RESUMO Verificou-se a reprodutibilidade e repetibilidade de um manual de exercícios físicos domiciliares em diferentes níveis de escolaridade em idosas com câncer de mama. Estudo seccional realizado entre agosto e novembro de 2016 no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), região metropolitana de Recife, Pernambuco. Vinte e duas idosas (idade 66.2±3.5 anos) diagnosticadas com câncer de mama em uso de hormonioterapia receberam um manual instrucional composto por 12 exercícios, a serem realizados de forma autônoma e independente em domicílio para melhoria das aptidões físicas. O manual foi entregue na primeira consulta e após seis semanas verificou-se sua reprodutibilidade por meio da avaliação de concordância em “certo” ou “errado” dos movimentos por um profissional de educação física e um fisioterapeuta. Os resultados foram analisados pelo coeficiente kappa de Cohen (k). Verificou-se uma relação interavaliadores de concordância “quase perfeita” (superior a 0,88) entre todos os 12 exercícios. Considerando a execução “certa” dos movimentos, verificou-se que seis exercícios apresentaram concordância interavaliadores com variação entre 68,2% e 90,9%; por outro lado, quando considerada a execução “errada”, observou-se variação entre 54,4% e 68,2%. Além disso, dois exercícios resultaram em 50% para “certo” e “errado”. Quanto ao nível de escolaridade, apenas o exercício 6 apresentou significância estatística (p-valor=0,03). O manual de exercícios físicos domiciliares parece ser reprodutível em idosas com câncer de mama em todos os níveis de escolaridade, para melhorar a aptidão física e promover o autocuidado funcional.
OBJETIVO: Verificar a associação de características sociodemográficas com o nível de sobrecarga (objetiva e subjetiva) e de ansiedade de cuidadores informais de indivíduos com transtorno mental.MÉTODOS: Estudo transversal, realizado em um centro de atenção psicossocial tipo II, de um município da Região metropolitana do Recife/PE. A. Foi aplicado o questionário Family Burden Interview Scale for Relatives of Psychiatric Patients – BR (FBIS-BR) e o Inventário de Ansiedade de Back (BAI). As análises descritivas e de efeito foram realizadas com o uso do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22, através dos testes de frequência e de Kruskal-Wallis.RESULTADOS: Participaram da pesquisa 13 indivíduos com média de idade de 48,9±15,8 anos. Referente ao nível de sobrecarga objetiva, os cuidadores tiveram média global de 2,45±0,6; quanto à sobrecarga subjetiva, a média global foi de 1,68±0,6. Referente ao nível de ansiedade, 53,9% dos cuidadores foram classificados com níveis moderado ou grave. Houve associação das características sociodemográficas sobre o nível de sobrecarga, foi constatado que o cuidador informal que possui oito anos de estudo possui maior sobrecarga objetiva do que cuidadores analfabetos.CONCLUSÕES: Ser cuidador informal de um indivíduo com transtorno mental acarreta em níveis moderados a altos de ansiedade, além de níveis intermediários de sobrecarga objetiva e subjetiva. Ademais, para aqueles cuidadores que possuem oito anos de estudo, a sobrecarga objetiva é maior do que cuidadores analfabetos.
Objetivo: Este estudo verificou o nível de atividade física entre usuários de substâncias psicoativas. Método: Estudo transversal, realizado nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas do município de Recife (Brasil). Participaram 160 indivíduos com idade 44.09±12.46 anos. Os participantes foram entrevistados por meio do questionário Global physical active questionnaire. Foi aplicado o teste Qui-quadrado de independência para verificar associação entre nível de atividade física e tipo de substância psicoativa utilizada, nível de instrução, raça/cor, sexo e tipo de moradia sendo aceito um p<0.05 como significativo. Resultados: Os resultados mostraram que 51.9% dos usuários de substâncias psicoativas são fisicamente inativos. Houve associação nos domínios raça/cor da pele (p=0.039) e nível de instrução (p=0.002) com relação ao nível de atividade física. Conclusão: A partir destes dados será possível estabelecer os grupos que necessitam de maior apoio para promover estímulo à prática de exercício físico.
