A infectividade da Endocardite Infecciosa é resultante da patogênica invasão de variados microrganismos no tecido natural ou sintético do coração por algum fator predisponente. A endocardite possui regiões anatômicas preferenciais como as valvas cardíacas em especial a tricúspide, seguida da mitral e aórtica, mas não significa que sejam limitadas a estas, da mesma forma existem patógenos que são mais vistos e predominantes na doença, como o Staphylococcus aureus, mas a variedade é enorme, e não só está presente o reino Bacterea, mas também fungos e vírus, e muda muito de acordo com o perfil do paciente, o fator etiológico, a classificação e a forma de manifestação. O quadro clínico é raro, em função da alta resistência cardíaca, mas fatores como patologias cardíacas e exposição aos fatores predisponentes podem submeter o paciente a uma intensa colonização de microrganismos e posterior infecção disseminada. Cada patógeno que adentra a circulação sanguínea e alcança o tecido cardíaco, possui suas vias de entrada pelo corpo e uma patogênese, exemplo é o indivíduo normal que adquirem a endocardite ao ser acometido por uma infecção cutânea, o usuário de injetáveis que pode ser contaminado pela agulha em si e/ou material injetado, o paciente que possui material sintético como um marcapasso ou está sobre os cuidados hospitalares, em especial exposto a atos invasivos e adquire a infecção e posteriormente a endocardite infecciosa, apresentando a clínica variável da doença.
Objetivo: Analisar os índices de mortalidade por malformações congênitas em aparelho circulatório em crianças menores de 1 ano na região Sudeste do Brasil entre os anos de 2014 e 2019. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal realizado através da análise quantitativa e qualitativa da amostra composta pelos óbitos de crianças menores de 1 ano, em decorrência de malformações congênitas em aparelho circulatório, na região Sudeste brasileira no período decorrido entre 2014 e 2019. Os dados foram coletados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), disponibilizados por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram incluídas todas as notificações realizadas durante o intervalo de seis anos estudado e excluídas as informações não computadas pelo SIM. A análise dos aspectos epidemiológicos partiu das seguintes variáveis: ano de óbito, Unidade da Federação (UF), local de ocorrência, cor/raça e sexo. Resultados: Foi computado o total de 9.884 óbitos, distribuídos de maneira pouco variável entre os anos observados. Destes, 51,82% ocorreu no estado de São Paulo; 94,55% em ambiente hospitalar; 62,09% em crianças de cor/raça branca e 53,3% em crianças do sexo masculino. Conclusão: O presente estudo elucidou e relacionou os aspectos epidemiológicos dos óbitos por malformações congênitas em aparelho circulatório em crianças menores de 1 ano entre 2014 e 2019, contribuindo, assim, para o reconhecimento do impacto destas condições sobre a vida da criança e da importância de medidas diagnósticas precoces na redução da mortalidade.
Objetivo: Descrever a respeito do quadro clínico do abdome agudo e compreender as generalidades que tornam a radiografia um exame tão importante. Revisão bibliográfica: O abdome agudo é uma emergência médica complexa e pode ser subdividida em cinco formas distintas e cursam com causas secundárias e necessitam serem identificadas para uma conduta terapêutica adequada e melhora do estado clínico do paciente e posterior bloqueio ao avanço para a morbimortalidade. Diante de um caso suspeito de abdome agudo, o exame pioneiro é a radiografia, que apesar de pouco específica, em função de sua alta acessibilidade, baixo custo e praticidade ainda é muito importante e solicitado para o manejo do abdome agudo, podendo ser do tipo inflamatório, perfurativo, obstrutivo, hemorrágico ou vascular e quando acompanhado de uma história clínica detalhada auxilia na acurácia diagnóstica e também na estimativa patológica em um pequeno espaço de tempo. Considerações finais: Mesmo com a introdução de métodos de imagem desenvolvidos a radiografia (raio-x) se mantém em grande utilidade por detectar aspectos que isolados ou associados são de grande valor diagnóstico e resultam em um destrinchamento clínico mais preciso e precoce.
O objetivo do presente estudo foi revisar na literatura científica os impactos do movimento antivacina no combate a pandemia de COVID-19 no Brasil. Foi realizada uma pesquisa descritiva de revisão narrativa de publicações dos anos de 2020, 2021 e 2022, aplicando critérios de inclusão e exclusão que resultaram na seleção de sete artigos para construção deste estudo. Os contextos de maior destaque estão relacionados aos discursos de líderes do governo federal, disseminação de notícias falsas, contextos distorcidos de notícias e estudos por grupos esclarecidos da sociedade, em especial profissionais da área da saúde e apoio de autarquias públicas e sociedades profissionais que disseminaram inverdades a respeito da vacina contra a COVID-19. A conscientização por meio de palestras, informes, boletins, jornalismo de qualidade e que alcance os locais mais remotos, políticas públicas de educação em saúde, esclarecimento efetivo dos profissionais de saúde na relação com o paciente, são ações importantes que auxiliam no combate as falsas informações e podem ajudar no enfraquecimento do movimento antivacina, podendo elevar novamente os índices de proteção de todos os grupos etários, combatendo doenças importantes e reduzindo drasticamente os impactos negativos da atuação desses grupos.
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