O objetivo deste trabalho consiste em analisar as evidências empíricas de estudos relacionados à satisfação acadêmica no ensino superior dentro do contexto brasileiro, verificando os estudos desses aspectos no país. Além disso, foram analisadas questões relacionadas ao panorama dos estudos a fim de verificar em quais pontos os trabalhos futuros neste tema podem vir a avançar. A partir da análise dos estudos publicados dentro da temática, nota-se a existência de alguns pontos que não são aprofundados e que podem avançar por meio de estudos futuros. Dentre esses pontos estão: exploração do tema de forma comparativa em instituições públicas e privadas, utilização de abordagens metodológicas em vários períodos distintos do tempo, utilização na amostra de estudantes de diferentes áreas do conhecimento e, por último, explorar o tema conjuntamente com uma análise da realidade local pela qual a instituição de ensino está inserida.
As metodologias em educação musical difundidas a partir do século XX são amplamente discutidas levando em conta a execução, a escuta ativa e a criatividade. Neste contexto faz se necessário a elaboração de atividades que considerem estas práticas como elementos essenciais na experiência musical vivenciada em sala de aula. Destaca-se o desenvolvimento de atividades pedagógicas voltadas à criação musical, atividades estas realizadas no Projeto Guri a partir do ano de 2011. Tais atividades podem ser consideradas como indicativos de uma prática pedagógica contextualizada com as propostas metodológicas aqui apresentadas.
O tema abordado nesse texto é o desenvolvimento identitário histórico das bandas de música brasileiras e apresenta-se como desdobramentos de pesquisa de mestrado iniciada em 2017 e corrente pesquisa de doutorado em 2021. O recorte apresentado está posto nas interações das bandas de música com as novas tecnologias de comunicação como um dos vetores desta construção identitária. O objetivo é discutir as interações tanto colaborativas quanto opositivas das bandas com as tecnologias que passaram a dividir espaço em algumas funções/atividades que outrora tinham maior espaço reservado às bandas de música. A perspectiva teórica que nos apoia é tomada da filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin, a partir dela entendemos a música como uma forma de linguagem discursiva e o fazer musical como forma de discursar e dialogar por esta linguagem. Os resultados apontam para a porosidade do movimento de bandas frente à diferentes transformações sociais como uma forma de reestruturar-se e reconstruir a própria identidade. De forma mais específica quanto as tecnologias, as bandas vêm se adaptando de modo a utilizarem das mesmas de forma a continuar impulsionando seu desenvolvimento identitário, manutenção de atividades e desenvolvimento musical. Por outro lado, considerando o contexto social dos processos de modernização da sociedade brasileira, entendemos que uma postura de luta pelo acesso às novas tecnologias se faz necessária de modo intenso.
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O presente artigo discute a construção histórica identitária das bandas de música brasileiras. Como recorte de corrente pesquisa de doutorado, o caso específico aqui apresentado é o da Corporação Musical União dos Artistas, fundada em 1912 na cidade de Itu no interior Paulista. O trabalho de campo foi realizado a partir de observações de ensaios e apresentações, revisão bibliográfica de publicações sobre a banda, notícias de sites e da imprensa local da região da cidade de Itu/SP. Para contextualizar o caso estudado, também foi realizada uma revisão bibliográfica sobre as bandas de música brasileiras. Processos similares foram observados e colocados em diálogos entre o estudo de caso e a bibliografia. