Oxidative stress has been associated with normal aging and Alzheimer's disease (AD). However, little is known about oxidative stress in mild cognitive impairment (MCI) patients who present a high risk for developing AD. The aim of this study was to investigate plasma production of the lipid peroxidation marker, malonaldehyde (MDA) and to determine, in erythrocytes, the enzymatic antioxidant activity of catalase, glutathione peroxidase (GPx), glutathione reductase (GR), and glutathione S-transferase (GST) in 33 individuals with MCI, 29 with mild probable AD and 26 healthy aged subjects. GR/GPx activity ratio was calculated to better assess antioxidant defenses. The relationship between oxidative stress and cognitive performance was also evaluated by the Mini Mental State Examination (MMSE). AD patients showed higher MDA levels than both MCI and healthy elderly subjects. MCI subjects also exhibited higher MDA levels compared to controls. Catalase and GPx activity were similar in MCI and healthy individuals but higher in AD. GR activity was lower in MCI and AD patients than in healthy aged subjects. Additionally, GR/GPx ratio was higher in healthy aged subjects, intermediate in MCI and lower in AD patients. No differences in GST activity were detected among the groups. MMSE was negatively associated with MDA levels (r = -0.31, p = 0.028) and positively correlated with GR/GPx ratio in AD patients (r = 0.68, p < 0.001). MDA levels were also negatively correlated to GR/GPx ratio (r = -0.31, p = 0.029) in the AD group. These results suggest that high lipid peroxidation and decreased antioxidant defenses may be present early in cognitive disorders.
O tema segurança do paciente ganhou relevância em 1999 após a publicação do relatório “Errar é humano” que demonstrou que aproximadamente 100 mil pessoas morreram como vítimas de eventos adversos (EAs) em hospitais nos Estados Unidos da América (EUA) a cada ano. Os EAs são incidentes que resultam em dano para o paciente, enquanto que os eventos adversos a medicamentos (EAM) correspondem a qualquer dano ou lesão causado ao paciente pela intervenção da equipe de saúde relacionada a um medicamento. Isso inclui reações adversas a medicamentos nas quais nenhum erro ocorreu e complicações resultantes de erros de medicação. Já o termo segurança do paciente foi definido como a redução do risco de danos desnecessários associados à assistência em saúde, para um mínimo aceitável. Em uma parceria com a Comissão Conjunta Internacional (Joint Commission International - JCI), a Organização Mundial da Saúde vem incentivando a adoção das Metas Internacionais de Segurança do Paciente. No Brasil, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) em 2013, com o objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. Complementarmente, aprovou alguns protocolos básicos de segurança do paciente. A utilização de protocolos, listas de verificação e checklists como instrumentos para padronização de processos, possibilita a implementação de barreiras de prevenção de ocorrência de EAs e a diminuição de riscos para os pacientes. Com a implantação de práticas assistenciais seguras, busca-se sempre evitar a ocorrência de EAs, principalmente incidentes que resultam em grave dano ao paciente ou morte, tais como: procedimento cirúrgico realizado em local errado; dano grave ao paciente ou morte como resultado de falha na identificação e tratamento de distúrbios metabólicos; dano grave ao paciente ou morte devido a uma falha em se perguntar se o paciente tem alergia conhecida a um medicamento ou devido à administração de um medicamento em que a alergia do paciente foi identificada. Em estudo recente no Brasil, verificou-se uma prevalência de pacientes com eventos adversos graves de 1,9% no Sistema Único de Saúde (SUS) e 1,4% na Saúde Suplementar (SS), com mortalidade 37% e 28,8% respectivamente. Além dos impactos dos EAs sobre a morbidade e mortalidade, temos também o impacto econômico de ocorrência dos eventos adversos para os serviços de saúde. Em estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico observou-se que aproximadamente 15% das atividades e despesas hospitalares são consumidas para o tratamento de sequelas relacionadas a danos causados ao paciente. No Brasil, observou-se resultado semelhante com cerca de 16,2% das despesas hospitalares relacionadas aos eventos adversos gerais (custos estimados de R$ 10,61 bilhões). O objetivo deste estudo é discutir os resultados apresentados na literatura científica sobre a relação entre implantação de protocolos de segurança do paciente e eventos adversos a medicamentos no Brasil. O estudo proposto será realizado por meio de uma revisão de literatura do tipo integrativa, utilizando a bases de dados SCIELO, LILACS, MEDLINE e BDENF. Selecionou-se os seguintes Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): Segurança do paciente; Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos; Brasil. A busca bibliográfica baseou-se na técnica de funil combinando-se diversos descritores e respectivos sinônimos. A sintaxe utilizada para a busca nas bases de dados foi a seguinte: (tw:(("Efeitos colaterais e reações adversas relacionados a medicamentos" OR "Efeitos Adversos" OR "Efeitos Colaterais e Reacoes Adversas Associados a Medicamentos" OR "Efeitos colaterais e reacoes adversas relacionados a medicamentos" OR "Efeitos Colaterais e Reacoes Adversas Relacionados a Drogas" OR "Evento adverso" OR "Eventos adversos" OR "experiencia adversa" OR "experiencias adversas" OR "Reacoes Adversas e Efeitos Colaterais Relacionados a Drogas" OR "Reacoes Adversas e Efeitos Colaterais Relacionados a Medicamentos" OR "Toxicidade de drogas" OR "Toxicidade de farmacos" OR "Toxicidade de medicamentos") AND ("Brasil") AND ("seguranca do paciente"))). Na etapa de identificação, obteve-se um total de 261 publicações para análise. Após remoção das duplicatas, realizou-se a leitura dos títulos e resumos para seleção dos artigos. Os critérios de inclusão foram: a disponibilidade dos resumos nas bases de dados utilizadas; os textos serem artigos científicos originais, estarem nos idiomas português, inglês ou espanhol; estarem adequados ao tema proposto para o trabalho; artigos que citavam no título e/ou resumo as palavras protocolo, checklist, lista de verificação e padronização; artigos que citavam no título e/ou resumo ações para segurança do paciente. Os critérios de exclusão utilizados para a seleção da amostra foram: artigos com data de publicação anterior ao ano de publicação da Portaria n° 529/2013; artigos com período de coleta de dados anterior ao ano de 2013; artigos que retrataram a percepção profissional da cultura e/ou clima de segurança do paciente por serem pesquisas de metodologia qualitativa; artigos não relacionados ao tema proposto; e artigos incompletos. Foram selecionados 23 artigos para leitura completa e extração dos dados. Em análise preliminar da literatura selecionada, pôde-se observar que os temas principais dos artigos discorrem sobre o processo de elaboração, validação e avaliação da adesão à protocolos, listas de padronização e listas de verificação; a identificação de intervenções educativas; mudanças nas práticas assistenciais; e a análise de dados sobre riscos, incidentes e eventos adversos para a implementação de ações de melhorias voltadas para a segurança do paciente.
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