Introdução: A escrita manual corresponde a uma forma de comunicação com o objetivo de reproduzir informações para outras pessoas. Quando bem adquirida, a escrita é considerada um ato automático em que a pessoa a executa sem que haja o planejamento dos movimentos necessários. Traumas, lesões e outras disfunções podem alterar o desempenho da escrita, como ocorre na Doença de Parkinson (DP). Objetivo: Diante disso, teve-se como objetivo estudar a escrita manual de pessoas com Doença de Parkinson antes e após o treino da escrita e de habilidades manuais. Métodos: Este trabalho corresponde à análise dos dados de um estudo piloto, no qual participaram cinco pessoas com DP, todos com o membro direito dominante para a escrita. Os participantes foram submetidos a cinco intervenções, incluindo a avaliação e reavaliação. Resultados/Discussão: Os resultados mostram que houve melhora na legibilidade da escrita e que os sintomas clínicos apresentados pelos pacientes interferem negativamente no desempenho da escrita manual. Indica-se que esta proposta de tratamento seja implementada num tempo maior e que sejam incorporadas outras medidas de resultado para aprimorar as análises. Conclusão: Foi possível perceber que houve melhora no uso das habilidades motoras finas necessárias para o desempenho da escrita dos participantes, como melhora na precisão dos traços e na coordenação motora fina. Em relação ao treino da escrita, o estudo aponta que a utilização de pistas visuais, como por exemplo, tracejados, favorece a escrita manual.AbstractIntroduction: Manual writing corresponds to a form of communication for the purpose of reproducing information for other people. When well-received, writing is considered an automatic act in which the person performs it without planning the necessary movements. Trauma, injury, and other dysfunctions can alter writing performance, as occurs in Parkinson's Disease (PD). Objective: This study aimed to study the handwriting of people with Parkinson's disease before and after writing and manual skills training. Methods: This work corresponds to the analysis of the data of a pilot study, in which five people with PD participated, all with the dominant right member for writing. Participants underwent five interventions, including assessment and reevaluation. Results/Discussion:The results show that there was an improvement in the legibility of writing and that the clinical symptoms presented by the patients interfered negatively in the performance of manual writing. It is suggested that this treatment proposal be implemented in a longer time and that other outcome measures be incorporated to improve the analyzes. Conclusion: It was possible to notice that there was an improvement in the use of the fine motor skills necessary for the writing performance of the participants, such as improvement in the precision of the traces and fine motor coordination. In relation to writing training, the study points out that the use of visual cues, such as dashes, favors manual writing.Keywords: Handwriting; Motor Skills; Occupational Therapy; Parkinson Disease ResumenIntroducción: La escritura manual corresponde a una forma de comunicación con el objetivo de reproducir información a otras personas. Cuando es bien adquirida, la escritura es considerada un acto automático en que la persona la ejecuta sin que haya la planificación de los movimientos necesarios. Traumas, lesiones y otras disfunciones pueden alterar el desempeño de la escritura, como ocurre en la enfermedad de Parkinson. Objetivo: Estudiar la escritura manual de personas con enfermedad de Parkinson antes y después del entrenamiento de la escritura y de habilidades manuales. Métodos: Este trabajo corresponde al análisis de los datos de un estudio piloto, en el que participaron cinco personas con Parkinson, todos con el miembro derecho dominante para la escritura. Los participantes se sometieron a cinco intervenciones, incluida la evaluación y la reevaluación. Resultados/Discusión: Los resultados muestran que hubo mejoría en la legibilidad de la escritura y que los síntomas clínicos presentados por los pacientes interfieren negativamente en el desempeño de la escritura manual. Se indica que esta propuesta de tratamiento se aplique en un tiempo mayor y que se incorporen otras medidas de resultado para mejorar los análisis. Conclusión: Fue posible percibir que hubo mejoría en el uso de las habilidades motoras finas necesarias para el desempeño de la escritura de los participantes, como mejora en la precisión de los trazos y en la coordinación motora fina. En cuanto al entrenamiento de la escritura, el estudio apunta que la utilización de pistas visuales, como por ejemplo, discontinuas, favorece la escritura manual.Palabrasclave: Destreza Motora; Escritura Manual; Enfermedad de Parkinson; Terapia ocupacional.
Objetivo: Compreender a rotina de atividades e as repercussões da hospitalização nas acompanhantes da enfermaria pediátrica em um hospital cardiológico. Métodos: Pesquisa descritiva, de corte transversal com análise qualitativa. A amostra foi de 7 mães que estavam com seus filhos internados. Os dados foram coletados em 3 momentos: questionário sociodemográfico, instrumento de análise de rotina hospitalar e entrevista semiestruturada. Discussão: A hospitalização envolve uma situação intensa às mães. Sentimentos como angústia, medo e sensação de abandono são comuns de surgirem. Apesar de tecerem elogios acerca da estrutura e dos profissionais do hospital, mostraram-se insatisfeitas com suas rotinas de atividades e cuidados. A mãe acompanhante se tornou fragilizada e sobrecarregada frente ao tratamento, sentindo-se vulnerável e, muitas vezes, abandonada, corroborando a necessidade de apoio, por parte dos familiares e dos profissionais de saúde. Conclusão: A hospitalização de uma criança afeta diretamente a vida de seus familiares. Em vista disso, esses profissionais precisam inserir a família em seus planos de cuidado, facilitando seu convívio e propiciando ações que considerem as singularidades da acompanhante, como escuta, respeito, construção de vínculo e acolhimento.
