Objectives: To estimate the prevalence of obsessive-compulsive symptoms (OCS) and disorder (OCD) among adolescents and to describe OCD characteristics according to gender. Methods: Participants were selected by cluster sampling at seven high-schools in southern Brazil. In the first stage, 2,323 students were screened for OCS; in the second stage, adolescents scoring o 21 on the OCI-R scale were individually interviewed. OCD diagnosis was established using a semistructured interview (Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School Aged Children: Present and Lifetime Version --K-SADS-PL).Results: The past-month estimated prevalence of OCS was 18.3%, and the point estimated prevalence of OCD, 3.3%. Girls showed higher scores (OCS: 24.8 vs. 14.4%; OCD: 4.9 vs. 1.4%; p , 0.001). Only 9.3% of OCD adolescents had been diagnosed and 6.7% received treatment. The most frequent/severe DY-BOCS dimensions were miscellaneous (86.7%; mean score 6.363.8) and symmetry (85.3%; 5.963.8). Female OCD adolescents predominantly showed depression (p = 0.032), and male adolescents, tic disorders (p = 0.006). Conclusions: OCD is underdiagnosed in adolescents, and few are treated. Future studies should investigate the relationship between OCS and the onset of OCD.
O presente artigo visa apresentar uma revisão da literatura sobre publicações teóricas e empíricas relacionadas ao processo de cyberbullying. Embora existam poucos estudos sobre o tema e haja carência de evidências empíricas na América Latina, o cyberbullying tem sido concebido enquanto uma categoria específica, única e sem precedentes de violência, podendo ser mais abrangente que o fenômeno bullying por ocorrer a qualquer momento e sem um espaço circunscrito e delimitado fisicamente. Os estudos mostram que vítimas de cyberbullying podem estar mais propensas a tentarem suicídio, bem como mais vulneráveis ao desenvolvimento de problemas sociais e emocionais, como a evasão escolar e desempenho acadêmico prejudicado. Além disso, as pesquisas mostram que os envolvidos neste fenômeno apresentam risco aumentado para abuso de substâncias psicoativas e desenvolvimento de sintomas de ansiedade e depressão quando comparados àqueles que não vivenciaram essa forma de agressão entre pares. Assim, aponta-se a importância de um debate atual sobre os aspectos relacionados à prevenção e intervenção em relação ao cyberbullying, envolvendo a família, a escola e também os responsáveis pelo desenvolvimento e execução de políticas públicas.
Resumo Uma alimentação saudável bem como a prática de exercício físico regular, vem sendo preconizada como um tratamento não medicamentoso para Síndrome Metabólica (SM). Aderir a estes hábitos saudáveis demanda uma mudança no estilo de vida que dependerá da percepção do sujeito sobre sua capacidade de se manter realizando o exercício e a dieta, ou seja, sua auto-eficácia. Com o objetivo de avaliar o efeito de um programa interdisciplinar visando a mudança de estilo de vida dos pacientes com SM, utilizamos duas escalas de Auto-Eficácia, uma para Regular Hábitos Alimentares e outra para Regular a Rotina de Exercício Físico. Foram avaliados 58 participantes, com diagnóstico de SM. Destes, 30 mulheres e 28 homens com idade média de 51,75(DP=6,57). Em relação à avaliação da alimentação no início do programa, 56,9% dos participantes avaliaram como saudável e 43,1% como não saudável. A maioria dos voluntários (67,2%) apontou o comportamento alimentar mais difícil de mudar do que o de atividade física (32,8%). Em relação à mudança do estilo de vida, 50,9% tinha como principal objetivo no início do programa mudar a alimentação, quando comparada a atividade física (49,1%). Dos avaliados inicialmente, apenas 36,2% realizavam atividade física regular. Em relação à auto-eficácia, antes e depois do programa, houve diferença significativa tanto para regular hábitos alimentares (p<0,01) quanto para manter uma rotina de exercício físico (p=0,02). Estes resultados remetem a importância de intervenções que objetivem aumentar o nível de auto-eficácia dos indivíduos frente a obstáculos que possam dificultar a adesão a um estilo de vida saudável.
