vaccination was associated with advanced maternal age (OR: 0.60; IC95% 0.48;0.76), presence of comorbidities (OR: 0.57; IC95% 0.45;0.72) and loss of taste (OR: 0.63; IC95% 0.48;0.82). Conclusions Demographic, ethnic-racial and clinical characteristics were associated with the vaccination status of pregnant and postpartum women with SARS by SARS-CoV-2 in Brazil. Vaccination against Covid-19 in the obstetric population has already shown positive results in the evolution of severe cases, which reiterates its importance. It is essential that health services advance vaccination against Covid-19 in the obstetric population, especially adolescentes and non-white women.
Pacientes oncológicos possuem riscos mais elevados para o desenvolvimento da doença por COVID-19 em sua forma mais severa. Objetivo: analisar a mortalidade por câncer de mama associada a COVID-19 em mulheres brasileiras. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo. Os dados foram coletados no site do Open Data SUS, no período de janeiro a agosto de 2020. Utilizou-se estatística descritiva para análise dos dados. Resultados: o câncer de mama associado ao COVID-19 causou 69 óbitos nesse período, as idades que tiveram maior número de óbitos foram nos intervalos de idade 45-49 (14.5%), 60-64 (14.5%) e 65-69 anos (14.5%). Sobre a raça, (56,52%) eram brancos, seguida da cor parda (31,88%). Apenas (31,88%) apresentaram 8 anos ou mais de estudos e (49.27%) eram casadas. Em relação a causa básica da morte, o CID B34.2 (Infecção pelo Coronavírus de localização não especificada) se apresentou em maior número, com uma frequência de 52 (75.36%) e o CID C50.9 (Neoplasia maligna de mama, não especificada) teve uma frequência de 17 (24.64%). A cidade com maior número de óbitos por câncer de mama associada a COVID-19 no qual atingiu (20,29%) dos casos foi o Rio de Janeiro (RJ), seguida pela cidade de São Bernardo do Campo (SP) com (7.25%). Conclusão: O aumento da mortalidade por câncer de mama no período da pandemia do COVID-19 no Brasil pode estar atribuído à imunossupressão dessas mulheres e as medidas de enfrentamento ao COVID-19, no qual reduziu a procura por cuidados de saúde, acesso e disponibilidade de serviços de diagnóstico.
O plano de parto reúne elementos que dizem respeito aos direitos garantidos a todas as mulheres. O objetivo do estudo foi compreender o impacto da construção e execução do plano de parto na vida das gestantes atendidas no serviço público de saúde. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo realizado no período de agosto de 2021 a julho de 2022 em Maringá-PR. Apresenta a questão norteadora: "Como você conhece o plano de parto e como você elaborou o seu plano” e demonstrou que os serviços ainda não oferecem uma assistência de qualidade, a falta de comunicação entre o serviço e as gestantes acabam influenciando e forma negativa na assistência.
Objetivo: Analisar os fatores que permeiam o processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes em crianças e adolescentes. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, retrospectiva acerca da doação de órgãos e tecidos para transplantes em crianças e adolescentes que foram a óbito no estado do Paraná, Sul do Brasil, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2015. Resultados: Foram analisados relatórios de 302 crianças e adolescentes, sendo 216 (71,6%) óbitos por morte encefálica e 86 (28,4%), por parada cardiorrespiratória. A causa de óbito mais frequente entre os não doadores de órgãos em crianças e adolescentes foi a neurológica 139 (89,6%) destes, 81 (53,3%) foram causadas por traumatismo crânio encefálico. Foram empregadas a estatística descritiva e tabelas de contingência utilizando teste qui-quadrado ou teste exato de Fisher. Conclusão: A recusa familiar foi responsável por grande parte das não doações de órgãos de tecidos para transplantes e esteve ligada a motivos religiosos e à não compreensão do diagnóstico de morte encefálica.
Background: This study aimed to analyze maternal risk factors associated with negative outcomes of COVID-19 and association with socioeconomic indicators in Brazil. Methods: A cross-sectional study, with data from the Influenza Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Flu) of pregnant women with COVID-19 and cases of hospitalization and death. For the analysis of risk factors and outcomes, the multiple logistic regression method was used. Results: Pregnant women who had some risk factor represented 47.04%. The chance of death was 2.48 times greater when there was a risk factor, 1.55 for ICU admission and 1.43 for use of ventilatory support. The percentage of cure was 79.64%, 15.46% without any negative outcome, 4.65% death and 0.26% death from other causes. Pregnant women who did not take the vaccine represented 30.08%, 16.74% took it and 53.18% were not specified. The variables HDI, illiteracy, per capita income and urbanization did not influence the cases of COVID-19. Conclusions: Factors such as age, obesity, asthma and pregnancy were responsible for the increase in hospitalizations, respiratory complications and death. Vaccination reduced the risk of negative outcomes by 50%. There were no correlations between socioeconomic indicators and the negative outcomes of COVID-19 in pregnant women.
Caracterizar a mortalidade e testar critérios definidores de near miss neonatal em Unidade de Terapia Intensiva. Estudo observacional, transversal e retrospectivo, realizado por meio de análise de prontuário de recém-nascidos em um Hospital Universitário de Alta e Média Complexidade em um município do Noroeste do Paraná, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2016. Foram incluídos recém-nascidos com peso acima de 500 gramas e idade gestacional superior a 22 semanas e excluídos. As variáveis near miss neonatal foram utilizadas, adaptadas de quatro fontes, sendo duas pesquisas desenvolvidas no Brasil e uma internacional e os critérios do Ministério da Saúde do Brasil. Foi realizada análise de regressão bivariada para verificar associação com óbito neonatal. Foram estudados 272 recém-nascidos, sendo que dez deles morreram nos primeiros seis dias completos de vida e três deles no período neonatal tardio. Nenhuma variável apresentou associação estatisticamente significativa com óbito, tanto no período neonatal quanto tardio. A prematuridade e o uso do oxigênio apresentaram maior risco de óbito neonatal. Em nossa amostra, não foi encontrada nenhuma associação das variáveis indicadoras pragmáticas near miss, com óbito neonatal.
The aim of the present study was to analyze maternal near miss as a predictor of the Nursing Diagnoses of critically ill newborns admitted to intensive care. This cross-sectional, retrospective study was carried out by analyzing the medical records of mothers and their newborns born in a University Hospital and admitted to the Neonatal Intensive Care Unit in the period from January 2007 to December 2016. Newborn infants weighing less than 500 grams and with gestational age less than 22 weeks were excluded. Initially, mothers presenting maternal near miss criteria were identified. Subsequently, the newborns’ diagnoses were surveyed by screening their medical records for possible diagnostic indicators, carried out through the identification of defining characteristics and related or risk factors according to the Taxonomy of the North American Nursing Diagnosis Association (NANDA-I). Data referring to 47 diagnoses of 272 children were collected. A logistic regression model was used to assess whether the diagnosis of maternal near miss, present in 28 mothers, predicted each of the children’s diagnoses. The results suggest that the diagnosis of maternal near miss acts as a predictor of 12 diagnoses in newborns: Impaired Skin Integrity, Risk for Disproportionate Growth, Risk of Developmental Delay, Risk of Thermal Injury, Risk of Vascular Trauma, Risk of Infection, Risk of Hypothermia, Risk of Sudden Infant Death, Hypothermia, Risk of Aspiration, Risk of Damaged Oral Mucosa, and Risk of Unstable Blood Glucose.
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