Recebido em 12/1/10; aceito em 2/8/10; publicado na web em 16/11/10 COORDINATION OF METALS TO ANTIBIOTICS AS A STRATEGY TO COMBAT BACTERIAL RESISTANCE. Antibiotic resistance has been growing at an alarming rate and consequently the arsenal of effective antibiotics against Gram-negative and Gram-positive bacteria has dropped dramatically. In this sense there is a strong need to produce new substances that not only have good spectrum of activity, but having new mechanisms of action. In this regard, this paper emphasizes the coordination of metals to antibiotics as a strategy for reversing antibiotic resistance and production of new drugs, with a special focus on quinolones, fluoroquinolones, sulfonamides and tetracyclines.Keywords: antibiotics; metal-based drugs; bacterial resistance. INTRODUÇÃOA descoberta dos antibióticos representa um dos mais importantes marcos da medicina moderna. A introdução das sulfonamidas em 1930 e da penicilina na década posterior provocaram um grande avanço no tratamento de doenças infecciosas, causando uma drásti-ca diminuição nas taxas de mortalidade e uma enorme sensação de bem-estar. 1 O sucesso dos primeiros antibióticos na cura de doenças até então consideradas letais acarretou uma intensa busca por novas drogas. De fato, as décadas de 40, 50 e 60 do século passado foram marcadas pela imensa quantidade de antibióticos produzidos e rapidamente incorporados às práticas clínicas. 2 No entanto, nas décadas posteriores houve um declínio na produção destes compostos. Entre o lançamento das quinolonas em 1962 até a aprovação das oxazolidinonas em 2000, houve pouca inovação no que se refere à introdução de novas classes de antibióticos de uso clínico bem-sucedido. 2 Quando um antibiótico é descoberto e introduzido no mercado, sua utilidade clínica começa a diminuir até um ponto em que há um aumento na restrição de seu uso. Esta restrição é provocada pelo surgimento de cepas resistentes. As bactérias surgiram na terra há bilhões de anos e para sobreviver desenvolveram mecanismos de resistência aos antibióticos que são encontrados livres na natureza. 3 Portanto, não é surpreendente o fato de que muitos antibióticos lançados nas últimas décadas, que são em sua ampla maioria de origem natural ou semissintética, terem utilidade limitada na época de sua descoberta e em pouco tempo se tornarem obsoletos. 3 Outro fator que contribui muito para tornar um antibiótico menos eficiente é a sua utilização indiscriminada e incorreta, o que vem a favorecer o surgimento de micro-organismos resistentes. Atualmente, algumas classes de micro-organismos representam extrema preocupação para a saúde publica. Dentre os que mais provocam mortes no mundo estão o Staphylococcus aureus meticilina-resistente (MRSA), Staphylococcus aureus vancomicina-resistente (VRSA), Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa, que são bactérias resistentes a múltiplas drogas. Os processos infecciosos causados por estas classes de micro-organismos geralmente estão associados com alta letalidade e altos custos d...
Aos meus familiares que me apoiaram desde a volta ao Brasil principalmente meus pais, Rosilene e José Ricardo. Sem vocês eu não teria conseguido atingir meus objetivos. À minha namorada, Paula, que mesmo distante sempre me apoiou. Ao meu orientador Sidnei, por ter me aceitado como aluno e ter me ajudado desde o início, suas contribuições e sugestões ajudaram muito durante todo o mestrado. Ao professor Rodrigo Muñoz pela parceria durante o trabalho e por toda ajuda durante os experimentos e discussões. Ao professor Alex pela ajuda e contribuição durante os experimentos de análise em fluxo. A todos alunos do laboratório LEA e NUPE pela ajuda e compreensão, principalmente ao Diego por ter me ajudado durante todos experimentos eletroquímicos e também pelas discussões e contribuições. Aos meus amigos de graduação que me incentivaram a fazer o mestrado, Diego, Rodrigo Banana, Rafael Melo, Roberto Krebs e Éverton. A CAPES e FAPEMIG pelo apoio financeiro. Ao Instituto de Química (IQUFU) pela estrutura concedida e pela oportunidade de realização da pesquisa. Aos técnicos e funcionários da UFU pela ajuda. Aos professores membros da banca de qualificação, Nívea Coelho e André Luiz, pelas contribuições. Aos membros da banca pelo aceite do convite de participar da defesa. Muito obrigado! vi RESUMO Formaldeído é utilizado como desinfetante, fungicida e pesticida na indústria alimentícia. No entanto, alguns cogumelos dentre eles shiitake e shimeji, podem produzir esse aldeído naturalmente, apresentando níveis de concentração de formaldeído entre 21 a 370 g g −1. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS 1996) a dose diária tolerável de formaldeído é 0,15 mg kg-1 de peso corporal. Vários métodos foram reportados na literatura para determinação de formaldeído em ar, alimentos, água e madeira baseado em métodos colorimétricos, fluorimétricos e cromatográficos. Neste trabalho foram desenvolvidos dois procedimentos para determinação de formaldeído em amostras de cogumelo (shiitake e shimeji), ambos envolvendo a reação da acetilacetona em meio de acetato de amônio (reagente de Nash, pH 5,5) levando a formação da 3,5-diacetil-1,4-dihidrolutidina (DDL). Em um primeiro trabalho foi desenvolvido um sistema de análise em fluxo com multicomutação e detecção espectrofotométrica empregando válvulas solenoide controladas por computador. Resposta linear foi observada entre 0,2-7,0 mg L-1 , com limite de detecção de 0,02 mg L-1 (99,7% de confiança), desvio padrão relativo de 1,08 % (n = 15), frequência de amostragem de 17 amostras h-1 , consumindo 10,9 mg de acetilacetona e 30 mg de acetato de amônio por determinação. Em um segundo trabalho foi desenvolvido um procedimento eletroanalítico empregando voltametria de onda quadrada para determinação indireta de formaldeído explorando a formação do DDL com eletrodo de carbono vítreo. Resposta linear foi observada entre 0,4-40 mg L-1 , com limite de detecção estimado em 0,05 mg L-1 (99,7% de grau confiança), desvio padrão relativo de 0,71 % (n=10) consumindo 1,56 mg de acetilacetona e 117 mg de ace...
Resumo O Estudo do Meio, conhecido também como Aula de Campo, pode ser definido como uma prática interdisciplinar que proporciona um contato direto entre os educandos e experiências práticas fora da escola, criando possibilidades de desenvolvimento conceitual e intelectual. Essa pesquisa investiga se tais vivências e experiências referentes ao estudo do meio podem proporcionar aos estudantes um conhecimento que os leve além do espaço limitante da sala de aula, ampliando seu saber, conciliando prática e teoria; o objetivo é verificar se há existência ou não da diferença que essa prática pode ocasionar no desenvolvimento dos alunos na disciplina de artes, relacionando as aulas de campo com o adquirido em sala de aula. Nesse momento, apresenta-se um recorte do levantamento e análise bibliográfica realizados sobre conceitos dos campos da arte e da educação, destacando a questão da aula de campo, discutindo sua inserção em aulas de arte, mais especificamente, no 9o (nono) ano do Ensino Fundamental.
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