A generalização cartográfica visa adaptar as feições cartográficas e as suas relações geográficas de acordo com a escala de representação do produto cartográfico. Com o advento dos computadores, os operadores permitem observar essa adaptação geométrica e semântica desse conjunto de feições segundo a função e a finalidade estabelecidas para esse produto. Com o propósito de analisar visualmente a generalização cartográfica de feições lineares extraídas do Modelo Digital de Elevação (MDE), a partir da aplicação dos operadores simplificação e suavização, tornou-se o foco deste trabalho. No caso, foram usados os algoritmos POINT-REMOVE, para a simplificação e o PAEK, para a suavização das redes de drenagem extraídas a partir do MDE ASTER e do MDE SRTM, respectivamente, com 30 e 90 metros de resolução espacial. Esses operadores estão disponíveis no software ARCGis 10.1 e a área de estudo foi a bacia hidrográfica do Rio Jordão (MG). Houve controle da qualidade posicional da carta topográfica gerada em meio digital e dos MDEs e a comparação visual ocorreu com a sobreposição desses produtos. Para essa análise visual se valeu dos princípios da fotointerpretação, do modelo de comunicação cartográfica e os resultados apontam maior similitude entre os trechos lineares com a carta topográfica dessa bacia, independentemente do MDE. Por outro lado, a resolução espacial e a topografia interferem na extração dessa rede de drenagem
Os Modelos Digitais de Elevação (MDEs) gerados por sensores de mapeamento tridimensional podem ser úteis ao planejamento urbano e rural como também para a atualização cartográï¬ca. Contudo, há uma lacuna com relação à validação dos próprios MDEs e de seus subprodutos. O ponto principal está relacionado às metodologias para se avaliar a qualidade posicional e semântica das informações obtidas, de forma automática, por meio desses produtos. Em função da diversidade e complexidade das informações que estes modelos podem apresentar, este trabalho aponta inicialmente para a rede de drenagem. Como início desse processo, os operadores de simpliï¬cação e suavização foram aplicados a esses modelos e comparados com a carta vetorizada da área da bacia do rio Jordão (MG). Tanto a geração desses modelos quanto a vetorização da carta topográï¬ca foram controlados por meio de teste estatístico para análise da compatibilidade visual entre eles. As rotinas computacionais implementadas nos softwares ArcGis e QGis foram utilizadas no processo de generalização cartográï¬ca dos produtos gerados a partir dos MDEs ASTER e SRTM. Os produtos gerados a partir do MDE ASTER foram classiï¬cados nas classes B, C e D (PEC), de acordo com a escala e softwares utilizados. Por outro lado, o produto gerado a partir dos dados SRTM atingiu a qualidade correspondente à classe A (PEC), na escala 1:500.000, usando o algoritmo implementado no software ArcGis.
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