Objective: To relate the food consumption of the previous day and family income of children under 6 months to 2 years of age living in the metropolitan region of Belém, Pará. Methodology: Descriptive-analytical cross-sectional study with application of an online questionnaire via google forms, carried out in the metropolitan region of Belém-Pará, which covers 3 municipalities (Belém, Ananindeua and Marituba). The questions formulated in the food survey were based on food consumption markers from the SISVAN platform. Results: 221 responses from caregivers were obtained. Most declared to receive up to a monthly minimum wage. breast milk was consumed by all children younger than 6 months. In children aged over six months to two years, it was observed that breastfeeding did not occur continuously in children from groups with higher family income, and the ingestion of ultra-processed foods by children with lower incomes was observed. Conclusion: The data demonstrate dietary inadequacy, habits that are configured for the development of chronic non-communicable diseases throughout life. In addition, there is a low consumption of fresh and minimally processed foods, as well as an inadequate introduction of ultra-processed foods, especially in children belonging to families with lower incomes.
Parkinson’s disease (PD) is a neurodegenerative condition that can impact the nutritional status, and such impact seems to be related to the quality of life (QoL). Objective: To evaluate the correlation between anthropometric variables and the QoL of people with Parkinson’s disease (PD). Methods: This is a cross-sectional, descriptive, and analytical study, carried out through the collection of anthropometric data and application of the Parkinson’s Disease Questionnaire PDQ-39. Results: 33 individuals (23 male) diagnosed with PD participated in the research, with a mean age of 58.9 ± 11.6 years. We observed overweight in 45.4% of participants. The perception of QoL showed lower scores for the subjects in the dimensions of body discomfort (75.3 ± 16.6), social support (62.7 ± 15.7), and mobility (61.0 ± 23.6). The correlation between the total QoL score and age (model 1, B = 0.347; CI 0.004–0.902; p = 0.048), which remained statistically significant in the multiple linear regression, regardless of gender (model 2, B = 0.365; CI 0.016–0.937; p = 0.043) and BMI (model 3, B = 0.363; CI 0.006–0.943; p = 0.047), suggests that, in the participants of this study, this relationship does not depend on gender and nutritional status. Conclusion: The perception of QoL was worse in the dimensions of body discomfort, social support, and mobility, worsening with advanced age. Correlations between the worst scores in QoL dimensions and nutritional status were observed. A positive correlation was also identified between age and overall PDQ-39 score, regardless of gender and nutritional status.
Objetivo: o objetivo desta pesquisa foi descrever os hábitos alimentares de crianças menores de 2 anos de idade em 3 munícipios da Região Metropolitana de Belém-Pará-Brasil. Além de, identificar o uso de bicos artificias. Metodologia: Estudo transversal descritivo-analítico com aplicação de questionário on-line via google formulários, realizado em 3 munícipios da Região metropolitana de Belém, Pará. A amostra da pesquisa foi aleatória simples, constituída de responsáveis e/ ou cuidadores (maior de 18 anos), da criança menor de 24 meses, que foram alcançados através do compartilhamento de link por meio da internet. As perguntas formuladas no inquérito foram baseadas nos marcadores de consumo alimentar da plataforma do SISVAN, e acrescidos de perguntas referentes ao uso de bicos artificiais (chupeta e/ou mamadeira) e quanto a oferta de alimentos regionais a criança. As variáveis estudadas foram mensuradas por meio do programa Microsoft Excel, e analisados no programa Bioestat 5.3, para estatística analítica foi utilizado o teste estatístico Kruskal-Wallis. Adotou-se como significância um alfa a 5%. Resultados: A amostra foi constituída de 221 respostas. A maioria dos cuidadores possuíam entre 18 e 30 anos, eram solteiros e tinham apenas um filho, além de possuírem o ensino médio completo, e renda familiar mensal de até um salário-mínimo. Em relação as crianças, apresentou maior frequência o sexo masculino, com idade entre um a dois anos. Constatou-se que todas as crianças de zero a seis meses estavam em aleitamento materno. No entanto, observou-se uma oferta precoce de outros alimentos, além do consumo de ultra processados por crianças de até dois anos. Quanto ao uso de bicos artificiais, houve predominância na faixa etária de crianças entre um a dois. Conclusão: A pesquisa evidenciou práticas alimentares inadequadas nos primeiros anos de vida, demonstrando a importância dos serviços de saúde em conjunto com os profissionais na disseminação de informações sobre amamentação e alimentação. São escassos estudos envolvendo a Região Metropolitana de Belém-Pará-Brasil sobre essa temática.
Introdução: Pessoas vivendo com HIV/AIDS são mais suscetíveis a adquirirem infecções oportunistas, quando seu sistema imunológico está em declínio. Dentre elas, a candidíase oral, a qual afeta mais de 90% destes pacientes. Causada, principalmente, pela Candida albicans. Objetivos: Apresentar os aspectos fisiopatológicos da Candida albicans em pessoas vivendo com HIV/AIDS. Material e Métodos: O estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura utilizando como base de dados livros e artigos científicos publicados no SciELO, LILACS e Medline pesquisando os seguintes descritores de saúde “Candidíase bucal”, “HIV/AIDS” e “Terapia nutricional”. Foram selecionados estudos publicados a partir de 2016. Resultados: A candidíase oral, é uma das infecções oportunistas mais frequentes em pacientes com HIV/AIDS. Contudo, nem sempre está associada à diminuição das células T CD4+ (menos de 500 células/mm3), mas com a carga viral. As implicações nutricionais causadas pela candidíase oral nestes indivíduos são úlceras bucais, dificuldade de mastigação e deglutição, alterações no paladar e olfato. Por conseguinte, diminuição da ingestão de alimentos e perda de peso. Dessa maneira, devido a presença de lesões na boca, o manejo nutricional deve conter alimentos moles, triturados, em pó ou até mesmo Nutrição Parenteral, se necessário. Sempre combinando, alimentação saudável e equilibrada, com o uso dos medicamentos e a prática de atividade física. Com o intuito de, reduzir as alterações e deficiências nutricionais, auxiliar na manutenção da massa corporal, na melhora da imunidade, no alívio dos sintomas e das complicações relacionadas ao HIV/AIDS. Conclusão: Portanto, apesar das infecções oportunistas serem um risco a mais para as PVHA, deve-se considerar também a carga viral destas patologias. Por essa razão, é necessário fortalecer o sistema imunológico do paciente, fornecendo alimentação adequada e equilibrada, como também realizar acompanhamento multiprofissional com nutricionista e cirurgião-dentista.
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