In this paper we analyze market structure effects on wage in the Brazilian manufacturing sector between 1998 and 2005. Our comprehensive linked employer-employee data has observation at firm and worker data level, as market share, wages and skills. We also control potential endogeneity through a quasi-natural experiment. There are few empirical studies analyzing market structure effects on wages at firm level. As far we know it is the first study in this subject for Brazilian Industrial firms.
JEL classification codes: J31, C23Keywords: wages, skills, market structure, Brazilian manufacturing
ResumoNeste artigo analisamos os efeitos da estrutura de mercado sobre os salários na indústria brasileira de transformação entre 1988 e 2008. A ampla base de dados, com informações conectáveis empregado-empregador, tem observações por firma e por trabalhador. Entre elas, estrutura de mercado, salários e qualificação. Controlamos potencial endogeneidade através de experimento quase natural. Há poucos estudos analisando os efeitos da estrutura de mercado sobre salários por firma. Até onde sabemos, este é o primeiro estudo desta natureza para firmas brasileiras da indústria de transformação.Palavras-Chave salários, qualificação, estrutura de mercado, indústria brasileira de transformação
Este artigo analisa a evolução do emprego formal no Brasil no setor público ao longo de 16 anos e sua distribuição por natureza jurídica, região e escolaridade a partir de microdados da Rais trabalhador. Dos resultados que encontramos ressaltamos i) o aumento sistemático do emprego no executivo municipal, que passa de 26% da totalidade de servidores públicos formalmente empregados em 1996 para 43% em 2012, muito provavelmente refletindo o aumento do número de municípios e as maiores responsabilidades municipais oriundas na Constituição de 1988, ii) a drástica queda da escolaridade baixa, de 34% em 1996 para 9% em 2012, substancial aumento da escolaridade alta, que passa de 21% em 1996 para 44% em 2012, e certa estabilidade da escolaridade média, entre 45% e 50%, e iii) no âmbito regional, leve perda de participação do sudeste e sul e suave aumento das outras regiões. Estes fenônemos mais gerais refletem, cremos, as mundanças instituicionais do Estado brasileiro desde a Carta de 1988, em particular descentralização e modernização - que exige servidores mais qualificados.
Este artigo traz evidência empírica em painel para os efeitos das importações e exportações brasileiras sobre os salários, dada a escolaridade do trabalhador e o perfil tecnológico das transações com o resto do mundo, utilizando informações setoriais da Rais e da Secex para o período 1996 a 2011. Os resultados sugerem que o comércio do Brasil com outras nações afeta negativamente o nível dos salários, independentemente da escolaridade e do perfil tecnológico. Os prêmios salariais indicam que, no geral, as transações com o resto do mundo ampliam a desigualdade salarial entre os mais qualificados e os menos qualificados e pode ser considerada uma fonte endógena de desigualdade salarial.
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