The present study evaluated the rickettsial infection among dogs living in the rural and urban areas of Monte Negro, state of Rondônia, western Brazilian Amazon. Canine sera were tested by the indirect immunofluorescence assay (IFA) using six rickettsial antigens: Rickettsia bellii, Rickettsia amblyommii, Rickettsia rhipicephali, Rickettsia rickettsii, Rickettsia parkeri, and Rickettsia felis. While the first three Rickettsia species are known to occur in the study site, the latter three species are known to occur in southeastern Brazil. For each serum, end point titer reacting with each Rickettsia antigen was determined. Serum showing for a Rickettsia species titer at least fourfold higher than that observed for any other Ricketttsia species was considered homologous to the first Rickettsia species or to a very closely related genotype. A total of 164 rural and 153 urban dogs were tested. Overall, 19 (11.6%) and 6 (3.9%) dogs from rural and urban areas, respectively, reacted positively to at least one Rickettsia species. In the rural area, three sera showed titers to R. parkeri at least four-fold higher than any of the other five antigens. These sera were considered to be homologous to R. parkeri or a very closely related genotype. Using the same criteria, two rural sera were considered homologous to R. amblyommii, two other rural sera to R. rhipicephali, and one urban serum to R. parkeri. Because dogs living in the rural area of Monte Negro are commonly infested by the same tick species infesting humans, they indeed serve as sentinels for human rickettsial diseases. Thus, humans living in Monte Negro are likely to be infected by at least three Rickettsia species: R. parkeri, R. amblyommii, and R. rhipicephali. While R. parkeri is a known human pathogen, further studies are required to verify the potential role of R. amblyommii and R. rhipicephali as human pathogens.

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The current study evaluated the prevalence of Ehrlichia canis Donatien and Lestoquard in domestic dogs, Canis familiaris L., and Rhipicephalus sanguineus (Latreille) (Acari: Ixodidae) ticks from different areas of Brazil. In Monte Negro County (state of Rondônia, Brazilian western Amazon), the indirect immunofluorescence assay detected E. canis-reactive antibodies (titer > or = 40) in 58/153 (37.9%) and 40/161 (24.8%) dogs from the urban and rural areas, respectively. These values were significantly different between the two areas. Ticks from a household in the urban area of Monte Negro, and from households in three other localities (162-165 adult ticks per household) in the state of São Paulo (SP) were tested by polymerase chain reaction (PCR) targeting an erlichial dsb gene fragment. The prevalence of infected ticks (given as minimal infection rate) was 2.3, 6.2, and 3.7% for populations 1 (Monte Negro), 2 (Jundiaí, SP), and 3 (São Paulo I, SP), respectively, which were statistically similar. In contrast, no infected tick was detected in population 4 (São Paulo II, SP). DNA sequences were determined for some of the PCR products generated from ticks and dogs from populations 1-3, being all identical to each other and to available sequences of E. canis in GenBank. These results reinforce previous records of E. canis-infecting dogs in Brazil. Natural infection of R. sanguineus ticks by E. canis is reported for the first time in Brazil, where this tick is the commonest species infesting dogs.

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WNV circulation is confirmed by this large scale survey even in the absence of detection of clinical cases.

Foram examinados 176 eqüídeos (15 muares e 161 eqüinos) do município de Monte Negro, Rondônia, Amazônia Ocidental Brasileira, frente a agentes virais e bacterianos. A amostra correspondeu ao total de eqüídeos no município, considerando um nível de confiança de 99%, prevalência esperada de 50% e erro padrão de 10%. As infecções virais foram investigadas pelas provas de Imunodifusão em gel de Agar (Anemia Infecciosa Eqüina - AIE), Inibição da hemaglutinação (Influenza eqüina tipos 1 e 2 IE-1 e 2) e Soroneutralização em cultura celular (Arterite Viral Eqüina - AVE, Herpesvírus Eqüino tipo 1 HVE1, Estomatite Vesicular - EV e Encefalomielite Eqüina do Leste - EEE, do Oeste - WEE e Venezuela - VEE). Para o diagnóstico da leptospirose, foi utilizada a prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM); para o diagnóstico da brucelose, o teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) foi utilizado como teste de triagem e as provas de Soroaglutinação Lenta em Tubos (SLT) e 2-mercaptoetanol como testes diagnósticos. Foram constatados 9,6% dos eqüídeos reativos para AIE, 22,7% para HVE1, 19,9% para IE-1, 42,0% para IE-2, 21,0% para EEE, 11,3% para VEE, 3,4% para Brucella spp. e 91,4% para Leptospira spp. Os sorovares de leptospira mais freqüentes foram Bratislava (10,5%), Icterohaemorrhagiae (8,7%) e Autumnalis (8,7%) nos eqüinos e Patoc (26,6%) nos muares. Não foram encontrados animais com anticorpos contra AVE, EV e WEE.

Foram testados, pela técnica de soroaglutinação microscópica aplicada à leptospirose, 329 cães provenientes do município de Monte Negro, RO, dos quais 156 eram da área urbana e 173 da área rural. Simultaneamente foi aplicado questionário para verificar a existência de possíveis fatores de risco pela regressão logística. Abordaram-se questões referentes a idade, sexo, dieta, tipo de criação, ambiente, contato com outras espécies e hábito de caça. Foram detectadas reações com títulos >100 em 27,3%, com 90 cães positivos ao agente, das quais 23,7% eram da área (37/156) urbana e 30,6% (53/173), da área rural (P>0,05). Os sorovares predominantes, reatores com títulos mais elevados, foram Autumnalis (22%), Pyrogenes (12%), Canicola (10%) e Shermani (7,5%). Cães com idade acima de 12 meses apresentaram maior ocorrência de anticorpos quando comparados aos cães mais jovens (P<0,05). Dentre os fatores de risco analisados, foram significativos a alimentação (dieta à base de ração comercial - odds ratio: 3,3; intervalo de confiança: 95%: 1,2 - 9,2; P=0,02) e o sexo (macho - odds ratio: 2,3; intervalo de confiança: 95%: 1,3 - 3,9; P=0,003). Ressalta-se a ocorrência de reações para sorovares mantidos na natureza por animais silvestres.