RESUMO Objetivou-se avaliar consumo, digestibilidade, comportamento ingestivo e produção de leite de vacas F1 Holandês x Zebu alimentadas com dietas contendo casca de banana seca ao sol com ou sem adição de agentes químicos durante o processo de secagem. Utilizou-se dois quadrados latinos 4 x 4, compostos por quatro dietas, quatro animais e quatro períodos experimentais. As dietas foram formuladas para ser isoprotéicas, com relação volumoso:concentrado de 75:25. Os tratamentos consistiram de 20% de inclusão da casca de banana seca com ou sem adição de 2% de calcário ou 2% de óxido de cálcio, em substituição à silagem de sorgo, além da dieta sem casca de banana. Foram utilizadas oito vacas com 80 ± 10 dias de lactação ao início do experimento, que teve duração de 72 dias, divididos em quatro períodos de 18 dias, com 14 dias de adaptação e quatro dias de coleta de amostras e dados. A casca de banana com óxido de cálcio reduziu os tempos de ruminação e mastigação total e o número de bolos ruminados por dia. Todavia, não alterou as eficiências de alimentação e ruminação da MS e FDN. A utilização da casca de banana seca ao sol em 20% da dieta não altera produção de leite, com produção média de 16,88 kg de leite com 3,5% de gordura.dia-1. Entretanto, reduz a digestibilidade da MS e dos nutrientes, podendo limitar o ganho de peso dos animais. A utilização de aditivos na secagem da casca de banana não melhora o consumo e produção de leite.
Efeito da casca de banana na dieta de vacas em lactação sobre as características do leite e do queijo Minas frescal* ResumoObjetivou-se avaliar qualidade do leite e do queijo Minas frescal produzido do leite de vacas alimentadas com inclusão da casca de banana seca ao sol, com ou sem adição de agentes químicos durante o processo de secagem. Foram utilizadas oito vacas F1 Holandês x Zebu, em dois quadrados latinos 4 x 4, com as seguintes dietas experimentais: dieta convencional com silagem de sorgo sem a inclusão da casca de banana (controle); dieta com inclusão da casca de banana seca ao sol em substituição de 20% da silagem de sorgo; dieta com inclusão da casca de banana seca ao sol com 2% de calcário em substituição de 20% da silagem de sorgo; dieta com inclusão da casca de banana seca ao sol com 2% de óxido de cálcio em substituição de 20% da silagem de sorgo. As amostras de leite de cada vaca foram coletadas e analisadas quanto aos teores de gordura, proteína, lactose, cinzas, sólidos totais e extrato seco desengordurado. Após esta etapa, foi realizada a elaboração de queijo Minas frescal, sendo verificados rendimento, textura, acidez titulável, pH, proteína, teor de umidade, gordura, resíduo mineral fixo, extrato seco total e realizado o teste de aceitação pelo consumidor. A composição química do leite e do queijo não apresentou influência das dietas com casca de banana. Entretanto, o rendimento ajustado para produção de queijo foi estatisticamente inferior com as dietas contendo casca de banana tratada com os aditivos químicos. Quanto à aceitação geral dos queijos pelos consumidores, não houve diferenças entre os tratamentos. Desse modo, a utilização de casca de banana seca ao sol sem aditivos químicos em substituição parcial à silagem de sorgo na dieta de vacas em lactação pode ser uma alternativa viável para produção e processamento do leite, mantendo a qualidade do produto.Palavras-Chave: bananicultura, dieta, leite, qualidade, queijo AbstractIt aimed to evaluate the quality of milk and cheese from cows fed inclusion of banana peel dried under the sun, with or without chemical additives during the drying process. We used eight F1 Holstein x Zebu cows in two latin squares 4 x 4 with the following experimental diets: conventional diet with sorghum silage without the inclusion of banana peel (control); diet with the inclusion of dry banana peel in the sun replacing 20% of sorghum silage; diet with the inclusion of dry banana peel in the sun with 2% limestone replacing 20% of sorghum silage; diet with the inclusion of dry banana peel in the sun with 2% calcium oxide replacing 20% of sorghum silage. The milk samples from each cow were collected and analyzed for fat, protein, lactose, ashes, total solids and dry fat extract. After this stage, Minas frescal cheese was elaborated, yield, texture, titratable acidity, pH, protein, moisture content, fat, fixed mineral residue, total dry extract and the consumer acceptance test were performed. The chemical composition of milk and cheese showed no effect of diets wit...
The objective of this study was to evaluate the effects of different concentrate supplementation strategies to lactating F1 Holstein x Zebu cows managed on deferred signal grass pasture on milk yield, composition and body weight gain. Thirty-six F1 Holstein x Zebu cows with average days in milk of 102 ± 10 and body weight of 501 ± 19 kg were allotted to a 4 x 5 completely randomized factorial design, with four feeding strategies and five weeks of evaluation. The treatments consisted of four nutritional strategies: deferred pasture as a source of roughage + 700 grams of protein supplement (PDPI); deferred pasture as a source of roughage + 1,200 grams of protein supplement (PDPII); deferred pasture + 15 kilograms of corn silage (natural basis) + 1,200 grams of protein supplement (PDSP) and corn silage (ad libitum) + 700 grams of protein supplement (CSS). There was no interaction (P = 0.99) between supplementation strategies and test days on milk yield and chemical composition. The mean milk yield of cows managed on PDPI, PDPII and PDSP was 11.50 kg/day (P > 0.05), which was 14.30% lower than that of cows managed on CSS. Fat content (P < 0.01), protein (P < 0.01), lactose (P < 0.01), defatted dry extract (DDE) (P< 0 .01), total solids (P < 0.01) and milk casein (P < 0.01) were affected by different supplementation strategies. F1 Holstein x Zebu cows on deferred Urochloa decumbens cv. Basilisk pasture and supplemented with concentrate maintains milk production at 11.50 kg with normal composition, maintaining satisfactory body weight and condition score.
No abstract
Carrot (Daucus carota) is one of the most important vegetables in the world. Cow urine is a fertilizer available in rural areas and can be used in agriculture. However, there are no indications of the best dose to be used in carrots. The authors aimed with this work to evaluate different concentrations of cow urine in the cultivation of ‘Brasília’ carrots. The treatments consisted of five doses of cow urine (0%, 0.5%, 1.0%, 1.5% and 2.0%) applied during the culture cycle. After 90 days, the agronomic characteristics (weight, length, diameter, productivity, luminosity, chromaticity, and Hue angle) were evaluated. The application of cow urine increased the weight, diameter, and length of ‘Brasilia’ carrots.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.