doi: 10.5216/ree.v15i2.17034 - http://dx.doi.org/10.5216/ree.v15i2.17034. RESUMO O objetivo deste estudo foi verificar a associação da depressão com o estilo de vida em idosos hipertensos atendidos em uma Unidade de Estratégia de Saúde da Família, localizada no Sul de Minas Gerais. Pesquisa quantitativa, analítica, com 102 idosos hipertensos, aos quais se aplicou entrevista para verificar perfil, questões relacionadas à saúde, depressão, atividade física, etilismo e tabagismo, no período de junho a julho/2011. Utilizou-se o Teste Exato Fisher para a realização da análise estatística. Verificou-se que 73 (71,5%) eram mulheres; 28 (27,45%) tinham de 60-65 anos; 44 (43,1%) apresentaram sintomas de depressão; seis (5,9%) foram classificados como sedentários; 25 (24,5%) consomem bebida alcoólica e 14 (13,7%) são tabagistas. Pôde-se concluir que os idosos hipertensos apresentam sintomas depressivos em uma porcentagem superior àquela encontrada na população geral, entretanto não houve diferença estatisticamente significativa ao associar as variáveis relacionadas ao estilo de vida com a depressão. Descritores: Hipertensão; Depressão; Estilo de Vida; Idoso.
Objetivo: Avaliar o nível de estresse da equipe de enfermagem que atua em Terapia Intensiva, em um Hospital Universitário do Sul de Minas Gerais. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, aprovado pelo Comitê de Ética sob o Parecer nº 48/2011, desenvolvido em uma Unidade de Terapia Intensiva.A amostra constituiu-se de 20 profissionais de enfermagem. Para coleta de dados utilizou-se um questionário com questões semi-estruturadas e o Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp. Resultados: Verificou-se que a maioria dos sujeitos encontra-se na faixa etária de 20 a 30 anos (50%). Diante das situações de estresse, notou-se que 55% dos profissionais encontram-se na fase de resistência. A equipe considerou muito desgastante o relacionamento com outras unidades e supervisores (15%), a previsão e reposição de materiais (25%), assistência de enfermagem (10%) e as condições de trabalho (10%). Conclusão: O estudo demonstra que a maioria dos profissionais de enfermagem atuante em terapia intensiva, apresenta sinais e sintomas de estresse, principalmente, na fase de resistência. Palavras chave: Estresse Ocupacional, Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva ABSTRACTObjective: To evaluate the stress level of the nursing team that works in the Intensive Care Unit in a School Hospital in southern Minas Gerais. Materials and Methods: This is a descriptive transversal study with a quantitative approach, approved by the Ethics Committee under the Opinion n. 48/2011, developed in an intensive care unit. The sample was consisted of 20 nurses. For data collection a questionnaire with semi-structured questions andthe Symptoms of Stress Inventory for adults Lipp was used . Results: It has beenfound that most subjects are aged 20 to 30 years (50%). In the face of stressful situations, it was noted that 55% of professionals are at the stage of resistance. The team considered to be very stressful the relationship with other units and supervisors (15%), forecasting and replenishment of materials (25%), nursing care (10%) and working conditions (10%). Conclusion: This study has shown that the majority of nursing professionals who work in intensive care have signs and symptoms of stress, particularly at the stage of resistance. Key words: Occupational Stress, Nursing, Intensive Care Unit
O sono é primordial para o funcionamento do organismo e suas funções vitais, repercutindo de maneira complexa no cotidiano dos indivíduos. A privação do sono e alterações de sua qualidade afetam negativamente diversos âmbitos. Estudantes de medicina são uma classe normalmente acometida por tal privação, visto a carga horária elevada e o estilo de vida fatigante, exibindo consequências na vida acadêmica, profissional e pessoal. Este artigo exibe os impactos da privação do sono frente às adversidades do curso, com consequências na aprendizagem, rendimento e cognição dos estudantes. A revisão integrativa foi desenvolvida através dos métodos em etapas de Identificação dos objetivos; planejamento do protocolo; estratégias de busca nas plataformas MEDLINE, Lilacs, SciELO e Google Acadêmico; incluídos trabalhos com temática na alteração do sono em estudantes de medicina, seu impacto na aprendizagem e/ou empecilhos diretamente relacionados à privação, de até 10 anos de publicação. As mudanças para alcance de uma formação médica de qualidade, enfocada na saúde psíquica e na qualidade de vida do estudante, envolvem tanto a comunidade médica, a esfera cultural e principalmente as instituições de ensino.
