ResumoO aumento pela busca por alimentos saudáveis, sem glúten e ricos em fibras abre oportunidade para a incorporação de olerícolas, como a abóbora. A secagem e o armazenamento são etapas essenciais para a obtenção de produtos de qualidade, contribuindo para minimização de perdas e, consequentemente, aumentando a vida útil dos produtos. Objetivou-se, com esta pesquisa, avaliar a cinética de secagem das raspas de abóbora em diferentes condições de secagem, bem como determinar suas propriedades termodinâmicas. Realizou-se a secagem das raspas de abóbora em sombra, estufa e secador experimental. Diversos modelos de regressão não linear foram ajustados aos dados experimentais para caracterizar o processo de secagem. A partir do modelo de Arrhenius foram obtidos os coeficientes da difusão e a energia de ativação para o cálculo da entalpia, entropia e energia livre de Gibbs. Conclui-se que Page foi o melhor modelo para representação da cinética de secagem das raspas de abóbora. A elevação da temperatura do ar de secagem proporciona o aumento da energia livre de Gibbs e da difusividade de água nas raspas de abóbora, reduz a entalpia e mantém a entropia negativa.
As pimentas do gênero Capsicum são originárias das Américas, de onde posteriormente foram disseminadas ao redor do mundo, sendo um produto de grande valor de mercado. Com esse cenário vem sendo desenvolvidas diversas técnicas de melhoramento genético, onde se procura produzir cultivares que melhor atendam determinadas finalidades e que se adaptem melhor as características edafoclimáticas de determinada região. O presente trabalho objetivou estudar as características morfológicas de oito genótipos de pimentas Bode nas características edafoclimáticas da macrorregião de Ceres-GO. Dos oito tratamentos de pimentas, três são cultivares já disponíveis no mercado: Isla pimenta Arari bode amarela, Isla pimenta Tupã bode vermelha e Feltrin pimenta bode Salar amarela; cinco são linhagens de pimentas do tipo bode desenvolvidas através do método SSD pelo Instituto Federal Goiano – Campus Ceres: IFET 1634, IFET 1636, IFET 1638, IFET 1642 e IFET 1644. As variáveis analisadas foram: tamanho da planta, diâmetro da copa, período de floração, comprimento do fruto, diâmetro do fruto, comprimento do pericarpo, massa de frutos, número de frutos por planta, número de sementes por fruto, teste de condutividade elétrica de sementes e teor de água. A linhagem IFET 1638 e a cultivar Vermelha Isla apresentaram melhores resultados para altura de planta e diâmetro de copa, diâmetro de frutos e número de sementes por fruto, enquanto que, as linhagens IFET 1634 e IFET 1642 foram mais precoces na floração. As linhagens de pimentas bode IFET 1638 e IFET 1644 são mais promissoras. Em relação à qualidade de sementes todos os genótipos apresentaram resultados semelhantes.Palavras chave:
As sementes de quiabo apresentam dormência, o que prejudica a uniformidade de germinação. Objetivou-se avaliar métodos de quebra de dormência de sementes com a poda da haste principal e o desbaste de frutos do quiabeiro. O experimento foi implantado em campo experimental, utilizando cinco tratamentos: poda da haste principal do quiabeiro aos 40 e 50 dias após o transplante das mudas; frutos desbastados da parte inferior e frutos desbastados da parte superior da haste principal aos 50 dias após o transplante e sementes sem quebra de dormência. As sementes foram extraídas em laboratório, onde foram feitas análises de: número de sementes por fruto; massa de mil sementes; pureza; grau de umidade; germinação; primeira contagem; condutividade elétrica; massa seca de plântulas; emergência; índice de velocidade de emergência; tempo médio de emergência. A poda do ápice aos 50 dias (T3) proporcionou maior NS por fruto do que a poda aos 40 dias. A MMS foi superior para os frutos colhidos na posição superior (T5) do que na posição inferior da planta (T4). Para característica fisiológica da semente (TPG) não houve diferença em relação aos dias da poda do ápice da planta (T2 e T3), mas, o resultado foi superior a quando não foi feita a poda do ápice (T1). A MSP foi superior com a poda do ápice aos 50 dias (T3). Para a EP, IVE e TME a poda do ápice da haste principal aos 40 e 50 dias (T2 e T3) não houve influência, mas, foi superior ao controle (T1).
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