Resumo -As respostas cardiovasculares agudas foram comparadas entre três diferentes protocolos de treinamento resistido de alta velocidade de contração muscular em mulheres idosas destreinadas. Doze voluntárias, aparentemente saudáveis (62.6 ± 2,9 anos), realizaram três diferentes protocolos no supino horizontal (SH) e no leg press 45º (LP). Todos os protocolos envolveram três séries de 10 repetições realizados com uma carga de 10RM e 2 minutos de recuperação entre as séries. O protocolo contínuo consistiu em 10 repetições, com nenhuma pausa entre as repetições. Os protocolos descontínuos foram realizados com uma pausa de cinco (PD5) ou 15 (PD15) segundos, entre a quinta e sexta repetições. Frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e duplo produto (DP) foram avaliados no repouso e ao final de todas as séries nos exercícios. ANOVA fatorial foi usada para comparar as respostas cardiovasculares entre os diferentes protocolos. Comparado com o repouso, FC, PAS e DP foram respectivamente 22.3%, 23.2% e 51.2% (p < 0.05) maiores no exercício SH e 41.7%, 43.0% e 102.9% (p < 0.05) maiores no exercício LP, após a terceira série, em todos os protocolos. FC e DP foram 5.6% e 8.2% (p < 0.05), respectivamente, menores no DP5 e DP15 comparado com o PC, no exercício SH. A FC, PAS e DP foram 5.2%, 8.0% e 14,8% ,respectivamente, menores no DP5 comparado com o PC, no exercício LP. Portanto, parece que o exercício resistido de alta velocidade descontínuo tem uma menor demanda cardiovascular do que exercício resistido contínuo em mulheres idosas. Palavras-chave: Freqüência cardíaca; Pressão arterial; Duplo produto; Exercício resistido. Abstract -Acute cardiovascular responses to different high-velocity resistance exercise protocols were compared in untrained older women. Twelve apparently healthy volunteers (62.6 ± 2.9 years) performed three different protocols on the bench press (BP) and leg press (LP). All protocols consisted of three sets of 10 repetitions performed with a 10RM load and 2 min of rest between sets. The continuous protocol (CP) consisted of 10 repetitions with no pause between repetitions. The discontinuous protocols were performed with a pause of five (DP5) or 15 (DP15)seconds between the fifth and sixth repetition. Heart rate (HR), systolic blood pressure (SBP), and rate pressure product (RPP) were assessed at baseline and at the end of all exercise sets. Factorial ANOVA was used to compare the cardiovascular response among different protocols. Compared to baseline, HR, SBP and RPP were, respectively, 22.3%, 23.2% and 51.2% (p < 0.05) higher for BP exercise, and 41.7%, 43.0% and 102.9% (p < 0.05) higher for LP exercise after the third set in all protocols. For BP exercise, HR and RPP were 5.6% and 8.2% (p < 0.05) lower in DP5 and DP15, respectively, compared to CP. For LP exercise, HR, SBP and RPP were, respectively, 5.2%, 8.0% and 14.8% lower in DP5 compared to CP. In conclusion, discontinuous high-velocity resistance exercise seems to have a lower cardiovascular demand than continuous resi...
Introdução: Detectar um talento esportivo tem sido um trabalho árduo para os treinadores das diversas modalidades esportivas. Esse tem sido reconhecido em pessoas que apresentam um elevado potencial, uma capacidade especial ou, até mesmo, uma aptidão para o desempenho esportivo. Além disso, outras conceituações podem ser adotadas, com o ensejo de melhor se compreender esse fenômeno. Entretanto, pouco se sabe sobre o processo de detecção de talento, especificamente no voleibol, a partir da abordagem da Gestão do Conhecimento. Objetivo: Comparar os critérios adotados pelos treinadores de diferentes grupos (Grupo A – Treinadores de elite; Grupo B – Treinadores de categorias de base) no processo de detecção de talento, nas categorias de base do voleibol, a partir da Gestão do Conhecimento. Metodologia: Estudo do tipo observacional, corte transversal, comparativo por natureza. Fizeram parte deste estudo 39 treinadores de voleibol, com idades entre 27 e 65 anos (média = 48,3 ± 8,4 anos), sendo todos do sexo masculino, divididos em dois grupos. O instrumento adotado foi um questionário estruturado contendo 13 questões de autoclique. Os dados foram apresentados como média ± desvio-padrão, mediana, intervalo interquartil (IIQ, percentis 25 e 75) e medidas de frequência. Comparações das características demográficas entre os grupos de treinadores foram feitas pelo teste U de Mann-Whitney. Todas as análises foram realizadas por linguagem de programação estatística R (versão 4.0.5; R Core Team, R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Áustria). Resultados: Não houve diferença significativa na maioria das questões avaliadas. Nas questões de ranqueamento (questões 11 e 12), percebeu-se que a maioria delas apresentou um bom consenso entre os grupos entre as variáveis investigadas, sendo o biotipo a variável com maior consenso (0.58) e a massa muscular com valores abaixo de 0.50 (0,47). Não houve consenso pleno (= 1) em nenhuma das variáveis ranqueadas nessas questões. Conclusão: Foi possível concluir que os treinadores de ambos os grupos adotam diferentes variáveis físicas e antropométricas como fortes indicadores de um possível talento na modalidade investigada. Todavia, uma proposta para os treinadores das categorias de base, durante o processo avaliativo dos atletas, não deve se voltar somente para essas variáveis, mas também para os instrumentos e testes mensuradores dos aspectos psicoemocionais (pouco adotados) que também devem ser levados em consideração durante a avaliação desse processo, o que pode ser sustentado devido ao seu alto valor preditivo, frente ao processo de detecção de talentos, a partir da abordagem da Gestão do Conhecimento. Contudo, outras investigações com diferentes amostragens e desenhos metodológicos se fazem necessárias para confirmação dessa tendência.
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