RESUMOO estado de estresse pode se distinguir entre estresse saudável e estresse patológico. O estresse saudável baseia-se no mecanismo de luta ou fuga, contudo o estresse patológico define-se como o excesso de estresse que ocasiona respostas inadequadas, podendo desencadear enfermidades físicas ou psicológicas. Diante disso, objetivou averiguar a prevalência dos sintomas de estresse entre os acadêmicos de medicina da UEPA -Campus VIII. Métodos: estudo descritivo, com delineamento transversal e abordagem quantitativa. Para avaliar os sintomas de estresse entre os acadêmicos utilizou-se o Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp (ISSL). A análise dos dados foi pautada na estatística descritiva e na inferencial, por meio do Teste Qui-Quadrado e Coeficiente de Correlação de Pearson. Para todas as análises, foi considerado o nível de confiança de 95% (α = 0,05). Resultados: Abordou-se 103 estudantes, representando 75% da população. Identificou-se que 42,20% estavam sem estresse detectável, enquanto 57,80% se classificam no estado de estresse. Detectou-se que mais da metade dos estudantes de medicina que participaram da pesquisa foram classificados no estado de estresse pela utilização do Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp. Com relação à etapa do curso em que é mais predominante os sintomas de estresse, identificouse que a maioria dos discentes estressados eram do ciclo básico, o que pode ser explicado pela exposição ao novo ambiente, que por sua vez exige uma nova série de responsabilidade, tanto acadêmicas, sociais e as próprias cobranças acadêmicas, e também o fato da necessidade de se adaptarem à metodologia ativa. Conclusão: Portanto, entende-se que o processo de formação desses profissionais que deveriam preservar e promover a saúde de outras pessoas não pode interferir negativamente contra a sua própria saúde.
O desenvolvimento da linguagem depende da interação de fatores biológicos, ambientais e psicossociais existentes nos diversos contextos em que as crianças estão inseridas. Objetivo: Avaliar a associação do abandono paterno e fatores socioeconômicos sobre o desenvolvimento da linguagem de crianças em uma creche pública no município de Marabá (PA). Método: Trata-se de um estudo de caráter transversal, realizado com 62 crianças entre 3 a 6 anos. Os intrumentos utilizados foram o Instrumento de Medição do Nível de Pobreza e o Teste de Triagem de Desenvolvimento de Denver II. Para análise estatística foram utilizados os testes Qui-quadrado, Teste G e o Teste U, todos com nível de significância de 5%. Resultados: Quanto ao nível de pobreza, 55 (88.70%) crianças apresentavam renda baixa superior e 13 (20.97%) crianças apresentaram suspeita de atraso na linguagem. Vinte e cinco (89.30%) crianças, cujos pais trabalhavam por tarefa, apresentaram desfecho questionável. E, 11 (39.30%) crianças que foram abandonadas totalmente pelo pai apresentaram resultado questionável na linguagem. Conclusão: Variáveis sociais como abandono paterno e fatores socioeconômicos possuem influência direta sobre o desenvolvimento da linguagem infantil.
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