RESUMOEsta pesquisa teve como objeto de estudo as estratégias de avaliação de dor utilizadas por enfermeiros na assistência ao paciente crítico. A dor foi descrita pela American Pain Society como 5° sinal vital, tornando-se imprescindível a utilização de escalas para medição da dor. O objetivo desta pesquisa foi identificar produções online que abordam estratégias utilizadas pelos enfermeiros para avaliação da dor dos pacientes críticos.Trata-se de um estudo bibliométrico, de natureza descritiva. Foram analisados 19 artigos, em maior número publicado em revistas internacionais, dando evidência a "American Journal of Critical Care". Os resultados demonstram que a maior frequência de produções científicas se consolidou em 2011 e 2013 e a escala Critical Care Pain Observation Tool (CPOT) é a de maior utilização pelos enfermeiros para a avaliação da dor em pacientes críticos, incapazes do auto relato e sob ventilação mecânica. Os dados parecem serem incipientes frente à relevância da temática, apresentando lacunas na produção do conhecimento, em especial à aplicação de escalas associadas a intervenção e reaplicação após intervenção de enfermagem. É preciso atender a observância da sistematização da assistência. Identificar a melhor escala de acordo com o perfil dos pacientes, pode ser um bom começo para minimizar a evolução da dor e suas consequências para o paciente crítico, mas intervir e avaliar precisa ser prioritário. INTRODUÇÃOEsta pesquisa teve como objeto de estudo as estratégias de avaliação de dor utilizadas por enfermeiros na assistência ao paciente crítico. A dor é uma das principais causas do sofrimento humano, podendo causar inúmeras incapacidades, comprometimento da qualidade de vida e repercussões psicossociais, econômicas, ganhando proporções importantes nas temáticas de problemas relacionados à saúde pública. Estudos epidemiológicos, nacionais e internacionais evidenciam que aproximadamente 80% da procura das pessoas pelos serviços de saúde são motivadas pela dor (1) . Com base em informações da International Association for the Study of Pain (IASP),a dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, tornando-se algo subjetivo, e que as pessoas a expressam de maneiras diferentes. Desse modo, viu-se a necessidade de criação de um instrumento que utiliza escalas para que se possa mensurar a dor de cada indivíduo de acordo com suas particularidades e proporcionar intervenções seguras, especialmente em ambientes de saúde (2) . No paciente hospitalizado, o controle e alívio da dor são de responsabilidade do profissional de saúde, que muitas vezes, devido à preocupação com os eventos adversos provocados pelos analgésicos, acabam por subtratar os pacientes (3) . Os métodos de controle e de avaliação da dor são amplos e envolvem a aquisição de diversas informações relacionadas ao início da dor, à localização, à intensidade, à duração e à periodicidade dos episódios dolorosos, às qualidades sensoriais e afetivas do paciente e aos fatores que iniciam, aumentam ou diminuem a sua intensi...
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