RESUMO -A temperatura retal (TR), freqüência respiratória (FR) e temperatura da superfície corporal (TS) foram avaliadas em vacas ½, ¾ e 7 / 8 Holandês-Zebu (HZ) durante dois verões e dois invernos nos períodos da manhã e da tarde no Município de Coronel Pacheco -MG, Brasil. O objetivo nesta pesquisa foi estimar níveis críticos superiores do índice de temperatura e umidade (ITU) para os grupos genéticos pesquisados. As medidas para análise de correlação e de regressão múltipla entre as variáveis foram obtidas de um grupo de 15 vacas em lactação por estação estudada, sendo cinco de cada um dos grupos genéticos ½, ¾ e 7 / 8 HZ. Os resultados obtidos na análise de correlação evidenciaram que a freqüência respiratória (FR) é um indicador de estresse térmico melhor que a temperatura retal (TR ABSTRACT -The objective of this trial was to estimate the upper critical levels of the temperature-humidity index (TUI) measuring morning and afternoon rectal temperature (RT), respiratory rate (RF), and hair coat surface temperature (ST) of ½, ¾ and 7/8Holstein-Zebu (HZ) dairy cows during two consecutive years (two summers and two winters) in Coronel Pacheco, MG, Brazil. Correlation and multiple analysis were determined using data obtained from 15 dairy crossbreed cows/season; five from each genetic group (GG). Results showed that RF was more reliable than RT as an indicator of heat stress based on both correlation and regression analysis. Estimated upper critical values of the TUI were 80, 77, and 75 using RT and 79, 77, and 76 using RF for ½HZ, ¾HZ, and 7/8HZ dairy cows, respectively. When ST was used the estimated upper critical values of the TUI were very similar among the three GG averaging 79. The ½HZ dairy cows were more heat tolerant than those in the 7/8HZ GG while the ¾HZ were intermediate. Key Words: cattle, physiology, confort index IntroduçãoAproximadamente dois terços do território brasileiro estão situados na faixa tropical do planeta, onde predominam temperaturas elevadas, como conseqüência da grande intensidade da radiação solar incidente. Em torno de 64% dos bovinos no mundo são criados nessa região. Não obstante, a produtividade é menor que aquela das regiões temperadas, ocorrendo lentas taxas de crescimento e baixa produção de leite (Baccari Jr., 1990). Entre as causas desse menor rendimento produtivo, inclui-se o baixo valor nutritivo das pastagens, as doenças e parasitas e o estresse por calor (Tizikara, 1985).Esse tipo de estresse provoca redução na produção de leite e na eficiência reprodutiva dos bovinos. Na zona de termoneutralidade, a homeotermia é mantida pelos processos de produção e perda de calor, como radiação, convecção, condução e evaporação. A zona termoneutra para bovinos leiteiros situa-se entre 5 e 25°C (Youlsef, 1985;Roenfeldt, 1998) e depende da idade, da espécie, da raça, do consumo alimentar, da aclimatização, do nível de produção, do isolamento externo (pelame) do animal, entre outros. Ela é limitada pelas temperaturas críti-cas superior e inferior e seu limite superior varia entre 24 ...
Performance, rumen development, and metabolism of male Holstein calves (n=54) were evaluated according to 1 of 3 liquid feeding strategies: 4 L of milk replacer (MR)/d until 60 d old (4 L-60 d), 6L of MR/d until 29 d old and 4 L/d from 30 to 60 d (6L-29 d/4 L-60 d), or 6L of MR/day until 60 d old (60 d-6L). Water and starter were provided ad libitum. Intakes of MR and starter were monitored daily and body weight (BW) weekly. Blood samples for glucose and insulin concentrations and ruminal content samples for volatile fatty acids and ruminal ammonia concentrations were collected at 15, 30, 45, 60, 75, and 90 d of age. Six calves on each treatment were euthanized at 30, 60, and 90 d of age. Empty weights of forestomach and abomasum, papillae length, and mitotic index were measured. Average MR intake/d (expressed as a percent of BW) was greater for calves receiving 6L/d than for those receiving 4 L/d until 30 d of age. Calves on the 6 L-29 d/4 L-60 d had the smallest MR intake from 30 to 60 d old, followed by the 4 L-60 d and 6L-60 d treatments. Starter intake (kg of dry matter/day) did not differ between groups. It increased from 0.065 kg/d in the first month to 0.386 kg/d in the second month, and to 2.065 kg/d after weaning. Weight gain was greater for calves fed more MR in the first month, but no difference was observed during the second month. After weaning, 6L-60 d calves had greater rate of weight gain than others and were heavier at 30, 60, and 90 d of age. Weight of empty forestomachs, ruminal pH, and ammoniac nitrogen concentration were not different among groups. Propionate concentration was lower for 6 L-60 d calves, but acetate and butyrate concentrations were not influenced by MR feeding strategy. Calves fed more MR until d 30 had greater ruminal epithelium mitotic index. The different MR feeding strategies did not influence papillae length or ruminal epithelium thickness. Lesions such as ruminal parakeratosis or hyperkeratosis were not observed. The MR feeding strategy did not affect glucose concentration, but insulin was higher in 6L-60 d calves than in the other groups. Glucose concentration increased with age, whereas insulin decreased until 45 d old, and then started to increase until 90 d. In conclusion, MR feeding strategy did not influence ruminal development. Feeding calves 6 L of MR/d over 60 d resulted in greater rate of weight gain without negative effects on starter intake or forestomach development. The weight advantage that 6L-60 d calves obtained preweaning was maintained until 90 d of age.
