O presente estudo tem origem na prática profissional de pesquisadores que confluem ações de ensino, pesquisa e extensão em fitoterapia através do "Programa Farmácia da Terra" – FARTERRA/UFBA, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia e do Núcleo Estadual de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Estado da Bahia – FITOBAHIA/SESAB (BAHIA, 2009). A partir da avaliação das políticas públicas que contemplam a implantação da fitoterapia e regulamentam sua inserção na assistência farmacêutica pelo SUS, fundamenta-se a apresentação das estratégias desenvolvidas na Bahia para a consolidação da fitoterapia em sua rede de atenção básica. O FARTERRA/ UFBA e o FITOBAHIA/SESAB têm desenvolvido ações voltadas à solução de problemas técnicos e políticos relativos à implantação da fitoterapia no SUS no estado. Buscando sempre a referência nas práticas tradicionais de saúde, a partir das ferramentas utilizadas em etnopesquisa, direciona-se projetos para ações afirmativas nos municípios. As informações levantadas indicam a necessidade de investimento na estruturação operacional e apoio à pesquisa, além de propor a reformulação da relação servidor-usuário SUS.
do Estado. Visa for mar especialistas em saúde coletiva cujo perfil atu almente está voltado, entre outras competências, para a atuação em gestão de Sistemas Locais de Saúde, equipes multiprofissionais e para uma com preensão da visão sistêmica da família.
A Rede Cegonha, operacionalizada pelo Sistema Único de Saúde, busca um novo modelo de atenção ao parto, ao nascimento e à saúde da criança. Este estudo objetiva identificar, por meio da literatura científica, possibilidades de promoção do conhecimento da gestante em relação aos direitos de saúde assegurados pela Rede Cegonha. Trata-se de estudo exploratório, com revisão da literatura publicada entre os anos de 2012 e 2016, em abordagem qualitativa e análise crítica. Indicam-se dois aspectos transversais ao conhecimento da gestante, estratégias de empoderamento, gestão e efetivação de seus direitos. O primeiro, sobre o conhecimento dos direitos pelas gestantes em relação à Rede Cegonha; o segundo, relativo às estratégias gestoras, individuais e coletivas para a promoção desse conhecimento. Levantados entre os direitos mais citados no que diz respeito ao conhecimento das gestantes estão a garantia do pré-natal gratuito e de qualidade e a presença do acompanhante no trabalho de parto, parto e pós-parto que, apesar dos avanços, ainda não possuem ampla efetividade. Quanto à segunda dimensão, relativa às estratégias gestoras, individuais e coletivas para a promoção desse conhecimento, ganha relevância, como ferramenta gestora, os direitos das gestantes discutidos com foco nas políticas públicas brasileiras, a atuação dos gestores na implementação da Rede Cegonha para sua qualificação, a fiscalização dos serviços e a avaliação da assistência.
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