Resumo: O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) confere bolsas de produtividade em pesquisa (PQ) aos profissionais que preenchem determinados critérios. A identificação do perfil dos bolsistas PQ das mais variadas áreas do conhecimento é importante tanto para a elaboração de um mapeamento geral sobre a área como um todo quanto para a elaboração de políticas que visem a incrementar o desenvolvimento científico e tecnológico em subáreas ou locais específicos. O objetivo deste estudo é analisar o perfil dos bolsistas PQ do CNPq atuantes na Psicologia, considerando o triênio concluído em 2014. A amostra foi composta pelos currículos de 338 bolsistas de produtividade que atuam na Psicologia. Os dados obtidos a partir deste levantamento indicaram que seis entre cada 10 bolsistas PQ que atuam na área da Psicologia estão concentradas no estrato 2 e que apenas 10 universidades concentram 56,7% dos pesquisadores contemplados com bolsas PQ. Ainda há uma centralização na região Sudeste, que recebe 55,3% das bolsas e apresenta a maior proporção de bolsas PQ por habitantes do país. Os bolsistas atuam majoritariamente em universidades públicas, principalmente federais, e são em sua maioria mulheres. Além disso, Psicologia Social, Psicologia do Desenvolvimento Humano e Tratamento e Prevenção Psicológica são as áreas de atuação mais recorrentes entre os pesquisadores que recebem bolsas PQ. A identificação de desigualdades regionais, de concentração de bolsas em poucas instituições e de disparidades de gênero, por exemplo, pode contribuir para que algumas questões relativas à distribuição de recursos sejam reavaliadas. Palavras-chave: Produtividade em pesquisa, CNPq, Produção científica, Psicologia.
Objective: To compare adolescents with and without obsessive-compulsive disorder (OCD) with regard to quality of life and to investigate the association between quality of life and clinical characteristics. Methods: Participants were recruited from an epidemiological study conducted at high schools in the city of Porto Alegre, southern Brazil. The sample comprised 75 adolescents with OCD and 150 without the disorder, aged between 14 and 18 years. Participants were assessed using the following instruments: Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School Aged Children --Present and Lifetime Version (K-SADS-PL), Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS), World Health Organization Quality of Life Assessment --Abbreviated Version (WHOQOL-BREF), Beck Anxiety Inventory (BAI), and Beck Depressive Inventory --II (BDI-II). Results: The two groups showed significant differences in relation to depression symptoms, anxiety symptoms, and quality of life (all domains), with a poorer performance among adolescents with OCD when compared to those without the disorder. Stepwise regression analysis revealed a significant association between BDI-II scores and quality of life, in all domains. Conclusions: Our findings suggest that adolescents with OCD, especially those with depression symptoms, have a poorer quality of life when compared with adolescents without OCD.
Este estudo teve como objetivo verifi car a associação entre o envolvimento em bullying, tanto na forma de vítima quanto como agressor, e o repertório de habilidades sociais (HS). A amostra foi composta por 487 adolescentes selecionados de escolas públicas e privadas de um município do interior do Rio Grande do Sul, Brasil. A partir dos resultados, pôde-se verifi car que os escolares envolvidos em comportamentos de bullying tinham menor repertório de HS na maioria dos aspectos relacionados a este construto. Para cada unidade de acréscimo no percentil total de frequência HS, espera-se diminuição de 4,3% na probabilidade de o adolescente ser praticante de bullying. Da mesma forma, para cada unidade de aumento nos percentis de 'frequência de assertividade' e 'frequência de abordagem' afetiva, há um aumento de, respectivamente, 2,0 e 2,6% na probabilidade do escolar praticar o bullying. Portanto, um baixo repertório de HS encontra-se associado ao envolvimento em bullying, tanto como vítima quanto agressor.
Vaccine hesitancy is considered as one of the greatest challenges to control the ongoing coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic. A related challenge is the unwillingness of the general public to pay for vaccination. The objective of this study was to determine willingness-to-pay (WTP) for COVID-19 vaccine among individuals from ten low-middle-income countries (LMICs) in Asia, Africa, and South America. Data were collected using an online questionnaire distributed during February - May 2021 in ten LMICs (Bangladesh, Brazil, Chile, Egypt, India, Iran, Nigeria, Pakistan, Sudan, and Tunisia). The major response variable of in this study was WTP for a COVID-19 vaccine. The assessment of COVID-19 vaccine hesitancy was based on items adopted from the World Health Organization (WHO) Strategic Advisory Group of Experts (SAGE) vaccine hesitancy scale constructs. In this study, 1337 respondents included in the final analysis where the highest number of respondents was from India, while the lowest number was from Egypt. A total of 88.9% (1188/1337) respondents were willing to pay for the COVID-19 vaccination, and 11.1% (149/1337) were not. The average WTP for COVID-19 vaccination was 87.9 US dollars ($), (range: $5-$200). The multivariate model analysis showed that the country, monthly household income, having a history of respiratory disease, the agreement that routine vaccines recommended by health workers are beneficial and having received the flu vaccination within the previous 12 months were strongly associated with the WTP. Based on the country of origin, the highest mean WTP for COVID-19 vaccine was reported in Chile, while the lowest mean WTP for the vaccine was seen among the respondents from Sudan. The availability of free COVID-19 vaccination services appears as a top priority in the LMICs for successful control of the ongoing pandemic. This is particularly important for individuals of a lower socio-economic status. The effects of complacency regarding COVID-19 extends beyond vaccine hesitancy to involve less willingness to pay for COVID-19 vaccine and a lower value of WTP for the vaccine.
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