O cenário atual, permeado por desafios devido à pandemia da COVID-19, fez com que as ações extensionistas promovidas por Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras tivessem que se readequar. O objetivo deste estudo é retratar os caminhos percorridos por tais instituições para adaptar ações já existentes e desenvolver novas que atendessem às necessidades encontradas. Esse trabalho caracteriza-se como pesquisa documental, descritiva, qualitativa e quantitativa sobre a extensão acadêmica durante a pandemia da COVID-19. Utilizou-se dados primários, em domínio público, como editais, regulamentos e notícias disponíveis nos websites das instituições, buscando-se responder variáveis pré-estabelecidas. A população (129) abarcou as IES federais e estaduais disponibilizadas no website do e-MEC, sendo a amostra 126. Como parte dos resultados encontrados, 87,5% das IES públicas optaram por continuar as ações de extensão durante 2020, com 87,9% sendo adaptadas e 71,8% com flexibilização das normas. As modalidades extensionistas, tais como projetos (90,3%), programas (75%), cursos (78,2%) e eventos (75%), foram expressivamente realizadas. Todavia, apenas 51% das IES apresentaram prestação de serviços. Ações destinadas ao enfrentamento da COVID-19 envolveram disponibilização de informações (34%), confecção/entrega de materiais destinados a prevenção (12%) e realização de atendimento aos casos (4%). 24% das instituições publicaram edital de extensão com vigência para 2021 com adequações à pandemia, enquanto 38% publicaram edital sem adequações. Conclui-se que a extensão foi adaptada às necessidades desencadeadas pela pandemia da COVID-19 e ações de enfrentamento foram desenvolvidas para amenizar o cenário pandêmico.
Em decorrência do surgimento do Sars-Cov-2, uma infecção viral se alastrou pelo mundo, causando uma pandemia. Houve a necessidade de cumprir medidas de distanciamento social, fazendo com que diversos setores interrompessem suas atividades presenciais. Nessa perspectiva, a rotina acadêmica também foi afetada, gerando a necessidade de adaptações na educação, dessa forma, o ensino remoto foi implementado, após autorização pelo Ministério da Educação, através da Portaria Nº 544/2020. Este estudo objetiva relatar e discutir o ensino remoto nas universidades federais do Brasil. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo e documental sobre as características da oferta do ensino remoto. Foram utilizadas fontes de dados primários, em domínio público. A população foi composta por todas as universidades federais do Brasil, que juntas somam 69 instituições. Enquanto a amostra foi constituída por 65 instituições que ofertam cursos na área da saúde. Das universidades analisadas, 84,6% adotaram o ensino remoto, 12,3% não iniciaram o cronograma e 3,1% não informaram em seu website. As universidades pioneiras na adesão ao ensino remoto localizam-se na região Nordeste (17,7%) e Sudeste (5,5%), o Norte possui o maior número de instituições que não iniciaram o cronograma (44,4%). Não houve suspensão das atividades de pesquisa (93,4%), tampouco da extensão (95,2%). Os desafios enfrentados diante da pandemia de COVID-19 levaram as instituições federais a analisar alternativas de ensino. O ensino remoto foi adotado pela maioria das universidades como uma possibilidade para continuidade da educação no âmbito do ensino, pesquisa e extensão.
Devido à pandemia da COVID-19, o Brasil regulamentou a teleconsulta a fim de realizar atendimentos remotos, eletivos e de rotina, evitando o colapso do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo dessa pesquisa foi investigar a oferta da teleconsulta no SUS e da assistência multiprofissional durante a pandemia nos diversos estados brasileiros. Realizou-se uma revisão da literatura seguido de um estudo documental, descritivo, quantitativo e qualitativo. As coletas dos dados ocorreram a partir de documentos, em domínio público, dispostos em websites oficiais de unidades federativas. Observou-se que 100% dos estados ofertaram atendimento pré-clínico. No que se refere a disponibilização de teleconsulta para todos os cidadãos, a região Centro-Oeste e Sudeste tiveram 100% de oferta em seus estados, o Sul 66,7%, o Norte 57,1% e o Nordeste 44,4%. Foi oferecido teleconsulta com médico em todas as regiões e com cirurgião-dentista apenas na região Nordeste e Sudeste. A disponibilização do programa de Telessaúde ocorreu em 85,2% dos estados. Conclui-se que a teleconsulta no SUS possibilitou o acesso dos cidadãos aos serviços de saúde de forma remota, principalmente durante a pandemia da COVID-19, e a maioria dos estados brasileiros ofertou o Programa Telessaúde.
A pandemia causada pelo novo coronavírus fez surgir a necessidade da adoção de diretrizes de biossegurança para o atendimento odontológico, estabelecendo medidas preventivas para conter a propagação do vírus. O presente estudo tem por objetivo identificar, diferenciar e comparar os protocolos de biossegurança e atendimento odontológico após COVID-19 entre os países integrantes do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), guiando a prática odontológica com segurança e eficácia. Trata-se de um estudo documental, descritivo, qualitativo e quantitativo, no qual foram selecionados decretos e manuais disponibilizados nos sites das entidades reguladoras, acerca dos protocolos de biossegurança aplicados à Odontologia durante a pandemia. Dentre os resultados deste trabalho, foi identificado que todos os países integrantes do BRICS colocaram como obrigatoriedade para as clínicas odontológicas seguir um protocolo de atendimento, tendo como base as entidades reguladoras do próprio país; o Brasil foi o país com maior número de publicações oficiais sobre os cuidados durante o atendimento odontológico, seguido da Rússia e Índia; a China foi o país que apresentou menor número de adequações, tendo em vista que já possuía protocolos bem consolidados em decorrência de outras infecções que assolam o país. Conclui-se que os países que integram o BRICS, através de suas entidades reguladoras, disponibilizaram um protocolo para atendimento após COVID-19, com destaque para o uso do Face Shield, das máscaras N95 e PFF2, bem como, dos jalecos e aventais impermeáveis, principalmente, em procedimentos que geram aerossóis.
Objetivo: revisar a literatura quanto à identificação da condição de saúde bucal dos idosos residentes em instituições de longa permanência. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio de uma estratégia de busca nas seguintes bases: LILACS, MEDLINE, ScienceDirect e Web of Science. A busca foi consolidada através da utilização dos descritores “Oral Health”, “Aged” e “Health of Institutionalized Elderly” com o operador Booleano “AND”. Foram selecionados estudos primários publicados a partir do ano de 2016, em inglês ou português, que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão adotados e abordaram as condições de saúde bucal dos idosos institucionalizados. Resultados: Foram encontrados 17 estudos, sendo: 8 artigos na LILACS, 1 artigo na MEDLINE, 1 artigo na ScienceDirect e 7 artigos na Web of Science. As principais condições de saúde bucal dos idosos institucionalizados foram categorizadas em: Edentulismo; Cárie dentária; Uso e necessidade de prótese dentária; Lesões da mucosa oral; e outras condições. Conclusão: Conclui-se que o edentulismo, a elevada atividade de cárie e a necessidade de próteses dentárias foram as principais condições de saúde bucal encontradas nos idosos institucionalizados, estando, geralmente, estas condições associadas a lesões da mucosa oral e higiene insatisfatória.
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