Essa pesquisa teve como objetivo geral analisar a abordagem da história dos conteúdos de matemática apresentada na coleção de livros didáticos de matemática dos anos finais do ensino fundamental intitulada “matemática nos dias de hoje: na medida certa” mais usado no processo de ensino e aprendizagem da rede pública nos distritos da cidade de São Vicente Férrer/PE. Embasamos nossa revisão da literatura em diversos autores, como Brasil (1998), Miguel e Miorim (2011), Lopes e Ferreira (2013), Silveira (2015) e outros salientando a relevância da história da matemática e do livro didático para a construção do conhecimento matemático. Metodologicamente desenvolveu-se uma pesquisa documental com abordagem qualitativa, na qual investigou-se a coleção de livros didáticos intitulado de “matemática nos dias de hoje: na medida certa” dos anos finais do ensino fundamental dos autores Centurión e Jakubovic (2015), aprovado pelo PNLD 2017, 1ª edição- São Paulo, editora Leya, 2015. Os resultados indicaram que os autores da coleção dos livros didáticos se limitam quanto a abordagem da história da matemática. E, quando há sua ocorrência, de acordo com o bloco de conhecimentos propostos por Brasil (1998) o que mais se destaca na abordagem de aspectos históricos é o de números e operações.
Este trabalho tem por objetivo favorecer a aprendizagem significativa de alunos do 6º ano do ensino fundamental quanto ao conceito do ensino de perímetro. Nosso aporte teórico está pautado na teoria da aprendizagem significativa proposta por David Ausubel, na qual tem o intuito de auxiliar o professor a tornar suas aulas mais atrativas, ou seja, menos mecânicas. Além disto, serve como aporte para que professor possa organizar suas aulas e identificar os conhecimentos prévios dos alunos percebendo as lacunas existentes de conhecimentos que os alunos possuem, mediante um conteúdo. Abordamos uma metodologia qualitativa com caráter exploratório. Participaram deste trabalho 32 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública situada no Município de São Vicente Férrer/PE. Neste trabalho, utilizamos uma oficina denominada:, o tangram: aprendendo perímetro por meio de um jogo matemático. Esta vivência foi mediada por meio de dois momentos. A primeira a partir de maneira teórica respaldando-se na explicação do conceito de perímetro. Já no segundo momento nos detemos na explicação das regras do jogo tangram (Modelo Tradicional Chinês), realizando nesta etapa um exercício contemplando seis questões. De acordo com as discussões em sala de aula com os alunos referente ao conceito de perímetro notamos que aconteceu indícios de uma aprendizagem significativa. A princípio apenas 4 alunos de uma turma composta por 32 alunos concebiam conhecimentos prévios quanto ao conceito de perímetro. Desta forma, trabalhamos a oficina para oportunizar uma aprendizagem significativa no conceito de perímetro que por sua vez significa a soma dos contornos das figuras. Diante de nossas análises, podemos verificar que houve avanços de conhecimentos nos 4 alunos que detinham conhecimentos prévios quanto o conceito de perímetro. E, aqueles que não apresentaram definições do conteúdo também evoluíram no que se refere ao estudo do conceito do perímetro. Enfatizamos que o jogo tangram foi utilizado como um material potencialmente significativo no processo de ensino e aprendizagem como meio de facilitar a compreensão e percepção dos alunos frente ao novo conhecimento matemático. Portanto, ressaltamos que a aprendizagem significativa ocorreu o que se refere ao estudo do conceito de perímetro.