In this review, we combined studies that evaluated the relationship between sleep during the pandemic and the increased incidence of mental disorders, primarily anxiety disorders, since outbreaks of infectious diseases are associated with triggering psychological distress and changes in the quality and quantity of sleep. Method: This study used an integrative review to critically and coherently analyze the changes resulting from COVID-19 in sleep and mental health. For this purpose, a review of the last 5 years was carried out in the LILACS, Scielo, and Pubmed databases using the descriptors “sleep”, “sleep disorders”, “anxiety”, “epidemics”, “pandemics” and “COVID-19". Final Considerations: In short, during the pandemic, serious alterations in the biological rhythm, and chronotype of sleep habits of university students, health professionals, and the population in general, with an intense prevalence of anxiety disorder. Thus, this study suggests that the psychological impact of quarantine is broad, substantial, and can be long-lasting. In addition, the need for more research focusing on this theme was evident, to identify the obstacles and consequences of social restriction and thus develop effective strategies that improve the quality and quantity of sleep and the mental health of the population.
Introdução: A insônia familiar fatal (IFF) é uma doença priônica autossômica dominante e neurodegenerativa causada por uma mutação no gene da proteína príon celular (PrPC). O objeivo dessa revisão é identificar as manifestações clínicas iniciais da IFF e sua distribuição geográfica durante a última década. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura incluindo relatos de casos sobre a IFF, publicados no período de 2011 a 2021, indexados na base de dados do PubMed/MEDLINE. Resultados: Foram detectados 49 indivíduos portadores de IFF. Os sintomas iniciais mais comuns foram insônia progressiva (55%), déficits cognitivos (25%), redução ponderal (25%), alterações da marcha (25%) e desorientação (25%). Alguns casos apresentaram sintomas sugestivos de outras hipóteses diagnósticas como tremores (15%) e alterações do humor (10%). Os EUA apresentaram frequência absoluta de 17 pessoas distribuídas em três famílias. A China teve um total de dez afetados por IFF distribuídos em cinco famílias. Brasil, Alemanha e Coreia do Sul apresentaram duas famílias afetadas cada. Porém, quanto ao total de portadores de IFF, Brasil apresentou sete e Coreia do Sul, França e Espanha, três portadores cada. Conclusão: a China e o EUA apresentam as maiores frequências absolutas de IFF, contudo, alguns países europeus, como Espanha e França, possuem uma frequência relativa maior. Apesar de a insônia ser o sintoma inicial mais comum, existem casos nos quais a IFF pode se manifestar inicialmente com sintomas que mimetizam outras patologias neurodegenerativas ou patologias de ordem psicológica, dificultando o diagnóstico.
Introdução: O sono entre os estudantes de medicina tem sido um fator de discussão na comunidade acadêmica, visto que a mudança de vida ao ingressar no ensino superior e o alto nível de cobrança do curso contribuem para prejuízos na qualidade do sono com uma alta incidência de distúrbios, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Objetivo: Avaliar a associação entre o risco da ocorrência da síndrome da apneia obstrutiva do sono e o sexo, o índice de massa corporal (IMC) e a ocorrência de ronco em estudantes do terceiro período do curso de graduação em medicina da Universidade Federal de Alfenas. Metodologia: Fizeram parte da amostra estudantes do curso de medicina que responderam a dois instrumentos de coleta de dados: I) Questionário Sociodemográfico e II) Questionário de Berlim, aplicados pelos pesquisadores no início do terceiro período do curso. Resultados: Observou-se maior frequência de ronco entre os estudantes com alto risco para SAOS em relação aos de baixo risco, porém quando relacionados sexo e IMC com a SAOS não foram encontrados valores estatísticos significativos para classificá-los como fatores preditivos ou não para a ocorrência da síndrome. Conclusão: Apesar de não terem sido encontrados valores estatísticos significativos em relação ao sexo e ao IMC, os estudantes apresentaram distúrbios relacionados ao sono e valores absolutos de ocorrência de risco para SAOS, fatores que podem prejudicá-los no desempenho acadêmico.
