Para o enfrentamento aos estereótipos de gênero e princípios patriarcais, estruturais, presentes no currículo médico, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de medicina orientam para a abordagem das necessidades de saúde, inclusive a pesquisa relacionada ao gênero. Objetivos: Analisar a evolução na produção científica relacionada a gênero, em três importantes periódicos de educação médica, dos Estados Unidos da América, da Europa e do Brasil, considerando a possiblidade de influência externa na pesquisa científica brasileira. Métodos: Pesquisa bibliográfica apoiada na teoria da neobibliometria, utilizando como indicadores bibliométricos: periódico; ano de publicação; temática; autoria; incidência das temáticas; metodologia. Resultados: semelhanças na abordagem temática entre os periódicos analisados, e atraso na pesquisa e baixo número de pesquisas nacionais originais, evidenciam a possibilidade de colonização da pesquisa e da educação médica brasileira; o protagonismo feminino na autoria é evidente e crescente; a pesquisa nacional deve, com originalidade, criar as condições para a transformação das práticas docentes, e de currículos, considerando a mais ampla visão sobre o papel da universidade, o trabalho médico, e as demandas sociais.
A Diretriz Curricular do Curso de Medicina preconiza que a formação médica deve ser orientada pelas necessidades de saúde dos indivíduos e das populações e deve usar metodologias que privilegiam a participação ativa do aluno na construção do conhecimento e a integração dos conteúdos de ensino, pesquisa, extensão e assistência. O estudo objetivou desenvolver uma atividade de ensino-aprendizagem em uma disciplina de Saúde do Adulto e do Idoso IV (SAI IV), baseada em metodologia ativa, tecnologia educacional e produção de recurso educacional em educação em saúde, na modalidade on-line. Foi realizada uma pesquisa de desenvolvimento, em três etapas: Análise e exploração do problema; Projeto e construção e Avaliação e reflexão. Foi criado um desenho de ensino-aprendizagem (Atividade Prática Virtual) que se desenvolve em um Ambiente Virtual de Aprendizagem, com seis módulos orientadores: Conteúdo, Metodologia ativa, Interação, Autoestudo, Avaliação e Colaboração/Reflexão. A atividade foi inovadora e estimulou os alunos no desenvolvimento ativo de novos conhecimentos, bem como na habilidade de valorizar os saberes que os estudantes trazem de suas experiências. Como resultado ainda, os alunos produziram recursos educacionais, que foram divulgados na mídia, além de provocar o desenvolvimento de projetos subsequentes, como desenvolver um jogo online multiplayer para o ensino de patologias gastrointestinais no curso de medicina.
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