O objetivo foi caracterizar perfil e prevalência dos tipos de incontinência urinária em idosas e avaliar sua qualidade de vida pré- e pós-programa de treino de fortalecimento da musculatura pélvica. Os métodos: Misto, intervencionista, a 11 mulheres com tal queixa, já cadastradas em programa, com atividade física regular. Consistiu em sessões de cinesioterapia para fortalecimento do assoalho pélvico, em 3 meses, 3 por semana, em grupo, por 50 minutos. Antes das sessões, aplicação de três questionários: Gaudenz-Fragebogen, de análise do tipo de incontinência; King’s Health Questionnaire, de qualidade de vida; e Sociodemográfico. Finalmente, discursos sobre a percepção de melhora foram interpretados interdisciplinarmente. Os resultados mostraram que a maioria era casada, com baixo nível de escolaridade, multíparas, com incontinência urinária de esforço. Apresentaram percepção de melhora pós-treino. Como conclusão: a cinesioterapia do assoalho pélvico, via treino de fortalecimento, mostrou-se eficaz para maior bem-estar físico-emocional das participantes.Palavras-chave: Fisioterapia; Incontinência Urinária; Mulheres; Qualidade de Vida.
O novo perfil da pessoa idosa acarretou uma maior visibilidade da velhice, evidenciando um de seus problemas — a discriminação social etária, manifesta por meio de afirmações, condutas e atitudes preconceituosas —, ainda presentes nas interações diárias, contra a pessoa idosa. O objetivo desta pesquisa é investigar, à luz da perspectiva da Gerontologia Social, a posição de pessoas idosas em episódios de discriminação social etária e a avaliação do consequente impacto negativo. O presente artigo se baseia na revisão da literatura, apresentando algumas posições teóricas sobre o preconceito e a discriminação, subsumidos ao Idadismo, e da interpretação de dados empíricos advindos de entrevista com idosos. Este é um estudo de corte transversal, com amostra de 145 sujeitos, de 60 a 86 anos, de ambos os sexos. A coleta de dados valeu-se da versão portuguesa do instrumento Ageism Survey, com vistas às funções avaliadas: frequência de discriminação; reconhecimento da discriminação ligada à idade, ao sexo, à escolaridade e ao estado civil. Os resultados mostram, de forma significativa, a presença de discriminação em todas as variáveis. Assim, este estudo chama a atenção para as necessárias ações voltadas à educação sobre o envelhecimento, a fim de que pessoas idosas, especialmente as menos favorecidas, deixem de receber os efeitos da discriminação etária e possam, ao ter preservada sua subjetividade, viver com mais dignidade a velhice, contribuindo, desta forma, a uma sociedade adequada a todas as idades.
Este artigo é um recorte de um extenso trabalho de investigação realizado na região metropolitana de São Paulo tendo como sujeitos os representantes de Conselhos Municipais (de Saúde e do Idoso). O trabalho de campo realizado entre janeiro de 2011 e dezembro de 2012 contou com entrevistas e aplicação do método Delphi. Tomamos para considerações somente os resultados do Delphi: apresentamos e analisamos as opiniões daqueles representantes, a respeito das recomendações das políticas que auxiliam a consolidação da Atenção à Saúde do idoso no Sistema Único de Saúde (SUS). Nossa consideração final é a de que a concretização e o fortalecimento das políticas de saúde voltadas para o idoso no âmbito do SUS deveriam se traduzir no cumprimento das diretrizes estabelecidas por essas mesmas políticas sociais de saúde direcionadas ao segmento. Entretanto, encontramos nos municípios pesquisados um significativo desconhecimento, seja por parte dos servidores públicos, seja por parte dos usuários, dessas normas que compõem a Atenção à Saúde do idoso.
Background: Some clinical observations regarding patients referred by relatives in middle age or on the old age threshold (55-65 years) for a diagnosis of their clinical condition may already bring to light factors revealing an early cognitive decline. Method: Family history interview; Interview with patient; Application of neuropsychological tests. Report elaboration and return of results to family members and patients.Result: Some changes in the patient referred by family members are described and then attested, such as: recurrence or intensification of forgetfulness; individual and social withdrawal; some loss of daily life activity functionality. The patient, in turn, in this phase, usually underestimates, or denies, any degree of difficulty in his daily life. Conclusion: The delay in diagnosis and appropriate intervention based on CognitiveReserve factors in each clinical case favors possible dementia. Early intervention, before entering old age, is recommended, for a better quality of life in longevity.
Esta Revista, filiada à Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde (FACHS/PUC-SP), no seu volume 21(2), traz, de início, um título que pretende jogar luz sobre certas reflexões enunciadas por Anne-Marie Guillemard (2018), a respeito da sociedade que vivemos, a “Sociedade da Longevidade”, quando se tem, segundo a emérita teórica, justamente a oportunidade da qual é urgente aprender a tirar partido em benefício de todos. A preocupação dos estudiosos da área da Longevidade reside na necessidade de se garantir que aqueles que passaram a ganhar mais anos de vida possam ter melhor condição de vida, com bem-estar e/ou novas realizações. Daí a indicação aqui de tais leituras de Guillemard, que aqui, infelizmente, não teriam espaço para discussão. Este editorial apresenta a seguir artigos que mostram por onde caminha a pesquisa sobre a Longevidade, em favor de os velhos passarem a ter dias melhores em seu dia a dia. Alguns quadros, antes, mostram como se deu a constituição deste volume e as tendências observadas nas pesquisas em torno da Longevidade.
Este volume 21(4) da Kairós-Gerontologia, faz, neste parágrafo introdutório, tributo à Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde (FACHS/PUC-SP) que a acolhe, permitindo que os trabalhos em favor da Longevidade, vindos dos mais distantes lugares do Brasil e do exterior, possam chegar, imediata e graciosamente – para leitura e referência a todos os que a acessam. Por que prestar tributo a uma unidade institucional da PUC-SP? Porque acolher, por parte das professoras que constituem sua Direção, uma revista científica faz muito sentido a seus cursos, à PUC-SP, pois, traz muitos novos saberes necessários aos leitores, e isso precisa ser valorizado e também recebido o agradecimento de todos os que se beneficiam com seus conteúdos.Este editorial apresenta artigos que mostram por onde caminha a pesquisa, explicitada neste volume 21(4), sobre a Longevidade, sobre o Envelhecimento, a Velhice, e não apenas na área específica da Gerontologia, mas especialmente na interface de várias áreas do conhecimento, o que, aqui, se verifica a partir dos trabalhos publicados. slghumas TENDÊNCIAS apresentadas neste editoral.
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