Craniometric analysis plays an important role in anthropology studies and forensics. This paper presents CraMs, an application using a new craniometric approach based on 3D models of the skull. The main objective is to obtain, through a process supervised by anthropologists, the main points of interest used to compute craniometric measurements. The application aids this process by analyzing the skull geometry and automatically providing points of interest. The application also allows for semiautomatic point detection, where the user provides an initial guess that might be refined based on the curvature of the skull, as well as the manual selection of any other points of interest. Moreover, results comparing measurements obtained with CraMs and traditional craniometry methods on eight skulls suggest that the application provides comparable craniometric measurements and lower inter-observer variability. This approach offers advantages such as an easier access to skulls with no risk of bone damage and the possibility of defining new measurements based on morphology or other skull characteristics, which are not possible using traditional methods.

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Nos últimos anos, os estudos de arte rupestre no Brasil têm tido um grande avanço quanto à construção de modelos interpretativos deste tipo de vestígio arqueológico ainda pouco conhecido e explorado. Apesar dos desafios em localizar, registrar e preservá-las ao longo do vasto território brasileiro, um número pequeno, mas devotado, de pesquisadores tem documentado e estudado minuciosamente milhares de pinturas e gravuras rupestres em várias regiões do país por meio de técnicas tradicionais. Apresentamos aqui um estudo de caso realizado no rio Madeira, no estado de Rondônia, no qual conjugamos a metodologia tradicional com novas tecnologias para o registro de gravuras rupestres, o laser scanning terrestre e a fotogrametria de luz estruturada. Essas novas tecnologias proporcionam, entre outras vantagens, precisão, acuidade e rapidez na documentação de gravuras rupestres, assim como de seu entorno paisagístico. Em última instância, o trabalho do arqueólogo é gerar modelos interpretativos do registro arqueológico, baseados em uma documentação o mais fiel possível para que esses modelos possam ser testados e revistos. As tecnologias de modelagem 3D elevam nossa capacidade a um novo patamar metodológico.

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