Introdução: Uma fração dos pacientes com COVID-19 que passaram por uma fase sintomática aguda variável da doença está apresentando efeitos contínuos da doença, com queixas como névoa mental, períodos latentes retardados na lembrança de eventos do passado recente, taquicardia, fadiga extrema, incapacidade de realizar tarefas físicas diárias, para citar alguns dentre uma série complexa de sinais e sintomas. Objetivo: estimar e tabular as principais sequelas e os sintomas presentes nos pacientes assistidos pela USF Itamarati infectados por SARS-CoV-2 durante o período compreendido entre 01/04/2020 e 01/10/2021. Metodologia: abordagem observacional analítica desenvolvido na Unidade Básica de Saúde Itamarati, localizada no bairro Jardim Itamarati, na cidade de Patos de Minas, Minas Gerais, sob dados da Plataforma Viver, prontuários físicos e DATASUS. Resultados: a prevalência de sintoma persistente foi, principalmente, a cefaleia, seguida pela dispneia, eflúvio telógeno e fadiga, respectivamente. Além disso, constatou-se, neste estudo, que a média de incidência dessas queixas, quando associadas ao tempo da positividade para COVID-19, foi de, aproximadamente, dentre 3 e 6 meses. Considerações finais: as sequelas da COVID-19 podem afetar a qualidade de vida e até ameaçar a vida. Cada paciente que foi infectado com a COVID-19 pode apresentar sintomas como fadiga, falta de ar, dores de cabeça, dores musculares, queda de cabelo, perda de paladar e olfato, dor no peito, tontura, tromboses, palpitações, depressão e ansiedade, perda de raciocínio e memória. Sendo assim, uma avaliação individualizada por uma equipe multiprofissional é essencial para planejar todo o processo de recuperação do corpo e também o acompanhamento de órgãos essenciais, como coração, pulmões e músculos, para minimizar as chances de eventos cardiovasculares e trombóticos além de sequelas pulmonares, aumento de morbidade e baixa qualidade de vida por desnutrição, fraqueza muscular e dores.
Introdução: A alimentação onívora é de suma importância para o desenvolvimento das crianças, principalmente até os nove anos de idade, visto que, é por meio de suplementações presentes em artigos animais, majoritariamente, que desenvolvem capacidades cognitivas, motoras, sensitivas e linguísticas do infante. Assim, uma dieta restritiva pode vir a comprometer o natural desenvolvimento da criança, devido a carência calórica-proteica, sinalizada por meio de fadigas, falta de concentração, falhas na memória, alucinações, icterícias e redução nas capacidades cognitivas, deficiências. Objetivo: Rever a bibliografia atual, a mais relevante e disponível em formato online, sobre os riscos hipotéticos e empíricos, bem como recomendações das dietas vegetarianas em idade gestacional e pediátrica. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura. Resultados: Crianças que mantém uma dieta restrita ao veganismo, têm maiores riscos de défices fisiológicos. Sob essa perspectiva, deve haver um equilíbrio do aporte de nutrientes, tendo em conta o estado de desenvolvimento da criança, para assegurar um harmonioso crescimento e desenvolvimento. Conclusão: Diante da escolha de inserir uma criança, mesmo nos primeiros anos de vida, numa dieta vegetariana ou vegana, o trabalho do pediatra é respeitar e aconselhar a família, alertando sobre seus riscos. Para isso, a consulta periódica ao pediatra e nutricionista é eminentemente necessária.
As complicações vasculares permanecem como causa importante de morbidade, mortalidade e perda de enxerto pós-transplante, sendo a trombose da artéria hepática a mais comum e suas manifestações variam desde ausência de sintomas até a ocorrência de choque séptico secundário à gangrena hepática fulminante. A infecção ainda é a principal causa de morte após transplante hepático, ocorrendo na maioria dos casos, no primeiro mês após a cirurgia. As complicações biliares também são causas comuns de morbidade e mortalidade após transplante hepático, e que sua elevada taxa de incidência deve-se a vários fatores, incluindo isquemia das vias biliares, imunossupressão, transplante entre indivíduos do grupo sanguíneo ABO incompatíveis, infecção pelo citomegalovírus e fatores técnicos. Já as complicações pós-operatórias imediatas podem incluir sangramento, infecção, rejeição, drenagem biliar alterada, deiscência, trombose vascular, coagulopatia, hipertensão portal, fibrinólise, hipotensão, hipertensão, disfunção renal, alterações psicológicas, entre outras. A mielinólise pontina central (MPC) - desmielinização não-inflamatória, frequentemente simétrica, concentrada no centro da ponte - tem incidência baixa em receptores de fígado, mas alta incidência de mortalidade.
Introduction: The higher the body mass index (BMI) of a patient, the greater the risk of the patient developing obesity-related diseases. Likewise, the severity of obesity and related diseases increases as BMI increases. Objective: to assess the costs of obesity and related diseases in Brazil from the perspective of society and health systems, in view of the analysis of estimated costs attributable to this main pathology, considering the costs of outpatient procedures, medicines distributed by the SUS to treat the disease and request of examination. Methodology: analytical observational approach developed at the Itamarati Basic Health Unit, located in the Jardim Itamarati neighborhood, in the city of Patos de Minas, Minas Gerais, using data from the Viver Platform, physical records and DATASUS. Results and discussion: given the results of this study and others cited here, it is noted that, considering obesity as a risk factor for hypertension and diabetes separately, the costs attributable to this disease are high, and the estimates of costs attributable to the main Chronic diseases associated with inadequate nutrition show the great economic burden of these diseases for the SUS. The data show the need to prioritize integrated and intersectoral policies for the prevention and control of hypertension, diabetes and obesity. Conclusion: Obesity imposes a high cost to the health of people and public administration. Thus, by understanding the pathophysiology of obesity, it will allow healthcare providers to better manage the set of diseases supported by this main pathology that affect an individual.
