Resumo O objetivo deste artigo é sintetizar artigos que abordam fake news e hesitação vacinal contra a COVID-19 no contexto de saúde pública. Revisão integrativa que incluiu estudos originais indexados nas bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde; Medical Literature Analysis and Retrieval System Online; Scopus; Web of Science e Embase, publicados em qualquer idioma, entre 2019 e 2022. A análise crítica foi realizada na forma descritiva, consoante à pergunta de pesquisa e ao objetivo da revisão. Foram selecionados 11 artigos, com predomínio de estudos transversais. Relacionaram-se ao processo de adesão à vacinação: gênero, idade, estado civil, escolaridade, posicionamento político, religião, confiança em autoridades de saúde, percepção de efeitos colaterais e eficácia das vacinas, entre outros. Hesitação e desinformação são os principais entraves para se alcançar a cobertura vacinal em muitos países. Todos os estudos abordam a relação entre baixa intenção de imunização e uso de mídias sociais como fonte de informação sobre o SARS-CoV-2. É necessário aumentar a confiança na segurança e eficácia das vacinas. A melhor compreensão dos benefícios da vacinação para COVID-19 é imprescindível para combater a hesitação e ampliar a adesão vacinal.
This article aims to synthesize articles addressing fake news and COVID-19 vaccine hesitancy in the context of public health. We conducted an integrative review of articles published in any language between 2019 and 2022 in journals indexed in the following databases: Latin American and the Caribbean Literature on Health Sciences, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Scopus, Web of Science, and Embase. A critical analysis was performed, guided by the research question and objective of the review. Eleven articles were selected, the overwhelming majority of which were cross-sectional studies. The main factors related to vaccine take-up highlighted by the studies were gender, age, education level, political leanings, religion, trust in health authorities, and perceptions of side-effects and vaccine efficacy. The main obstacles to attaining optimal vaccination coverage were vaccine hesitancy and disinformation. All studies addressed the relationship between low vaccination intention and the use of social media as a source of information about SARS-CoV-2. It is necessary to build public trust in vaccine safety and efficacy. Promoting a better understanding of the benefits of COVID-19 vaccination is essential to combat vaccine hesitancy and improve vaccine take-up.
INTRODUÇÃO: endêmica em mais de 125 países, a dengue é uma arbovirose considerada ameaça à saúde pública, haja vista expressiva morbidade em regiões tropicais e subtropicais. Nesse sentido, elevados índices de infecção global, dificuldades no controle de vetores e eficácia limitada da única vacina licenciada contra a dengue traduzem a urgência de novos imunizantes. OBJETIVOS: sintetizar os artigos que abordam os principais desafios para a criação de vacinas contra o vírus da dengue e compreender tal problemática na atualidade. MÉTODOS: trata-se de revisão integrativa, na qual a pesquisa foi realizada em agosto de 2022, a partir das bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online e Scopus, incluindo artigos publicados em inglês, português e espanhol, entre 2017 e 2022. Foram identificadas 31 publicações, sendo realizadas análise crítica e seleção de artigos, consoante à pergunta de pesquisa e ao objetivo desse trabalho. RESULTADOS: foram selecionados cinco artigos, os quais em sua totalidade enfatizam a produção de vacinas contra o vírus da dengue como um dos desafios mais complexos na saúde pública. Ainda que o controle vetorial seja essencial em programas de prevenção, a vacinação constitui estratégia mais eficaz para combater a disseminação atual. Entretanto, a vacina ideal deve conferir proteção equilibrada contra os quatro sorotipos de DENV, além de evitar fatores complicadores, como competição antigênica e Aprimoramento Dependente de Anticorpos. CONCLUSÃO: embora bem estabelecidas as bases da Imunologia e Virologia no contexto da dengue, há entraves importantes a serem superados para o desenvolvimento de vacinas mais completas, eficazes e seguras. Investimento em tecnologia e ampliação dos estudos científicos na área são imprescindíveis para a produção de novos imunizantes, os quais devem ser prioridade no combate à arbovirose.
