Este artigo tem como objetivo analisar as ações adotadas para o processo de inclusão dos alunos com deficiência de uma universidade do Rio Grande do Sul. Para tanto, caracterizou-se como uma metodologia qualitativa, descritiva e interpretativa, tendo como amostra 5 colaboradoras, sendo 4 do Núcleo de Apoio à Inclusão e Acessibilidade (NAIA) e 1 do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE). Foi utilizado como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada, além de uma revisão de documentos da Universidade (Site, Plano de Desenvolvimento Institucional e o Relatório de Responsabilidade Social). Para analisar os dados, utilizou-se a proposta de análise de conteúdo de Bardin, resultando em três categorias pré-estabelecidas: 1ª) Acesso; 2ª) Permanência; e 3ª) Oportunidades. Após analisar as informações obtidas por meio das entrevistas das colaboradoras e documentos da instituição, bem como verificar as medidas estabelecidas na legislação brasileira vigente, concluiu-se que a Universidade está cumprindo com todos os requisitos estabelecidos em lei, além de elaborar ações para prevenir situações inusitadas no acesso, atendimentos personalizados conforme as necessidades individuais para garantir a permanência e um programa de treinamento e de oportunidades de vagas de emprego e estágio remunerado.
Esta pesquisa teve como objetivo analisar a percepção dos alunos sobre o seu processo de inclusão no ensino superior em uma universidade do Rio Grande do Sul. Por meio de uma metodologia qualitativa, descritiva e interpretativa, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com uma amostra de 13 alunos com deficiência. As questões foram agrupadas em três eixos que compreendem o ingresso na universidade, a permanência e as oportunidades profissionais. Os dados coletados sugerem que 1) Os entrevistados em geral têm vergonha ou dificuldade em aceitar a sua deficiência e por isso não usufruíram dos direitos legais de acesso que dispõem; 2) Falas e atitudes de docentes e colegas, bem como problemas de saúde e dores relacionadas a deficiência são desafios para a permanência no ensino superior; 3) A maioria dos entrevistados estava empregado, porém nenhum exercia função compatível ao seu curso.
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