The American Academy of Orofacial Pain defines temporomandibular disorders (TMD) as a group of disorders involving masticatory muscles, temporomandibular jpoint (TMJ), and associated structures that have a multifactorial cause. 1 TMD may have a muscular or articular origin. 2 Myofascial pain, a condition of muscular origin, is characterized by localized muscle tenderness and regional muscle pain 3 and may be associated with mouth-opening limitation, 4 being the most prevalent diagnosis among those affected by TMD. 5 Although the literature could not properly clarify the relationship between TMD and bruxism, the latter seems to act as a risk factor
Objetivo: Verificar a associação entre hábitos orais parafuncionais, disfunção temporomandibular (DTM) e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em estudantes e profissionais de odontologia, durante a pandemia de COVID-19. Materiais e métodos: Um questionário virtual foi aplicado a estudantes de Odontologia de graduação e pós-graduação, professores de Odontologia e cirurgiões-dentistas clínicos. O questionário foi composto pelos seguintes instrumentos: Perfil de Impacto da Saúde Bucal (OHIP-14), Checklist de Comportamentos Orais (OBC), Índice Anamnésico de Fonseca e questões demográficas e socioeconômicas. A associação entre DTM, hábitos parafuncionais e outras variáveis preditivas foi avaliada por meio da regressão de Poisson. Resultados: A amostra foi composta por 449 participantes. Hábitos parafuncionais (RM 3,35; IC 95% 2,78-4,04) e DTM moderada/severa (RM 1,32; IC 95% 1,08-1,60) foram associados a escores 3,35 e 1,32 vezes maiores de OHIP-14, respectivamente. Além disso, bruxismo do sono (RM 1,17; IC 95% 1,01-1,34) e bruxismo em vigília (RM 1,89; IC 95% 1,57-2,28) foram associados a escores 1,17 e 1,89 vezes maiores de OHIP-14. Conclusão: Hábitos orais parafuncionais e DTM foram associados a pior QVRSB em estudantes e profissionais de Odontologia.
Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre a qualidade do sono e a presença de disfunção temporomandibular (DTM) e hábitos parafuncionais em estudantes e profissionais de Odontologia durante a pandemia de COVID-19. Cirurgiões-dentistas, docentes e estudantes brasileiros de graduação e pós-graduação em Odontologia responderam a um questionário virtual composto pelos seguintes instrumentos: Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, Lista de Verificação de Comportamentos Orais, Índice Anamnésico de Fonseca e questões socioeconômicas e demográficas. Os questionários foram disponibilizados online de agosto a novembro de 2020. A associação entre as variáveis preditoras e cada desfecho foi avaliada por meio da regressão de Poisson. A amostra foi composta por 449 participantes, sendo que 259 (59,5%) relataram distúrbios do sono, 352 (78,4%) apresentavam DTM e 311 (69,3%) realizavam hábitos orais parafuncionais. Os distúrbios do sono foram associados à maior prevalência de hábitos orais parafuncionais (RP 1,61; IC 95% 1,36-1,91) e DTM (RP 1,16; IC 95% 1,04-1,29). Além disso, as mulheres apresentaram maior prevalência de DTM em relação aos homens, assim como indivíduos cuja renda era menor. Desta forma, os distúrbios do sono foram associados a hábitos orais parafuncionais e DTM em estudantes e profissionais de Odontologia durante a quarentena da COVID-19.
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