Objetivo: Este estudo, pioneiro no Brasil, apresentado à Faculdade de Ciências Médicas (UNICAMP), em caráter dissertativo, transversal descritivo, teve por objetivo relacionar as variáveis: aproveitamento escolar, stress e qualidade do sono em um grupo de adolescentes do ensino médio. Materiais e métodos: amostra de 160 adolescentes, ambos os gêneros, entre 15 a 18 anos, estudantes do ensino médio na cidade de Alfenas, Minas Gerais, Brasil. Para a coleta de dados, utilizou-se dos instrumentos: 1) Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP); 2) Inventário de sintomas de stress para adultos de Lipp (ISSL); 3) Boletins dos alunos, por meio dos quais foram recolhidas as faltas e as notas. Resultados: Dentre os participantes, 65,63% são do gênero feminino. Em se tratando do aproveitamento escolar, observaram-se as médias 0,64 para o grupo feminino (F) e 0,60 para o masculino (M) (p=0,04). Para o número de faltas, têm-se as médias de 28,1 (F) e de 30,3 (M) (p=0,7440). Em relação à sintomatologia de stress, 65,71% (F) e 29,09% (M) foram classificados estressados e 34,29% (F) e 70,91% (M) não apresentaram sintomas de estresse (p< 0,001). Referente à qualidade do sono, observou-se que as mulheres apresentaram pior qualidade, sendo a média 6,0 (F) e de 5,3 (M) (p=0,27); na classificação do sono, 68,57% (F) e 61,82% (M) não dormem bem. Conclusão: O grupo feminino apresentou melhor aproveitamento nas atividades escolares, com notas mais elevadas e maior assiduidade, maior sintomatologia de stress e pior qualidade do sono. Palavras Chave: Qualidade do sono; Estresse; Avaliação escolar. Objective: This dissertational, transversal and descriptive study, presented at the School of Medical Sciences of UNICAMP, aims at establishing a connection between the variables “school learning”, “stress” and “sleep quality” in high school adolescents. Materials and Methods: A sample of 160 high-school students of both genders, aged 15-18 years, in Alfenas, Minas Gerais, Brazil. For data collection, the following tools were used: 1) Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI); 2) Lipp’s Inventory of Stress Symptoms (LISS); 3) Students' grades and attendance records. Results: Among participants, 65.63% were females. The means of 0.64 for the female group (F) and 0.60 for the male group (M) were found for school learning. Regarding non-attendance, the means were 28.1 (F) and 30.3 (M), with p=0,7440. Concerning stress symptoms, 65,71% (F) and 29,09% (M) were classified as stressed, while 34,29% (F) and 70,91% (M) showed no stress symptoms (p < 0.001). Females presented a poorer sleep quality: the means were 6,0 (F) and 5,3 (M), with p = 0.27. The sleep classification revealed that 68,57% (F) and 61,82% (M) are poor sleepers. Conclusion: Females presented a better school learning, with higher grades, higher attendance, more stress symptoms, and poorer sleep quality. Keywords: Sleep quality; Stress; School evaluation
Esta é uma revisão da literatura que tem como objetivo elucidar as alterações do sono em pacientes adultos com depressão, principalmente sem outras comorbidades ou condições especiais, e estabelecer a relação entre distúrbios do sono e depressão, com foco no Transtorno Depressivo Maior. A metodologia envolve uma revisão integrativa da literatura dos últimos 15 anos (2009-2023) nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Pubmed, utilizando as palavras-chave "distúrbios do sono", "depressão" e "adultos". Os resultados mostram um total de 240 artigos, dos quais 26 foram selecionados e 12 foram incluídos na análise. A discussão destaca o interesse recente em estudar as associações entre distúrbios do sono e transtornos depressivos, bem como a natureza global da pesquisa. A relação entre sono e saúde mental, bem como a classificação e relação entre distúrbios do sono, também são discutidos. Os achados indicam que distúrbios do sono são prevalentes em pacientes com depressão, sendo a insônia um fator de risco significativo para o desenvolvimento da depressão. A relação bidirecional entre sono e depressão é destacada, com a depressão afetando o sono e o sono afetando a depressão. A importância de estudar os mecanismos por trás dessa relação é enfatizada, pois pode ajudar os psiquiatras a gerenciar de forma mais eficaz a comorbidade de depressão e distúrbios do sono. O tratamento adequado dos distúrbios do sono também pode desempenhar um papel vital na melhoria do prognóstico e na prevenção da recorrência da depressão.
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