Cymothoa spinipalpa sp. nov. (Isopoda, Cymothoidae) a buccal cavity parasite of the marine fish, Oligoplites saurus, is described on the basis of eight male specimens and one female. The fish hosts were captured in the coastal waters of Natal, Rio Grande do Norte State, Brazil. In the new species, the anterior margin of the cephalon is doubled ventrally over the bases of the antennae. In this respect, it resembles C. recifea Thatcher & Fonseca, 2005. It differs from that species, however, in being much smaller and having basal carinae on the pereopods 4 to 7 that are small and rounded (not large and pointed). Also, pleopods 2-4 lack the folds and pockets that are present in C. recifea. The new species can be distinguished from all known Cymothoa spp. by the mandibular palps which are entirely covered with small spines in adult males. The mancas of the new species resemble those of Cymothoa oestrum since they have elongate antennae but they are wider and have shorter uropods.
No Nordeste do Brasil, os estudos relacionados com os parasitos de peixes marinhos podem ser considerados incipientes diante da grande diversidade ictiológica existente. O presente trabalho registrou a ocorrência de um isópodo parasito na espécie Oligoplites palometa (Cuvier, 1832) (Osteichthyes: Carangidae) habitante das águas costeiras do Rio Grande do Norte, Brasil. Durante o período de maio de 2006 a julho de 2007 foram capturados 78 exemplares de O. palometa. Foi encontrada uma espécie de parasito Cymothoa spinipalpa (Isopoda: Cymothidae) na cavidade bucal dos hospedeiros. Os índices parasitários de C. spinipalpa em O. palometa mostraram uma prevalência de 64,1 %, com intensidade média de 2,02 parasitos por hospedeiro e abundância de 1,29 parasito por peixe amostrado. Não houve correlação entre o número de parasitos e o tamanho dos hospedeiros. A correlação entre o comprimento dos hospedeiros e o comprimento das fêmeas dos parasitos foi significativa. As fêmeas do O. palometa foram mais parasitadas que os machos. O. palometa apresentou uma razoável prevalência parasitária por C. spinipalpa, fixo sobre a língua na cavidade oral do hospedeiro .
Resumo Em estudos cronológicos de processos ocorridos nos últimos 50 mil anos, a datação de carbono 14 é a abordagem mais utilizada em todo o mundo. Para permitir a correta interpretação das idades obtidas, faz-se necessária a calibração dos resultados com base em um robusto banco de dados produzido pela comunidade científica na área de radiocarbono. A calibração objetiva, principalmente, considerar as variações na produção e distribuição do 14 C ao longo do tempo e, no caso do ambiente marinho, corrigir ainda que parcialmente o Efeito de Reservatório Marinho (Marine Reservoir Effect-MRE). De fato, dado que a magnitude do fenômeno aumenta com a profundidade e varia espacialmente em função da dinâmica oceânica, a simples calibração com uma curva marinha global é incapaz de lidar com a real variabilidade do efeito, rendendo resultados não acurados. Desse modo, considera-se também uma correção local, denominada ∆R, com valores disponíveis na literatura para diversas regiões do globo. Assim, no procedimento que é atualmente o padrão adotado em estudos cronológicos, a correção local para o MRE antecede a calibração de uma idade de 14 C marinha com a curva global. Aqui objetivamos elencar os valores de ∆R disponíveis para a costa brasileira, mostrando o impacto causado na calibração das idades de radiocarbono e a importância desse tipo de correção para estudos cronológicos baseados na datação de 14 C de material marinho. Discutimos, finalmente, os problemas causados pela falta ou pelo uso equivocado dessa correção. Palavras-chave: radiocarbono; calibração; amostras marinhas; datação Abstract For chronological studies encompassing periods within the last 50 thousand years, carbon 14 dating is the most used approach. Calibration with a robust data set allows the correct interpretation of obtained ages by considering temporal variations in radiocarbon production and distribution. In the case of marine radiocarbon ages, calibration is also meant to correct for the so-called Marine Reservoir Effect (MRE). Since the magnitude of this phenomenon increases with depth and varies spatially due to ocean dynamics, simple calibration with a global marine curve is incapable of dealing with the real variability of the effect, yielding inaccurate results. Therefore, one must also consider local corrections, termed ∆R, available in the literature for different regions of the globe. Currently, applying local corrections to marine radiocarbon ages prior to calibration with the most recent global marine curve is a standard practice in chronological studies. Here we aim to list available ∆R values for the coast of Brazil, showing their impact on the calibration of radiocarbon ages and the importance of such correction for chronological studies based on the 14 C dating of marine material. Problems arising from the misuse of ∆R values and/or lack of MRE corrections are also discussed.
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