INTRODUÇÃO: O Brasil foi o último país a abolir a escravidão, as raízes amargas desde esse marco até os tempos atuais, geram barreiras e o adoecimento dessa parte da população. Estudiosos associam essa diferença à discriminação racial. Nesse contexto, a pesquisa acerca do tema poderá contribuir para compreensão da interferência do racismo na saúde psíquica dos negros. OBJETIVO: Abordar os impactos na saúde mental da população negra brasileira, provocados pelo racismo. MÉTODOS: O estudo se baseia em uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida por meio da busca de bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF via BVS sob a utilização dos seguintes descritores “Saúde mental”, “Negros” e “Racismo”, perante a introdução do aplicador booleano “And”. De modo que, os critérios de inclusão correspondem a: produções científicas nos idiomas português e inglês com recorte temporal de 2012 a 2022 e como critérios de exclusão; trabalhos duplicados nas bases de dados, incompletos e indisponíveis na íntegra. RESULTADOS: Posto isso, 5 trabalhos foram escolhidos como mais favoráveis para a realização do estudo e covalentes ao objetivo exposto. Autores abordaram que a discriminação racial aumenta a probabilidade de a população negra desenvolver problemas mentais em relação a outros povos, a depressão, por exemplo, é tida como o principal distúrbio mental associado ao racismo, porém, esse não é facilmente identificado por profissionais e vítimas como sendo o agente causador/determinante da psicopatologia, dificultando o seu processo terapêutico. Dentre as repercussões psicológicas, o estresse crônico é outra manifestação ocasionada pelas experiências discriminatórias recorrentes. CONCLUSÃO: Contudo, a população negra brasileira acumula vivências estressantes e traumáticas em decorrência do racismo, impactando na sua saúde mental e aumentando a probabilidade destes de desenvolver distúrbios psíquicos em relação a outros grupos de raça/cor.
Esse trabalho analisa se a hipótese de transmissão sexual por fluidos, da doença Monkeypox, é verdadeira e se pode ser considerada a prevalente entre as demais formas de transmissão. Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa que consultou as bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo, em Outubro de 2022, comparando artigos publicados entre 2018 e Outubro de 2022. Após as etapas de triagem, foram incluídos 12 artigos. Os principais resultados foram agrupados em duas categorias: a) sugeriram a hipótese da transmissão sexual enquanto via de alta relevância no contato por Monkeypox Vírus (MPXV) e b) demonstrou a prevalência numérica da transmissão sexual nos casos confirmados de MPXV. Sete estudos sugeriram a hipótese da transmissão sexual como via de alta relevância no contato por MPXV, enquanto que cinco trabalhos demonstraram a prevalência numérica da transmissão sexual nos casos confirmados de MPXV. Existe uma associação entre MPXV e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como o HIV, e é pertinente reconhecer a via de transmissão sexual, por fluidos, da varíola dos macacos, como uma das principais vias de contaminação.
INTRODUÇÃO: A sexualidade na terceira idade é um tema ainda bastante negligenciado e permeado de preconceitos, o que acarreta consequências negativas para esta população, visto que, frequentemente, o idoso não tem acesso fácil à informação segura sobre as transformações biopsicossociais na senescência e suas repercussões, desconhecendo, geralmente, os benefícios de se vivenciar plenamente a sexualidade. RELATO DE EXPERIÊNCIA: Assim, a ação “Sexualidade tem prazo de validade? Uma abordagem na terceira idade” ocorreu no dia 25 de novembro de 2020, com o princípio de desmistificar tabus e estigmas sociais acerca da vivência e expressão da sexualidade pelo idoso e fomentar discussão responsável, por meio de abordagem multiprofissional, para a construção de uma nova perspectiva no acolhimento e na promoção de saúde desse grupo. Para tanto, foram utilizados o Instagram e o WhatsApp como ferramentas de divulgação do evento. Nesse contexto, as palestras aconteceram virtualmente, com espaço para debate e elucidação de questionamentos sobre o tema, além da aplicação de questionários antes e depois, para avaliação do impacto. DISCUSSÃO: Diante disso, o compartilhamento de informações sobre o sexo saudável na terceira idade é essencial para vivenciar essa fase da vida com plenitude e segurança, sem crenças limitantes. Ademais, a abordagem sensível influencia diretamente na disseminação do conhecimento e os ambientes que permitem a partilha de experiências mostram-se bastante eficazes no contexto de autocuidado e identificação entre os ouvintes. Conclusão: Isso posto, entende-se que ainda é preciso intensificar esse processo educativo, entretanto cada avanço ressignifica a concepção de saúde entre as pessoas. Nessa perspectiva, a atividade impactou positivamente os participantes, haja vista discutir sobre as principais problemáticas acerca da sexualidade na terceira idade, abordando desde a dificuldade de acesso aos conteúdos de saúde até o processo de vivência e expressão desse envelhecimento, tendo como foco a qualidade de vida e a liberdade sexual.
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