Objetivo: revisar a literatura quanto à identificação da condição de saúde bucal dos idosos residentes em instituições de longa permanência. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada por meio de uma estratégia de busca nas seguintes bases: LILACS, MEDLINE, ScienceDirect e Web of Science. A busca foi consolidada através da utilização dos descritores “Oral Health”, “Aged” e “Health of Institutionalized Elderly” com o operador Booleano “AND”. Foram selecionados estudos primários publicados a partir do ano de 2016, em inglês ou português, que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão adotados e abordaram as condições de saúde bucal dos idosos institucionalizados. Resultados: Foram encontrados 17 estudos, sendo: 8 artigos na LILACS, 1 artigo na MEDLINE, 1 artigo na ScienceDirect e 7 artigos na Web of Science. As principais condições de saúde bucal dos idosos institucionalizados foram categorizadas em: Edentulismo; Cárie dentária; Uso e necessidade de prótese dentária; Lesões da mucosa oral; e outras condições. Conclusão: Conclui-se que o edentulismo, a elevada atividade de cárie e a necessidade de próteses dentárias foram as principais condições de saúde bucal encontradas nos idosos institucionalizados, estando, geralmente, estas condições associadas a lesões da mucosa oral e higiene insatisfatória.
Este trabalho é uma revisão de literatura, realizado entre junho 2019 e junho de 2020, que se dedicou a analisar artigos publicados na última década, sobre a utilização da laserterapia em pacientes acometidos por mucosite bucal, buscando relatar os fundamentos científicos que justifiquem a utilização desta medida terapêutica e as melhorias na qualidade de vida dos pacientes que se submeteram ao tratamento. Método: Busca realizada nas bases de dados Pubmed®, Scielo, Medline e LILACS, sendo descartados os artigos que não eram disponibilizados na íntegra ou cuja abordagem se distanciava do tema proposto. Conclusão: Os autores analisados defendem que houve uma considerável melhoria na qualidade de vida dos pacientes acometidos por mucosite bucal, quando submetidos a laseterapia de baixa intensidade, principalmente diante do controle da dor e dos processos inflamatórios, bem como, no reestabelecimento das funções bucais. Reforçam ainda a necessidade de capacitação dos profissionais que utilizam a laserterapia e a inclusão dos mesmos na equipe multidisciplinar.
A utilização da Toxina Botulínica por cirurgiões-dentistas (CD) é um assunto complexo que dividiu opiniões acerca de sua legalidade, tendo sido objeto de disputas na esfera judicial. Através do estudo da legislação correlata ao tema e de revisão da literatura atual, o presente trabalho objetivou demonstrar a legitimidade do CD, por meio de dispositivos normativos e argumentos técnicos para utilizar a toxina botulínica na prática odontológica de forma terapêutica, estética e funcional, dentro da área anatômica de atuação deste profissional. A pesquisa que foi realizada entre os meses de fevereiro e agosto de 2021, utilizou como corpus, lei obtida no sítio da Presidência da República, Resoluções disponíveis no sítio do Conselho Federal de Odontologia (CFO), decisões judiciais obtidas no sítio do Tribunal Regional Federal da 1º Região e artigos encontrados na base de dados do Literature Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), PubMed e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Aplicados os critérios de inclusão e exclusão, 17 publicações foram selecionadas para referenciar o estudo. Após criteriosa análise, verificou-se a existência de amparo legal, considerando a Lei nº 5.081/1966, normatização do tema, por meio da Resolução CFO nº 176/16 e nº 198/19, e decisão judicial favorável, que legitimam a utilização da referida toxina pelo CD, além de publicações que apontam os seus benefícios e significativa aplicabilidade em odontologia, o que incentiva a realização de novos estudos sobre o tema, observando que a literatura atual ainda é escassa.
Objetivo: Identificar as evidências disponíveis acerca do prontuário eletrônico do paciente (PEP) enquanto solução tecnológica no contexto da Odontologia. Método: O presente trabalho corresponde a uma revisão de literatura do tipo narrativa, que teve como intuito revisar a literatura atual disposta na bases de dados Lilacs (Literature Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), na plataforma de busca PubMed e na biblioteca virtual SciELO (Scientific Eletronic Library Online), que tratasse do tema de escolha, usando descritores preestabelecidos, inclusos apenas artigos dos últimos 5 anos, disponíveis na integra e excluídos aqueles que se distanciavam do tema proposto. Resultados: Após aplicados os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 18 artigos e 2 resoluções do Conselho Federal de Odontologia para integrar o estudo, cujos principais achados relacionam-se aos desafios da implantação do PEP e os benefícios produzidos para a qualidade de vida. Conclusão: O PEP foi identificado como uma ferramenta que viabiliza segurança, privacidade e perenidade da informação.
A Política Nacional de Humanização (PNH) trouxe à tona a necessidade de inserir a humanização na formação dos profissionais da saúde. A humanização em saúde busca promover o encontro dos indivíduos e de suas subjetividades, baseado no ato de cuidar e de proporcionar a assistência necessária ao sujeito. Este trabalho tem como objetivo investigar os Projetos Político-Pedagógico (PPP) dos cursos de graduação da saúde e apresentar um levantamento acerca da presença do tema humanização nos currículos da área de saúde da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Através do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas foram consultados os documentos: PPP, ementas e matrizes curriculares atualizadas dos cursos pertencentes ao Centro de Ciências da Saúde e ao Centro de Ciências Médicas. Foram feitas as leituras em busca do termo humanização. Conclui-se que é reduzida a frequência do tema nos PPP dos cursos da área da saúde da UFPB. Apesar da PNH ser classificada como uma política do Sistema Único de Saúde e regulamentar o ensino da humanização em saúde há mais de dez anos, os cursos da saúde da UFPB ainda não se adequaram totalmente à proposta dessa política.
Objetivo: O propósito do presente estudo foi discutir, através de uma revista da literatura, a etiologia, e os protocolos de tratamento mais indicados para peri-implantite. Métodos: a pesquisa foi realizada nas seguintes base de dados: Scielo e Medline via Pubmed. Como estratégia de busca, foram utilizados os seguintes descritores “Decs”: ‘implantes dentários’, ‘Peri-implantite’, ‘Periodontite’ e ‘Osseointegração’ no Scielo, bem como os meshes no Pubmed: ‘dental implants’, ‘peri-implantitis’ e ‘osseointegration’. Por fim, 24 estudos relacionados ao assunto foram selecionados. Resultados: Os implantes osseointegrados vêm sendo cada vez mais utilizados nas reabilitações orais. Apesar da alta taxa de sucesso e longevidade desse tratamento, alguns casos podem ser acometidos por doenças peri-implantares. A peri-implantite é uma doença infecciosa bacteriana que afeta tecidos moles e duros em torno do implante, podendo ocasionar a perda da osseointegração. Vários fatores são apontados como causadores da perda óssea peri-implantar. Por ser de caráter multifatorial, pode exacerbar a perda de altura óssea, dificultar a cicatrização após cirurgia, e causar a falha do implante. Considerações finais: Os métodos de tratamentos das doenças peri-implantares são os mais diversos possíveis, incluindo modalidades cirúrgicas e não cirúrgicas, além de terapias fotodinâmicas e regenerativas. Por ser uma doença relativamente nova, ainda não há consenso entre os profissionais sobre qual o melhor protocolo de tratamento. Faz-se necessária a realização de novos estudos que possam viabilizar a elaboração de protocolos clínicos para controle e tratamento da peri-implantite.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.