Sabe-se que as estradas pavimentadas constituem uma minoria da composição da malha rodoviária brasileira atual e dentro dessa parcela, grande parte dessas vias apresentam sérios problemas de desempenho, necessitando de manutenções em períodos de tempos menores que os previstos e consequentemente de maiores gastos. Dessa forma, o dimensionamento correto de uma estrutura de pavimento se justifica. O método de dimensionamento de pavimentos flexíveis utilizado no país desde a década de 1950 foi desenvolvido pelo extinto Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER) e que, segundo diversos autores, constitui-se como um método de caráter generalista e simplificador. Visando, então, implementar uma metodologia mais específica, que levasse em consideração mais parâmetros do solo de análise, foi desenvolvido o dimensionamento de pavimentos pelo método mecanístico, ou também chamado método MeDiNa. O objetivo desse artigo consiste em comparar o Método de Dimensionamento de Pavimentos do antigo DNER e o Método Mecanístico, MeDiNa, analisando suas semelhanças, alterações e aplicações no âmbito rodoviário.
Tendo em vista a preocupação com a sustentabilidade, o presente trabalho teve por objetivo reforçar as propriedades mecânicas do solo de Brasília com a adição de canudos plásticos reciclados. O solo foi coletado no Campus da Universidade Católica de Brasília. Para a devida análise, foram realizados os ensaios de caracterização de solo, compactação, Índice de Suporte Califórnia, compressão simples e cisalhamento direto do solo e misturas de 0,5% e 0,75% de canudos plásticos. As porcentagens de canudos plásticos em 0,5% e 0,75% foram realizadas para os ensaios laboratoriais e para o ensaio de cisalhamento direto afim de aferir um intercepto de coesão e o ângulo de atrito residual. Destaca-se que existe uma porcentagem ótima de material reciclado a ser empregada. Do estudo foi possível concluir que os canudos plásticos aumentam a capacidade de suporte do solo e ângulo de atrito e aumentam a resistência ao cisalhamento da mistura ao longo do plano de cisalhamento e também é possível utilizá-lo como reforço de sub-base em pavimentação de acordo com as especificações de ISC do DNIT.
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