Este estudo avaliou o impacto dos valores individuais relativos ao trabalho no prazer-sofrimento do trabalhador. As variáveis foram avaliadas por meio de escalas autoaplicáveis de valores relativos ao trabalho, de indicadores de prazer-sofrimento no trabalho e de uma ficha de dados sociodemográficos. Participaram do estudo 178 trabalhadores de nível de formação superior, de ambos os sexos, formalmente contratados. Suas respostas foram submetidas a análises estatísticas descritivas e regressões lineares. Resultados mostraram que 'Realização' e 'Liberdade', indicadores de prazer, sofreram impactos positivos do valor 'Relações Sociais'. Mas o principal papel de 'Relações Sociais' foi o de predizer a redução das dimensões do sofrimento, 'Desgaste' e 'Desvalorização', dimensões também preditas pelo aumento da idade. As áreas de formação 'Ciências Sociais Aplicadas' e 'Ciências Humanas' predisseram maior 'Liberdade' no trabalho. Conclui-se que valores relativos ao trabalho são norteadores para a compreensão do fenômeno do prazer-sofrimento no trabalho, apontam-se limitações do estudo e sugerem-se investigações posteriores.
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