A grande dificuldade, na literatura, para a avaliação dos diferentes métodos utilizados no tratamento paliativo dos tumores irressecáveis do hilo hepático, foi a inexistência de um parâmetro que tornasse uniforme a linguagem dos seus resultados. Este estudo tem por finalidade analisar os resultados da anastomose colangioentérica intraparenquimatosa (ACEI) no dueto do seguimento III, realizada em 17 pacientes consecutivos, portadores de obstrução maligna do hilo hepático. Para tanto, foi avaliado, dentre outras variáveis, um índice de qualidade de vida, denominado índice de Conforto, que permite a comparação numérica dos resultados. Houve regressão importante da icterícia em 88,2% dos casos, e redução estatisticamente significativa dos niveis sericos das bilirrubinas no pos operatorio (p <0 05). A mortalidade hospitalar foi de 11 8% e o índice de Conforto foi equivalente a 81 9% Estcs resulta 45 dos permitem as seguintes conclusões: 1) A técnica proposta representa um método eficiente para resolução da colestase causada por tumores irressecáveis do hilo hepático; 2) O índice de Conforto de 81.9% credencia o método como adequado para o tratamento paliativo desta afecção.
São analisados os resultados do tratamento cirúrgico em cinco casos de melanoma maligno anorretal (MMAR). Um paciente encontrava-se no estádio clínico I, dois no estádio clínico II e dois no estádio III. Todos os pacientes foram operados, sendo quatro submetidos a excisão local do tumor, e um a amputação abdômino-perineal do reto. Este último sobreviveu por apenas sete meses, enquanto uma paciente, estádio clínico II e submetida apenas à excisão local, sobreviveu por 168 meses. Os autores questionam a validade do estadiamento clínico I (tumores localizados) como fator prognóstico, já que desconsidera o grau de penetração do tumor na parede anorretal. Sugerem ainda a realização de estudos multicêntricos, para que se possa estabelecer uma uniformidade terapêutica para o MMAR.
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