-Forty Holstein cows, with previous reproductive problems, empty, at second or more lactations, with an average milk production of 9,200 kg in the previous lactation and a dry period over than 50 days were distruibuted in two groups to evaluate two protocols of milking induction. It was given to group 1, on days one, eight and 21 recombinant bovine somatotropin-bSTr (500 mg); from day two to eight, estradiol cypionate (0.075 mg/kg BW) and medroxi progesterone acetate (0.25 mg/kg BW); from days nine to 15, estradiol cypionate (0.037 mg/kg BW); on day 19, prostaglandin F2α (0.530 mg) and from days 19 to 21, isoflupredone acetate (0.05 mg/kg BW). Group two was given, on days one, eight and 21, bSTr (500 mg), from days 2 to 15, estradiol benzoate (0.071 mg/kg BW), from days two to eight, acetate of medroxi progesterone (0.25 mg/kg BW), day 19, prostaglandin F2α(0.530 mg) and from days 19 to 21 isoflupredone acetate, (0.05 mg/kg BW). Teats and udders of all cows were massaged for five minutes from day 17 to 21.Milking were carried out from the 22 nd day of induction. After beginning of lactation, both groups were given bsTr (500 mg) every 14 days. It was used a complete random design with 20 replicates per treatment and a split-plot scheme.Evaluation of the protocols was carried out by using analyses of variance using Fisher´s test at 5% and production of milking per day using regression analyses. Milking was successfully induced in 85% of the animals. Animals from group 2 showed production mean 21.9 ± 12.9 kg of milk/day which was higher than group 1 mean 18.9 ± 11.5 kg of milk/day. There was no difference for milk composition in either groups. Twenty-nine cows were inseminated and 41.1% became pregnant.Key Words: estradiol benzoate, estradiol cypionate, milk production, somatotropin Indução artificial de lactação em bovinosRESUMO -Quarenta vacas holandesas, com problemas reprodutivos prévios, vazias, de segunda ou mais lactações, com produção média de 9.200 kg na lactação anterior, e período seco superior a 50 dias foram distribuídas em dois grupos para avaliar dois protocolos de indução da lactação. O grupo 1 recebeu nos dias um, oito e 21 somatotropina bovina recombinante -bSTr (500 mg); nos dias dois a oito cipionato de estradiol (0,075 mg/kg PV) e acetato de medroxi progesterona (0,25 mg/kg PV), do dia nove ao 15 cipionato de estradiol (0,037 mg/kg PV); no dia 19 prostaglandina F2α (0,530 mg) e dias 19 a 21 acetato de isoflupredona (0,05 mg/kg PV). O grupo 2 recebeu, nos dias um, oito e 21 bSTr (500 mg), nos dias dois a 15 benzoato de estradiol (0,071 mg/kg PV), do dia dois ao oito acetato de medroxi progesterona (0,25 mg/kg PV), no dia 19 prostaglandina F2α (0,530 mg), e dias 19 a 21 acetato de isoflupredona (0,05 mg/kg PV). Todos os animais tiveram o úbere e tetos massageados do dia 17 a 21 por cinco minutos. As ordenhas foram realizadas a partir do 22 o dia da indução. Após o início da lactação, os dois grupos receberam bSTr (500 mg) a cada 14 dias. Utilizou-se delineamento inteiramente ao acaso, co...
