TEMA: a comunicação é a base fundamental das relações interpessoais, podendo ser verbal ou não verbal. A comunicação não-verbal completa, contradiz ou substitui a comunicação verbal. OBJETIVO: realizar uma revisão bibliográfica do uso e do conhecimento da comunicação não-verbal pelos profissionais da saúde. CONCLUSÃO: embora os artigos enfatizem a relevância do conhecimento da comunicação não-verbal para melhorar a percepção do paciente como sujeito e humanizar os atendimentos de saúde, diversos profissionais da saúde e estudantes dessa área demonstraram pouco conhecimento acadêmico e profissional sobre essa forma de comunicação.
OBJETIVO: analisar o que fisioterapeutas referem no discurso sobre o uso da Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA) durante a sessão de fisioterapia com sujeitos com Encefalopatia Crônica Não Evolutiva (ECNE). MÉTODO: foram efetuadas entrevistas individuais com cinco profissionais, por meio de questionamentos pertinentes à temática em forma de perguntas abertas. A análise dos dados ocorreu com o agrupamento de ideias e a seleção das ideias mais relevantes sobre o tema. RESULTADOS: os cinco fisioterapeutas entrevistados referem que conhecem e ressaltam a importância da utilização da CAA em suas sessões, mas não tiveram formação teórica sobre o tema. O contato e a utilização de tal abordagem ocorreram por meio da troca interdisciplinar com o profissional de Fonoaudiologia da instituição na qual trabalham. Tal fato, somado às demandas específicas da sessão de fisioterapia, limita a incorporação de tal abordagem na prática diária por quatro profissionais entrevistadas. Apenas um incorporou o recurso em sua rotina diária. CONCLUSÃO: todos os profissionais pesquisados afirmaram ter ganhos no uso da CSA, especificamente na melhora do vínculo e da interação com o paciente com ECNE, mas também afirmaram ter dificuldades com aspectos instrumentais que limitam o uso da CSA, como tamanho da prancha de CSA, seu modo de construção individualizado para cada paciente e a dinâmica da sessão de fisioterapia. Atribuem à dificuldade de aceitação familiar a limitação social de uso da CSA. A presença do Fonoaudiólogo na equipe de atendimento ao sujeito com ECNE foi aspecto fundamental para que tais profissionais fizessem uso da CSA.
Purpose To investigate the association of sociodemographic, obstetrical and psychosocial factors with fine and gross motor developmental delay in preterm and term infants, in the age group of three months and one day to twelve months and twenty-nine days. Methods The term and preterm infants were evaluated by the Denver II Test for fine and gross motor skills, investigated in three phases: 165 infants in phase 1 (3 months and 1 day to 4 months and 29 days), 130 infants in stage 2 (8 months and 1 day to 9 months and 29 days) and 102 infants in phase 3 (11 months and 1 day to 12 months and 29 days). Sociodemographic, obstetrical and psychosocial data were obtained through an initial interview with family members and the psychic risk assessment through the Child Development Risk Indicators and PREAUT protocols. Statistical analysis was performed using the logistic regression model. Results Significant factors in the association with fine and gross motor delay were: maternal gestational and obstetric history (planned pregnancy, type of delivery, number of prenatal consultations, use of medication and gestational intercurrence), features and biological risks of the baby (gender, mechanical ventilation, feeding difficulty), sociodemographic factors (career and level of maternal schooling, number of children and people in the house) and psychosocial issues concerning to the family routine participation and presence of psychic risk. Conclusion There was a significant association between motor development delay of the infants, environmental and biological variables, with emphasis on psychic risk.
INTRODUÇÃO: A Encefalopatia Crônica Não Progressiva (ECNP) refere-se ao prejuízo motor não evolutivo, adquirido antes dos dois primeiros anos de vida, que manifesta desordem do movimento e da postura. Além do atraso nas aquisições motoras, o sujeito acometido por essa patologia pode apresentar problemas de visão, cognição, comunicação e comportamento, dependendo da gravidade do comprometimento neurológico. Para tanto, há a necessidade de uma equipe de profissionais da área da saúde para auxiliá-lo e de uma visão humanista em seu atendimento. OBJETIVO: Analisar as formas de comunicação utilizadas entre fisioterapeutas e sujeitos com encefalopatia crônica não progressiva (ECNP). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas individuais com perguntas abertas pertinentes à temática. A análise dos dados ocorreu com a seleção e o agrupamento das ideias mais relevantes sobre o tema a partir de análise crítica e relacional. RESULTADOS: A forma de comunicação não verbal mais referida pelos fisioterapeutas foi a cinésica (expressão facial e corporal), enfatizada como importante e presente na sessão de fisioterapia com o sujeito com ECNP. O grupo investigado afirma ter dificuldades na interpretação da leitura corporal desses sujeitos. A abordagem de tal tema demonstrou-se deficitária na vida acadêmica de grande parte dos fisioterapeutas investigados. Do mesmo modo, há quase um desconhecimento dos benefícios de outras formas de comunicação, como a comunicação aumentativa alternativa (CAA). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem a necessidade de se ampliar a formação de fisioterapeutas em relação à comunicação dentro de uma perspectiva de maior humanização do atendimento a sujeitos com ECNP.
Objetivo: Avaliar a força dos músculos inspiratórios e a função pulmonar em pacientes com insuficiência cardíaca crônica (ICC) e apneia obstrutiva do sono (AOS). Métodos: Estudo transversal com 18 participantes com ICC (12 homens) apresentando fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) reduzida (< 51% para homens e < 53% para mulheres), acometidos por AOS (leve a grave) diagnosticada através do exame de polissonografia portátil. A força muscular inspiratória foi mensurada pela determinação da pressão inspiratória máxima (Pimáx) através de manovacuometria e comparado aos valores preditos para o sexo e idade. A capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e índice de tiffenau (CVF/VEF1) foram mensurados através de um espirômetro computadorizado e foram comparados aos valores preditos. Resultados: A força muscular inspiratória dos pacientes com ICC e AOS (109 ± 29 cmH2O) encontrou-se preservada em comparação aos valores preditos para o sexo e idade (100 ± 13cmH2O; p= 0,22). Ambos, CVF e VEF1 encontraram-se diminuídos em relação aos valores preditos (p= 0,001). Conclusões: Pacientes com ICC e AOS apresentaram força muscular inspiratória preservada e função pulmonar diminuída em relação aos valores de referência.
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