Objetivo: analisar as evidências científicas disponíveis sobre as ações educativas e preventivas de enfermeiros à pessoa submetida ao exame de colonoscopia. Método: trata-se de estudo de revisão integrativa que tem por escopo resumir as pesquisas realizadas, utilizou-se a estratégia PICO, para a construção da questão norteadora: Quais são as evidências disponíveis na literatura sobre as ações educativas e preventivas de enfermagem ao paciente submetido a colonoscopia? Cujos artigos foram filtrados nas bases de dados: LILACS; MedLine; PubMed; SciELO e BDENF. Resultados: foram selecionados sete estudos para compor a revisão, dos quais cinco (n=5) foram publicados na língua inglesa, o que demonstra certa fragilidade e lacuna na publicação nacional em relação à temática. Quanto aos níveis de evidência verificou-se uma disparidade entre os estudos desenvolvidos por enfermeiros estrangeiros e enfermeiros brasileiros, onde a produção nacional acerca do tema ainda está centrada na realização de estudos com evidências mais baixas. Quanto aos estudos internacionais conseguimos identificar a predominância de estudos com maiores níveis de evidência (um estudo com nível I e quatro estudos com nível II). Conclusão: espera-se que os resultados desta revisão venham a contribuir com a reflexão da atuação de enfermeiros nos setores de diagnóstico por imagem, principalmente daqueles que lidam com a videocolonoscopia, a fim de que incorporem, reproduzam e/ou desenvolvam ações educativas, as tecnologias, novas abordagens ao usuário, e principalmente, venha a pôr em evidência a necessidade de discussão científica sobre a ampliação do papel de Enfermeiros na prevenção do câncer colorretal.
As doenças crônicas têm atraído a atenção das políticas públicas no Brasil devido ao seu crescimento significativo no novo perfil epidemiológico brasileiro. Busca-se, então, minimizar esse impacto através do enfrentamento dessas doenças no âmbito da saúde pública com as práticas preventivas e de controle. Entretanto, essas práticas dependerão da parceria entre a pessoa com doença crônica e o profissional de saúde para garantir a adesão ao tratamento/controle. Assim, torna-se inquestionável o levantamento de questões bioéticas, apontando o princípio da autonomia como o principal, uma vez que o profissional tem o dever de intermediar a escolha e a continuidade do tratamento/controle, e não a decisão final. O profissional de saúde necessita considerar todas as particularidades éticas, sociais e culturais para garantir a autonomia da pessoa que convive com doença crônica
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