Introdução: Com o advento da Reforma Psiquiátrica, a Rede de Atenção Psicossocial foi estruturada e passou a incluir as enfermarias de Saúde Mental em sua organização, incluindo, em sua equipe de trabalho, o terapeuta ocupacional. Uma das intervenções desse profissional no contexto são as oficinas de atividades autoexpressivas. Nelas, os indivíduos são estimulados a interagirem uns com os outros, a expor suas emoções, sentir-se parte de um grupo. A relação com as atividades, pessoas e materiais resulta em uma transformação interna. Objetivo: Relatar o uso de oficinas de atividades auto expressivas desenvolvidas com pessoas em sofrimento psíquico. Métodos: Trata-se de um relato de experiência, no qual foram realizadas dez oficinas de atividades autoexpressivas com os pacientes da enfermaria de psiquiatria de um hospital da cidade do Recife. As oficinas tiveram duração de 2 horas, cada uma. Foi feito um diário de bordo com as observações percebidas pela pesquisadora, além de registros fotográficos das etapas das atividades. Resultados: Os usuários relataram sentir relaxamento, alegria, esquecimento dos problemas e de que estavam no hospital. Foram estimulados a resgatarem seus papéis ocupacionais, demonstrando maior autonomia, interação interpessoal e planejamento durante a realização das atividades. Conclusão: O uso de atividade autoexpressivas estimula a criatividade e os processos criativos das pessoas em sofrimento psíquico. Espera-se motivar novos estudos sobre essa perspectivaPalavras-chave: Arte. Hospital Geral. Saúde Mental. Sofrimento Psíquico. Terapia Ocupacional. Abstract Introduction: With the advent of Psychiatric Reform, the Psychosocial Care Network was structured and started to include Mental Health wards in its organization, including the occupational therapist in its work team. One of the interventions of this professional in the context is the workshops of self-expressive activities. In them, individuals are encouraged to interact with each other, to expose their emotions, to feel part of a group. The relationship with activities, people and materials, results in an internal transformation. Objective: to report on the use of self-expression activities workshops developed with people in psychological distress. Methods: This is an experience report in which ten workshops on self-expression activities were held with patients in the psychiatric ward of a hospital in the city of Recife. The workshops lasted 2 hours each. A logbook was made with the observations perceived by the researcher and photographic records of the stages of the activities. Results: Users reported feeling “relaxation, joy, forgetting about problems and that they were in the hospital”. They were encouraged to rescue their occupational roles, demonstrating greater autonomy, interpersonal interaction and planning during the performance of activities. Conclusion: The use of self-expression activities stimulates creativity and creative processes in people in psychological distress. It is hoped to motivate further studies on this perspective.Keywords: Art. General Hospital. Mental Health. Occupational Therapy. Psychic SufferingResumenIntroducción: Con el advenimiento de la Reforma Psiquiátrica, la Red de Atención Psicosocial se estructuró y pasó a incluir las salas de Salud Mental en su organización, incluyendo al terapeuta ocupacional en su equipo de trabajo. Una de las intervenciones de este profesional en el contexto son los talleres de actividades autoexpresivas. En ellos se anima a los individuos a interactuar entre sí, a exponer sus emociones, a sentirse parte de un grupo. La relación con actividades, personas y materiales, resulta en una transformación interna. Objetivo: informar sobre el uso de talleres de actividades de autoexpresión desarrollados con personas en distrés psicológico. Métodos: Se trata de un relato de experiencia en el que se realizaron diez talleres sobre actividades de autoexpresión con pacientes en la sala de psiquiatría de un hospital de la ciudad de Recife. Los talleres duraron 2 horas cada uno. Se elaboró un cuaderno de bitácora con las observaciones percibidas por el investigador y registros fotográficos de las etapas de las actividades. Resultados: Los usuarios informaron sentirse “relajados, alegres, olvidarse de los problemas y estar en el hospital”. Se les animó a rescatar sus roles ocupacionales, demostrando mayor autonomía, interacción interpersonal y planificación durante el desempeño de las actividades. Conclusión: El uso de actividades de autoexpresión estimula la creatividad y los procesos creativos en personas con malestar psicológico. Se espera motivar más estudios sobre esta perspectiva.Palabras clave: Arte. Hospital General. Salud mental. Sufrimiento Psíquico. Terapia ocupacional.
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