RESUMOAvaliaram-se a incidência, os fatores de risco e o impacto da retenção de placenta tanto no desempenho reprodutivo quanto no produtivo de vacas mestiças leiteiras, considerando-se: ano e época de parição, ordem de lactação, escore de condição corporal (ECC), duração da gestação, tipo de parto e número e sexo dos bezerros. Utilizaram-se primíparas e multíparas, com e sem retenção de placenta, na época de chuva e de seca, para estudar: período de serviço, número de doses de sêmen/concepção e produção de leite em até 305 dias e no pico da lactação. A incidência da retenção foi de 12,8%. Os fatores de risco da retenção de placenta foram: período de chuvas, ordem de lactação segunda, terceira e acima da quarta , ECC abaixo de 3,5 e acima de 4,0 aborto, natimorto, prematuro, parto auxiliado e parto gemelar. Verificou-se aumento de 51,2 e 27,5 dias no período de serviço e aumento de 1,2 e 0,6 no número de doses de sêmen, em multíparas com retenção de placenta que pariram no período de chuva ou seca, respectivamente (P<0,05).Palavras-chave: bovino de leite, período de serviço, produção de leite (Meça et al., 2006). Kelton et al. (1998) caracterizaram a retenção de placenta como falha da expulsão da placenta dentro de 24 horas após o parto. ABSTRACT
Quinze bezerros da raça Holandesa, desaleitados aos 30 dias de idade, foram utilizados para avaliar os efeitos da inclusão de fontes protéicas alternativas, em substituição às proteínas do leite integral, na formulação de sucedâneos do leite. Os animais foram divididos em três grupos: o grupo controle (C) - recebeu leite em pó integral reconstituído; o grupo sucedâneo SL (soro/leite) recebeu 41,6% da proteína bruta (PB) vinda do concentrado protéico de soro (CPS), 23,1% do soro de leite e 35,3% do leite em pó integral; e o grupo sucedâneo S (soro) recebeu 68% da PB vinda do CPS e 32% do soro de leite. O consumo de concentrado, feno, sal mineral e água foi mensurado diariamente, enquanto o ganho de peso foi avaliado semanalmente. Não houve diferença (P>0,05) para o consumo de concentrado, sal mineral e água entre os grupos, nos períodos avaliados. O consumo de feno e o ganho de peso foram inferiores nos animais do grupo S (P<0,05). A substituição de 100% do leite integral por CPS e soro de leite influenciou negativamente o desempenho.
RESUMOO objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade do colostro de vacas mestiças Holandês Zebu e a transferência de imunidade a seus bezerros. Efeitos de ordem de parto, sexo do bezerro, estação do ano e grupo genético foram estudados em vacas distribuídas em quatro grupos genéticos. Amostras de sangue dos bezerros foram coletadas aos três dias de vida. Foi avaliada a concentração de proteína total no soro (PT) por refratometria e espectrofotometria. As amostras de colostro apresentaram alta qualidade, com concentração média de Ig de 78,5mg/mL. Houve adequada transferência de imunidade passiva, com 88,3% dos bezerros com PT acima de 5,5g/dL. Não houve efeito de ordem de parto, sexo do bezerro, estação do ano e grupo genético da vaca na qualidade do colostro e na PT (P>0,05). Vacas F1 produziram, em média, colostro de alta qualidade e houve sucesso na transferência de imunidade passiva.
A taxa de gestação de vacas em lactação e de novilhas confinadas em free stall foi avaliada durante o inverno e o verão, nos anos de 1993, 1994 e 1995. A temperatura ambiente (TA) e a umidade relativa do ar (UR) foram acompanhadas diariamente, durante quatro meses de verão (dezembro a março) e três meses de inverno (junho a agosto). Em cada estação mediram-se semanalmente às 9, 15 e 21h a temperatura retal (TR) e a freqüência respiratória (FR) de 50% das vacas em lactação, sorteadas ao acaso, separadas em quatro grupos de acordo com a produção de leite. A TA e o índice de temperatura e umidade (ITU) médios foram mais elevados (P < 0,05) no verão (25,6ºC e 75,8) do que no inverno (19,0ºC e 65,3), enquanto que a UR média foi a mesma nas duas estações (80,0%). As médias da TR e FR foram sempre mais elevadas no verão e também às 15h, em comparação com às das 9h (39,5ºC e 64,8 mov/min versus 38,9ºC e 44,2 mov/min). A taxa de gestação das vacas em lactação foi menor no verão (45,7%) do que no inverno (71,2%). Entre as novilhas 85,4% ficaram gestantes no verão e 78,3% no inverno (P<0,05).
Avaliaram-se a produção e a composição do leite de vacas da raça Holandesa alimentadas com diferentes proporções de forragem e teores de lipídeos na dieta. Foram utilizadas oito vacas com 58±9 dias em lactação, com produção média de 28±4kg/dia de leite, distribuídas em delineamento quadrado latino 4 x 4 duplo, em arranjo fatorial 2 x 2. Os tratamentos foram dietas com alta forragem e baixo nível de lipídeos, alta forragem e alto nível de lipídeos, baixa forragem e baixo nível de lipídeos e baixa forragem e alto nível de lipídeos. As produções de leite e leite corrigido para 3,5% de gordura não diferiu entre os tratamentos (P>0,05). A redução na proporção de forragem reduziu a produção e a concentração de gordura no leite (P<0,05). O aumento no teor de lipídeos nas dietas reduziu a concentração de sólidos totais e o teor de nitrogênio uréico no leite (P<0,05).
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.