RESUMO Foi estudada a viabilidade técnica da utilização de resíduos de granito como matéria prima na fabricação de corpos de prova cerâmicos, com adições dos Produtos da Combustão do Carvão Mineral (PCC’s) como fase reforço. Os materiais utilizados foram granito Asa Branca (RGAB) e os Produtos da Combustão do Carvão mineral (PCC´s), nas concentrações de 0%p, 5%p, 10%p, 15%p, 20%p, 25%p e 30%p de PCC´s. Para a caracterização das matérias primas e das amostras foram utilizadas as técnicas de: Difração de Raios-X, Fluorescência de Raios-X, Microscopia Eletrônica de Varredura. Para a determinação das propriedades mecânicas foram realizados os ensaios de Microdureza Vickers e Resistência à compressão diametral. Foram feitos ensaios de Microscopia óptica e EDS a fim de verificar entre as composições químicas da superfície e do interior das amostras. Foi feito análise estatística dos resultados (análise de variância – ANOVA), através do teste de Tukey, que teve como objetivo comparar se as médias aritméticas obtidas nos testes mecânicos eram estatisticamente significantes. Foi atribuído o número 1, para os pares em que as médias eram estatisticamente diferentes, e o número 0, para parem em que não houve diferença estatística entre as médias. Os resultados obtidos permitem concluir que o uso do rejeito do Granito Asa Branca com a adição de PCC´s para a fabricação de revestimento cerâmico é viável.
Este trabalho analisou as propriedades físicas e mecânicas de peças sinterizadas de rejeito do granito Corumbá, oriundo da indústria de rochas ornamentais, produzidas em diferentes cargas de compactação e patamares de sinterização. Os resíduos foram caracterizados por difração de raios X e fluorescência de raios X. Os corpos de prova foram compactados a 20, 40, 60 e 80 kN e sinterizados nas temperaturas de 1130, 1140, 1150 e 1200 °C. As amostras sinterizadas a 1140 °C apresentaram melhor vitrificação e menor perda de forma, sendo então adotada para realização dos ensaios subsequentes. As peças foram avaliadas quanto à variação volumétrica, porosidade, dureza Rockwell B e compressão diametral. Os resultados obtidos permitiram concluir que não houve variação estatisticamente significativa da dureza e compressão diametral com a variação da pressão de compactação, sendo estas vinculadas exclusivamente à temperatura de sinterização.Palavras-chave: rocha ornamental; rejeito; Granito Corumbá; cerâmica; propriedades físicas e mecânicas. IntroduçãoA indústria das rochas ornamentais tem aumentado vertiginosamente ao longo dos anos. No âmbito mundial, este setor econômico progrediu de 1,8 milhão de toneladas por ano, na década de 1920, para um cenário atual de 145 milhões de toneladas por ano [1].Estima-se que durante o ano de 2020, no Brasil, o setor de rochas ornamentais movimentou cerca de US$ 987,4 milhões e foram produzidas 2,16 milhões de toneladas do produto. Os primeiros meses de 2020 foram marcados por um baixo desempenho motivado pela pandemia de Covid-19, entretanto, no segundo semestre do ano observou-se uma expressiva recuperação [2]. No ano de 2021 o setor de rochas ornamentais soma US$ 1,34 bilhão e foram produzidas 2,40 milhões de toneladas do produto. Quando comparado ao ano de 2020, o faturamento teve aumento de 35,5% e 11,4% para o volume dessas exportações, evidenciando recordes históricos.
A utilização de resíduos como materiais alternativos tem se mostrado uma solução satisfatória de acordo com várias pesquisas realizadas. O conjunto de cinzas leves, pesadas e escórias são denominados produtos da combustão do carvão mineral (PCC’s). Esses resíduos causam impacto ambiental, mas apresentam grande potencial de utilização no setor da construção civil na produção de argamassas e concretos. Apresentam elevado teor de sílica (SiO2), podendo ser utilizados como pozolanas. Esta pesquisa objetivou verificar a viabilidade da utilização dos produtos da combustão do carvão mineral em argamassas de assentamento e revestimento. As matérias-primas foram caracterizadas quanto aos aspectos físicos, químicos e para os PCC’s também foi avaliada sua pozolanicidade. Foram confeccionadas argamassas de referência e com adição de PCC’s nos teores de 10, 20, 30, 40 e 50% como substituto parcial do cimento. Após tempos de cura de 7 e 28 dias, foram feitos teste de resistência à tração na flexão e resistência à compressão. Além disso, as argamassas foram sujeitas a análises de Fluorescência de Raios – X, Microscopia Eletrônica de Varredura, absorção de água, determinação de índice de vazios e massa específica aparente. Os resultados obtidos mostraram-se compatíveis quando comparados com os dados da literatura, demonstrando ser viável a aplicação dos produtos da combustão do carvão mineral na indústria da construção civil.
The use of coal as fuel in various industrial processes such as thermoelectric and steel mills generates relevant amounts of waste or by-products, called coal combustion product (CCP’s). Therefore, viable alternatives for the correct disposal or technological applications of this by-product are studied with or without the addition of reinforcement phases in order to reduce the environmental impacts caused. Among these applications, one possible approach is the use of CCP’s for the manufacture of ceramic tiles, since these residues are chemically similar to several ceramics. Therefore, this work aimed to evaluate some physical and mechanical properties of CCP’s to observe the feasibility of manufacturing ceramic parts for coating from the product of coal combustion. The results confirmed the potential and feasibility of using CCP’s to completely compose the ceramic tiles matrix.
Este trabalho discute o uso de ferramentas pedagógicas que complementam as aulas expositivas de Física para o ensino da ondulatória. Para tanto, foi utilizado o experimento do Tubo de Rubens juntamente com ferramentas computacionais de simulações de ondas sonoras. A metodologia foi aplicada aos alunos da segunda série do ensino médio de uma escola pública do município de Caucaia-CE. O objetivo principal é que o método proporcione a cada aluno, através da participação direta, uma mudança nas estruturas cognitivas. Foram três etapas distintas com dezesseis alunos, em sete aulas de cinqüenta minutos até a conclusão da pesquisa. Na primeira foi realizada uma aula expositiva dos conceitos de ondulatória e aplicado o primeiro teste. Na segunda foi ministrada uma aula teórico-prática sobre Tubo de Rubens e aplicado um segundo teste acerca dos conteúdos. Por fim, no terceiro momento, foram aplicados um questionário motivacional e um avaliativo das aulas ministradas. Foi confirmada a alteração dos subsunçores dos alunos, em particular os subsunçores “ondas”. Pode-se concluir que o uso de experimentos potencializa a interatividade e o aprendizado.
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