<p>The objective of this work is to analyze the level of geometric knowledge of students of the 7th year of Elementary School, through the study of the square, mediated by Van Hiele Theory, which aims to verify the level of geometric knowledge through Of five levels of understanding in a hierarchical way. In addition, it serves as a contribution for the teacher to organize his classes and to identify the existing gaps about the geometric knowledge that the students possess, through a content, especially the one of the flat geometry. We approach a qualitative methodology with a diagnostic character. Participated in this work 26 students of the 7th grade of Elementary School of a public school, located in the municipality of São Vicente Férrer-PE. In this paper, we use two questions from a test. The first question presented a set of polygonal and non-polygonal figures, aiming at the students to identify the squares, from their physical form. The second question had as objective to verify if the students quoted the properties of the squares, exposing a greater knowledge of this geometric figure. According to the protocols presented by the students, the first question - which referred to the identification of the square from its physical form - presented a high success rate. The second question, which related to the properties of the square, presented a low success rate. Before our analysis, we can verify that, in the identification of the squares by means of their physical form, there is no evidence of difficulties by the students, but there is a certain fragility to cite their properties. In general, therefore, we analyze the protocols of the students, according to the levels of understanding of Van Hiele Theory, noting that these correspond to the level of analysis, because they are progressing in the perception of geometric knowledge, especially in the figure of the square</p>
O presente relato tem por objetivo analisar a implementação de uma oficina em uma turma do 6º ano do Ensino Fundamental acerca do conteúdo das figuras geométricas planas, por meio da vivência da excursão intitulada “a matemática está em toda parte” na cidade de Olinda no estado de Pernambuco. Essa viagem foi fruto de uma das atividades propostas pela disciplina Tendências da Educação Matemática no curso de Pós-Graduação em Ensino da Matemática, nível lato sensu, de uma faculdade pertencente à Zona da Mata Norte do estado de Pernambuco. A finalidade pedagógica da excursão foi de explorar a presença da matemática nas diversas situações do cotidiano, sejam nos objetos criados pelos homens ou originados pela natureza. Para fundamentar o presente trabalho adotou-se as ideias de Paviani e Fontana (2009) ao ressaltarem que a oficina pedagógica atende a duas finalidades. A primeira diz respeito a articulação de conceitos, pressupostos e noções com ações concretas, vivenciadas pelo participante ou aprendiz. Já a segunda enfatiza a vivência e execução de tarefas em equipe, isto é, apropriação ou construção coletiva de saberes. Metodologicamente, participaram 20 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da aplicação da oficina, sendo trabalhado o conteúdo das figuras geométricas planas. Conclui-se, portanto, que os alunos ficaram entusiasmados com a possibilidade de aprenderem ou relembrarem os conceitos geométricos/matemáticos por meio de um aporte presentes em seu cotidiano. Portanto essa proposta traz que é relevante os professores de matemática adaptarem suas metodologias de ensino para proporcionar aulas mais gratificantes dessa área de conhecimento.
A presente pesquisa tem por objetivo analisar construções geométricas produzidas por alunos do 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal por meio de um segmento de reta AB utilizando régua e compasso, e a partir delas identificar se os participantes se adequam ao nível da análise mediante a Teoria de Van Hiele. Como aporte teórico utilizou-se o desenvolvimento do pensamento geométrico proposto pelos Van Hiele, em especial os níveis de compreensões que dá suporte para verificação, identificação e enquadramento dos conhecimentos geométricos que cada indivíduo possui mediante um estudo sobre geometria. Em termos metodológicos se trata de uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa no qual participaram 28 alunos pertencentes ao 8º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal situada na cidade de São Vicente Férrer, localizada na Zona da Mata Norte do Estado de Pernambuco. Para coletas de dados se usou um teste contemplando duas questões. A primeira objetivou que os alunos realizassem com o segmento de reta AB e com o auxílio da régua e do compasso um triângulo equilátero. Já a segunda abordou que os alunos construíssem um quadrado com o segmento AB. Por meio dos protocolos analisados, notou-se que os alunos usaram os instrumentos geométricos para responder o teste aplicado. Verificou-se por meio das categorizações que os alunos submetidos ao teste aplicado obtiveram maior índice de acertos na primeira questão, no qual contemplou a construção do triângulo equilátero. Vale ressaltar que não houve erro total do teste, isto é, os alunos que erram a primeira questão, acertam a segunda e assim vice e versa. Desse modo, esses alunos que acertaram parcialmente ao teste se enquadram ao nível de compreensão da análise mediante a Teoria de Van Hiele, pelo menos na figura geométrica construída corretamente em estudo. Portanto, evidenciou-se que esses alunos do 8º ano do ensino fundamental concebem conhecimentos geométricos que correspondem ao nível de compreensão da análise mediante a Teoria de Van Hiele.
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