Introducción: en las últimas décadas se han producido cambios en el patrón de comportamiento humano, dando como resultado que la población se mueva menos y permanezca más tiempo sentada. La práctica de actividad física (AF) ofrece beneficios para la salud pero no puede compensar el tiempo empleado en hábitos de comportamiento sedentario. Objetivo: evaluar la AF, el comportamiento sedentario y sus factores asociados en adultos de una institución pública de educación en Espírito Santo (Brasil). Métodos: se analizaron 200 individuos (20-59 años) empleando dos dominios del International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) versión larga, el primero de estos referente a recreación, deporte, ejercicio y AF de ocio; el segundo, evaluando el tiempo que estos permanecen sentados. Resultados: se observó que las personas activas pasan tanto tiempo sentadas como las personas inactivas, y que las personas con edad más avanzada tienen un tiempo de AF menor y más probabilidades de estar inactivas en comparación con las más jóvenes. Aquellos que están más tiempo frente a dispositivos de pantalla tienen mayor probabilidad de pasar más tiempo sentados. Los participantes con mayor escolaridad tuvieron mayores medias de tiempo en posición de sentado y tiempo de pantalla. Conclusión: las personas mayores tienen menos tiempo para realizar AF en comparación con individuos más jóvenes, así como mayor probabilidad de permanecer inactivas. Los individuos considerados activos presentaron el mismo tiempo en posición de sentado que los inactivos.
Objective Evaluate the effectiveness of mHealth strategy on sodium consumption markers. Methods Intervention study carried out with 175 adults (20-59 years), from an educational institution of Vitória, Espírito Santo State. Participants were made aware through posters, oral approach and electronic media. Anthropometric, hemodynamic, socioeconomic, health, and dietary practices data was collected in two stages. After the first assessment, participants were randomized into two groups: Intervention Group and Control Group. The Intervention Group included 21 electronic messages and 3 videos on healthy eating focusing on the goal to reduce sodium intake for 3 months. Behavioral changes were assessed using the Generalized Estimation Equation (p-value <0.05). Results At baseline, no significant differences in socioeconomic, anthropometric and health variables, and eating practices between groups were observed. The stock broth cube was the most used ready processed seasoning. After the intervention, a reduction in the use of stock broth was observed only in the intervention group (β=0.615; p=0.016). In addition, 73% of the intervention group participants reported that the messages were clear, 67% reported that they were useful, and 48% stated they followed the guidelines. Conclusion There was a reduction in the frequency of use of stock broth cubes, demonstrating the potential effect of the m-Health strategy on sodium consumption markers in individuals without a hypertension medical diagnosis.
Objetivo: Descrever o processo de construção e desenvolvimento de ações educativas via mHealth para redução de sódio e realizar avaliação do ponto de vista do receptor. Método: Estudo de intervenção com 155 adultos (20-59 anos) de uma instituição de ensino em Vitória-ES. Os participantes foram contatados por exposição a banner, convite face to face e mídia eletrônica. Após primeira coleta de dados, os participantes foram randomizados em dois grupos: Intervenção (GI) e Controle (GC). Dados socioeconômicos, de saúde e práticas alimentares foram obtidos antes e após a intervenção. Foram elaboradas 21 mensagens e três vídeos focados na redução de sódio, enviadas por aplicativo WhatsApp® ou e-mail, durante três meses. Testes adequados, segundo o delineamento da amostra, foram aplicados utilizando o software SPSS 23, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: Na linha de base, não foram observadas diferenças significativas entre grupos de alocação. Cerca de 70% dos participantes do GI relataram que as mensagens foram úteis, claras e objetivas; 50% relataram que as mensagens ajudaram a realizar escolhas alimentares mais saudáveis e 47% disseram que seguiram as sugestões propostas. Mais de 60% do GI relataram que adotaram hábitos alimentares mais saudáveis, enquanto no GC as respostas foram associadas à prática de “dietas da moda”. Esses resultados mostram a importância da utilização de ações educativas baseadas em conhecimento científico e na adoção de práticas alimentares saudáveis. Conclusão: A maioria dos participantes identificou a estratégia mHealth como de fácil compreensão e útil, bem como foram mais expostos à informação sobre alimentação saudável.
Objetivou-se avaliar mudanças no consumo de bebidas açucaradas e estado nutricional de adultos vinculados a uma instituição federal de ensino localizada em Vitória (ES), após um programa de intervenção. Foram coletadas medidas antropométricas e dados de consumo de bebidas açucaradas de todos os participantes, os quais foram randomizados e alocados em dois grupos, intervenção (ações mHealth) e controle. Posteriormente, foi realizada uma reavaliação. Os desfechos foram avaliados em relação aos grupos e aos momentos inicial e final com auxílio do software SPSS versão 21.0, adotando-se valor de p < 0,05. Foram avaliados 200 indivíduos com média de idade de 33,8±11,3 anos. As médias de circunferência da cintura e índice de massa corporal em cada momento do grupo controle foram estatisticamente diferentes, havendo aumento das medidas. A respeito do consumo de bebidas açucaradas não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em ambos os grupos.