Este estudo visa analisar o efeito do futebol recreativo sobre a funcionalidade e as funções executivas dos idosos. Foram selecionados 15 idosos com 6,7 ± 3.4 anos e índice de massa corporal 26,7 ± 3,7 kg/m2. Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo intervenção (GI) e grupo controle (GC), o GI realizou a prática do futebol recreativo duas vezes por semana em 12 semanas. Antes e depois do período de intervenção, avaliações de funções executivas (flexibilidade mental, memória de trabalho e tomada de decisão) foram realizadas pelos testes Span de dígitos, teste trilhas e Iowa Gambling Task e avaliação da funcionalidade pelo Senior Battery Fitness Test. Para a comparação dos grupos, foi utilizada a Anova two way de medidas repetidas com o post-hoc de Bonferroni. O nível de significância foi p≤0,05. Após 12 semanas de intervenção, houve uma diferença significativa entre os grupos na agilidade/equilíbrio dinâmico no GI (p = 0,050) e intragrupo na flexibilidade dos membros inferiores no GC (p=0,013). Apesar de promover melhorias em cinco componentes da aptidão física, a prática do futebol recreativo em idosos modificou-se significativamente apenas no equilíbrio/agilidade dinâmica, não mostrando efeito sobre as funções executivas.
Introdução: A realização de exercícios físicos domiciliares é umametodologia segura e eficiente. Entretanto, poucos estudos abordamidosas com câncer de mama mastectomizadas. Objetivo: Verificaro impacto de 12 semanas de um programa de exercícios físicosdomiciliares na amplitude de movimento do ombro de idosas sobreviventes de câncer de mama em tratamento. Métodos: Ensaio clínico randomizado, com idosas mastectomizadas (n=33), 18 idosas para Grupo Controle e 15 para o Grupo Intervenção, realizado de abril anovembro de 2015. Foi ofertado ao Grupo Intervenção um manualde exercícios físicos e DVD previamente desenvolvido. Para o estudo,foram analisados os dados referentes ao teste “Alcançar as Costas”da bateria Senior Fitness Test. As idosas foram avaliadas no inícioda pesquisa e ao término da 12ª semana. Foi realizada análise estatísticadescritiva através do programa estatístico STATA versão 12,com nível de significância de <0,05. Resultados: Após 12 semanas,foram observadas melhora significativa da flexibilidade no grupo deexercícios físicos domiciliares, de acordo com o teste “Alcançar asCostas” da Senior Fitness Test, medido em centímetros (-7.93 ± 11.54a 0.533 ± 7.9, p <0,02), e tendência de piora do Grupo Controle (-12.5± 9.16 a -18.33 ± 9.12, p <0,06). Além disso, alterações referentesà classificação da flexibilidade das idosas de acordo com a idadeforam observadas com ganhos para o Grupo Intervenção (p<0.01).Conclusão: A realização de um programa de exercícios físicos domiciliaresparece ser sensível para a melhora da amplitude de movimentode idosas mastectomizadas em tratamento de hormonioterapia.
Objetivo: Verificar as barreiras que influenciam a não realização de atividade física no tempo livre entre usuários de substâncias psicoativas. Método: 144 indivíduos com média de idade de 44.3±12.6 anos foram entrevistados respondendo um questionário que verifica as barreiras para a prática de atividades físicas. Foi aplicado o teste Qui-quadrado de independência aceitando um p<0.05 como significativo. Resultados: Os dados mostraram que há associação entre as sentenças do questionário e o padrão de resposta dos indivíduos [x2(13)=193.88; p≤0.001]. Foi encontrada significância como barreira para prática de atividade física o cansaço físico, falta de companhia, falta de incentivo familiar e acometimento de dores leves ou mal-estar. Por outro lado, a falta de tempo, fator climático, não disponibilidade no ambiente, não disponibilidade de equipamento e falta de habilidade física foram apontados, significativamente, como não serem barreiras para a prática de atividade física em usuários de substâncias psicoativas. Conclusão: A partir destes dados será possível estabelecer estratégias mais efetivas para a promoção da prática de atividade física nesta população.
Objective: To verify the effect of recreational soccer on bone mineral density and sarcopenia in the elderly. Methods: Fourteen elderly people aged 65.9 ± 3.4 years were selected. They were separated into two groups: the intervention group and the control group; the intervention group played recreational soccer for 12 weeks on two days of the week. Assessments were performed for bone mineral density and body muscle mass before and after the intervention. For statistical analysis, the repeated measures ANOVA with Bonferroni’s post hoc test was used. Results: After 12 weeks, there was a significant change in bone mineral density in the region of the total femur (p = 0.020). Analyzing the participants’ sarcopenia, no significant results were found after the intervention period. Conclusion: Playing recreational soccer causes a significant improvement in the total femur and maintains bone regions in the spine, whole body, and femoral neck. Also, it promotes a removal from the threshold for sarcopenia screening in the elderly.
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