O objetivo foi analisar e compreender a percepção de usuários de drogas em relação ao processo saúde-doença que permeia seu modo de vida. Estudo qualitativo, realizado com 38 homens em tratamento para o controle do uso de entorpecentes. Os dados foram coletados por entrevistas, que foram transcritas, submetidas à Análise de Conteúdo e problematizadas pela Fenomenologia Heideggeriana. As categorias empíricas emergentes denotaram a influência da família, o impacto da utilização de drogas lícitas e ilícitas e o reconhecimento da doença como traços marcadores do processo saúde-doença. Concluiu-se que, apesar do processo saúde-doença ser um fenômeno complexo em um grupo específico vulnerável, foi possível explorar elementos significativos que carregam em si a concretude do ser-aí em suas vivências. Para os entrevistados, o processo saúde-doença reflete seus modos de vida enquanto ser-aí, ser-com, ser-com-no-mundo, como também influenciado pelas questões familiares e pelo reconhecimento da dependência química como doença causadora de sofrimento psíquico.
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