Objetivo: analisar os aspectos metodológicos e as potencialidades do estudo “Impacto da capacitação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em educação alimentar (EA) - Vitória/ES”. Métodos: os ACS de 25 Unidades de Saúde (US) foram convidados e avaliados em Centro de Investigação Cardiovascular. Foram realizadas quatro etapas: Avaliação da saúde e nutrição dos ACS; Estudo qualitativo; Capacitação em EA; Reavaliação. Resultados: foram coletados dados bioquímicos e antropométricos, de consumo alimentar, exames clínicos, eletrólitos urinários e testes físicos. Estudo qualitativo realizado para levantamento da percepção dos ACS sobre o estudo. As US foram randomizadas em dois grupos (intervenção e controle). O grupo intervenção participou de uma capacitação em EA, tendo como base o Guia Alimentar para a População Brasileira. Ao final da capacitação, os ACS foram reavaliados para identificar mudanças nas condições de saúde. Conclusão: este estudo pode contribuir para o planejamento, monitoramento e avaliação de ações específicas na atenção primária.
Resumo Fundamento O comportamento sedentário tem sido associado a diversos fatores de risco cardiometabólicos durante a infância. No entanto, pouco se sabe sobre o impacto do comportamento sedentário na saúde e nos hábitos alimentares de crianças e adolescentes fisicamente ativos. Objetivo Avaliar a associação entre comportamento sedentário e fatores de risco cardiometabólicos e hábitos alimentares em crianças e adolescentes fisicamente ativos. Métodos Esse estudo transversal avaliou 516 crianças e adolescentes (10 a 18 anos; ambos os sexos) fisicamente ativos integrados no projeto social “Estação Conhecimento-Vale”. O comportamento sedentário foi determinado de maneira indireta (questionário), utilizando como ponto de corte o tempo sentado ≥ 3 h/dia. Foram estatisticamente significantes as análises com p-valor < 0,05. Resultados O comportamento sedentário não foi associado ao excesso de peso (odds ratio = 0,72 [intervalo de confiança (IC) de 95%: 0,325-1,389]), hipertrigliceridemia ( odds ratio = 0,63 [IC95%: 0,306-1,297]), HDL colesterol baixo ( odds ratio = 0,57 [IC95%: 0,323-1,019]) e HDL não colesterol alto ( odds ratio = 0,63 [IC95%: 0,283-1,389]). Contudo, crianças e adolescentes que adotavam comportamento sedentário apresentaram maior chance de consumir regularmente alimentos em frente à televisão ( odds ratio =1,96 [IC95%: 1,114-3,456]) e de consumir pelo menos um alimento ultraprocessado por dia ( odds ratio =2,42 [IC95%: 1,381-4,241]). Além disso, apresentaram menor chance de consumir frutas regularmente (OR=0,52 [IC95%: 0,278-0,967]). Conclusão Não houve associação entre comportamento sedentário e fatores de risco cardiometabólicos em crianças e adolescentes fisicamente ativos. Contudo, o comportamento sedentário foi associado a hábitos alimentares inadequados. Dessa forma, podemos sugerir que a prática regular de atividade física pode atenuar os efeitos deletérios do comportamento sedentário nos parâmetros cardiometabólicos de crianças e adolescentes.
Objetivo: Avaliar condições de saúde, cuidados com a saúde e hábitos de vida de agentes comunitários de saúde (ACS) de Vitória, Espírito Santo, Brasil. Métodos: Estudo transversal da linha de base de um estudo de intervenção. Foram realizados exames bioquímicos, antropométricos, hemodinâmicos e entrevistas, entre outubro/2018 e março/2019, em Vitória. Testes estatísticos apropriados, conforme o delineamento da amostra, foram realizados utilizando-se o software SPSS versão 21.0, e adotando-se p<0,05. Resultados: Foram avaliados 262 ACS com idade média de 46,1±9,3 anos. Observaram-se elevados percentuais de pré-diabetes (22,9%), diabetes mellitus (17,2%), hipertensão arterial (37,0%), obesidade (39,8%), hipercolesterolemia (57,3%), hipertrigliceridemia (27,1%), multimorbidade (40,8%), sedentarismo (60,9%) e uso de ansiolíticos/antidepressivos (22,5%). Cerca de 40% dos ACS apresentaram três ou mais morbidades. Conclusão: Foram observados elevados percentuais de doenças crônicas, multimorbidade, sedentarismo e uso de ansiolíticos/antidepressivos em ACS de Vitória
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