Generation Sequencing (NGS), ou Sequenciamento de nova Geração são o conjunto de técnicas de Biologia Molecular e Bioinformática utilizadas para obter a sequência de ácidos nucleicos de uma amostra biológica. A utilização dessas técnicas vêm crescendo vertiginosamente desde a sua criação, quinze anos atrás, e se expande por várias áreas da ciência como saúde humana, agricultura e conservação da biodiversidade. Neste artigo mostramos as principais plataformas de NGS utilizadas atualmente e discutimos as principais contribuições da técnica, bem como as perspectivas do NGS para o futuro. Introdução O Sequenciamento de Nova Geração (NGS -sigla em inglês para Next Generation Sequencing ou na tradução "Sequenciamento de Próxima Geração") é o nome dado ao conjunto das mais modernas técnicas para a identificação das sequências de ácidos nucleicos (DNA e RNA) das mais variadas amostras biológicas, tais como plantas, animais e microrganismos [1]. São técnicas que se sobrepuseram ao modelo de Sanger [2] após o Projeto Genoma Humano e que surgiram da necessidade de se produzir sequenciamentos mais rápidos, econômicos e de qualidade [3]. O primeiro sequenciador de nova geração, o 454, lançado em 2005 (veja abaixo mais informações), já era capaz de sequenciar com uma capacidade 50x maior que o principal sequenciador de Sanger disponível na época e causou um certo alvoroço na comunidade científica [3,4]. Num primeiro momento as técnicas foram criticadas principalmente por produzirem sequências pequenas, entre 50 e 300 pares de bases, enquanto o método de Sanger produzia fragmentos na casa dos 750 pb [3], mas o tempo mostrou que a técnica tinha muito potencial a entregar. Já nos primeiros trabalhos se sobressaíram características como o grande número de sequências produzidas, a quantidade de reações que podiam ser paralelizadas e a
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