Introdução: a transmissão vertical da sífilis acontece durante a gestação, por mulher não tratada ou tratada inadequadamente. As consequências para o recém-nascido são graves: prematuridade, natimortalidade e manifestações como surdez, cegueira, deficiência mental, alterações ósseas e até mesmo dentais. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, ocorreria aproximadamente 1,5 milhão de casos de sífilis em gestantes. Objetivo: conhecer a incidência da Sífilis no município de Itumbiara (GO) no período de 2015 a 2020 e sua relação com a pandemia de COVID-19, bem como investigar casos e taxa de detecção de sífilis congênita no município de Itumbiara (GO) no período de 2015 a 2020, em relação a idade, sexo, faixa etária da mãe, entre outros e analisar a influência da pandemia na quantidade de casos de sífilis congênita no município de Itumbiara (GO), com dados comparativos de 2015 a 2020. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiológico, com abordagem quantitativa, de cunho exploratório e descritivo, com dados retrospectivos calcados na base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados e discussão: Percebe-se que de 279 mulheres diagnosticadas com sífilis, 213 foram gestantes (cerca de 76,3%), o ano com mais diagnósticos foi 2017 (21,6%) e o menor 2018 (9,4%), tendo este menos casos que o primeiro semestre de 2020. A maior taxa de detecção da doença nas grávidas foi em 2016 (31,8). Ademais, no aspecto de tratamento, a maioria dos casos de sífilis gestacional foram tratados com penicilina tanto em todo período de tempo (95,5%) como anualmente. O ano de 2019 foi aquele com menor porcentagem de uso da penicilina (84,6%). Dos 13 casos de sífilis congênita, 8 deles (61,5%) tiveram o acompanhamento de pré-natal durante a gestação, enquanto 5 (38,5%), não. Considerações finais: o estudo realizou um diagnóstico dinâmico sobre a ocorrência de casos de sífilis congênita através relação do número de casos entre o ano de 2015 a 2020. Esses subsídios coletados poderão fornecer explicações sobre o número de casos de sífilis congênita no município, também poderão contribuir para a identificação da realidade epidemiológica do município em relação ao diagnostico, tratamento e prevenção da sífilis congênita.
Atualmente, as principais indicações de transplante pulmonar em todo mundo são doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose pulmonar, fibrose cística, deficiência de alfa-1-antitripsina (alfa-1), hipertensão arterial pulmonar idiopática, bronquiectasias, retransplante, sarcoidose e lesão pulmonar grave causada pela COVID-19, sendo que esses candidatos devem demonstrar conhecimento em relação ao procedimento, boa aderência ao tratamento médico realizado, estrutura psicossocial e suporte familiar adequados. Ademais, a adequada avaliação das contraindicações contribui para menor ocorrência de desfechos clínicos desfavoráveis não relacionados ao enxerto, beneficiando os pacientes com maior chance de sucesso e, assim, melhorando a sobrevida geral com o tratamento. Dentre as contraindicações absolutas, destacam-se câncer de pulmão, disfunção cardíaca não relacionada à doença pulmonar, disfunção orgânica significativa de qualquer outro órgão nobre, infecções pelo vírus B e C da hepatite, tuberculose pulmonar ativa e deformidade grave da caixa torácica. Ademais, dentre as contraindicações relativas, tem-se a idade maior que 65 anos, instabilidade clínica grave, infecção pelo vírus HIV, obesidade, osteoporose severa e doenças sistêmicas descompensadas.
Introdução: a mobilidade urbana é entendida como a capacidade cotidiana de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano de forma segura e em tempo considerado adequado. Recentemente, a situação pandêmica foi gradualmente amenizada e o plano de recuperação econômica e social foi colocado em pauta pelo governo durante o período pós-epidemia. Nessas circunstâncias, o sistema de transporte urbano desempenha um papel crucial no processo de recuperação social e econômica como garantia básica da cidade. Portanto, maior atenção deve ser dada aos impactos da pandemia de COVID-19 no sistema de transporte urbano, bem como no comportamento de viagem. Objetivo: evidenciar os impactos causados pela pandemia de COVID-19 na mobilidade urbana. Metodologia: trata-se de revisão narrativa da literatura, com estudos acoplados nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados: alguns impactos sobre a mobilidade urbana puderam ser observados devido ao alto grau de contágio do novo coronavírus e, portanto, à necessidade de permanecer em casa e manter um distanciamento mínimo. São impactos a princípio sociais, econômicos ou ambientais, mas que apresentam forte relação com a mobilidade urbana. Em geral houve uma drástica diminuição da locomoção nas cidades, que se encontraram vazias, e há um temor com relação à volta às atividades normais à medida que o isolamento vai sendo flexibilizado. Considerações finais: a pandemia de COVID-19 provocou inúmeras mudanças na vida da população mundial. Na mobilidade urbana não foi diferente. Com o fechamento do comércio considerado não essencial, a suspensão de aulas e a instalação de regimes de teletrabalho, grande parte dos deslocamentos diários foram interrompidos e/ou modificados. Medidas como a instalação de políticas de subsídio do transporte público, de ampliação das ciclovias, de aplicação de ações de desestímulo do uso do transporte individual motorizado, de melhora na segurança pública e de circulação de pedestres e ciclistas etc., se mostraram urgentes durante a quarentena, não apenas para gerar condições mínimas para mobilidade ativa, mas também para melhorar a qualidade de vida da população como um todo.
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