As discriminações pelas chamadas diferenças de gênero são encontradas por toda parte. Neste estudo, será analisado quanto à admissão da mulher em concursos públicos e as atribuições desenvolvidas, especificamente na Polícia Militar do Paraná. Pretende-se responder à questão: quais as peculiaridades encontradas, em análises de editais e documentos referentes ao trabalho da policial militar feminina do Paraná? A metodologia utilizada será a pesquisa bibliográfica sobre o tema, em livros e artigos científicos disponíveis na Internet, e mais pesquisa junto a documentos da Polícia Militar do Paraná (leis e editais públicos), buscando-se mostrar se ainda existe alguma forma de discriminação na admissão da mulher policial no Estado do Paraná, e depois de admitida, se no serviço do dia a dia, ocorre algum tipo de violação de direito relacionado ao gênero feminino. Ao final, serão expostas algumas especificidades referentes ao trabalho desenvolvido pela autora, em seus 23 (vinte e três) anos de serviço policial militar no Paraná.
O crime de assédio sexual foi tipificado na legislação penal brasileira em 2001, criminalizando esta prática abusiva tão comum e banalizada em tempos anteriores. O assédio sexual, infelizmente, é uma prática cultural, que envolve a honra das mulheres, e que muitas vezes não é exposto para outras pessoas, muito menos denunciado como crime. O objetivo do presente estudo foi relatar situações de assédio sexual no ambiente militar, e as consequências destes atos. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e jurisprudencial, com apoio do google acadêmico bem como buscas em sites de jurisprudências sobre o tema. Após estas buscas, houve análise qualitativa dos casos encontrados, e ao final foi apresentado um caso envolvendo um oficial da Polícia Militar do Paraná, cujo julgamento gerou repercussão nacional. Questionou-se: mesmo na atualidade, com inúmeros direitos sendo protegidos legalmente, casos de assédio sexual podem ficar impunes? Existem diferenciações entre assédio sexual no meio militar e assédio sexual em ambiente de trabalho civil? Observadas várias jurisprudências a respeito do tema, concluindo-se que a vítima tem que estar muito forte psicologicamente e ter respaldo da instituição para denunciar casos de assédio sexual, pois haverá certamente revitimização contra ela, bem como outras consequências, devido ao machismo estrutural e relações hierárquicas militares, dificultando punições exemplares.
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