Bactérias dos gêneros Azospirillum e Herbaspirillum são fixadoras de nitrogênio (N) atmosférico e consideradas promotoras do crescimento vegetal. Desta forma, desenvolveu-se o presente trabalho com o objetivo de avaliar o desenvolvimento e a produtividade do milho em resposta à inoculação de A. brasilense e H. seropedicae associada à adubação nitrogenada. O experimento foi conduzido em delineamento experimental de blocos ao acaso em esquema fatorial 4 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos da inoculação de sementes (testemunha, estirpe de A. brasilense - Ab-V5, estirpe de H. seropedicae - SmR1 e combinação Ab-V5 + SmR1) e doses de N (0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1 de N). Foram avaliados: diâmetro basal do colmo, altura de planta, matéria seca de parte aérea e área foliar, nas fases vegetativa e reprodutiva, e produtividade. A adubação nitrogenada favoreceu o desenvolvimento da cultura até a máxima dose estudada. A inoculação combinada das estirpes proporcionou incrementos de 12% na matéria seca de parte aérea e 7% na produtividade em relação à testemunha indicando benefícios da combinação de bactérias diazotróficas que interagem de forma diferenciada com a planta.
Bactérias diazotróficas dos gêneros Azospirillum e Herbaspirillum promovem o crescimento vegetal de gramíneas como milho e trigo, através do aumento da superfície de absorção das raízes, produção de fito-hormônios e fixação biológica de nitrogênio. Objetivou-se neste trabalho, avaliar a germinação de sementes e o desenvolvimento inicial de plântulas de trigo e milho inoculadas com estirpes de A. brasilense e H. seropedicae, através dos testes de germinação e primeira contagem, número de raízes e massa de matéria seca de parte aérea e de raiz. Foram conduzidos dois experimentos, sendo o primeiro com sementes de milho e o segundo com sementes de trigo, em que foram avaliadas três cultivares de trigo (CD150, CD104 e CD108) e três híbridos de milho (30F53, 30R50 e 30F35) inoculados com cinco estirpes de A. brasilense (ABV5, ABV6, HM53, SFO e IC26), uma estirpe de H. seropedicae (SMR1) e com as combinações destas estirpes (SMR1+ABV5, SMR1+ABV6, SMR1+HM53, SMR1+SFO, SMR1+IC26) e o tratamento controle, sem inoculação, formando um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 12 para cada experimento (cultura). A inoculação influencia a germinação de sementes e o desenvolvimento inicial de plântulas de trigo e milho, sendo evidentes os benefícios da inoculação conjunta de estirpes de A. brasilense e H. seropedicae.
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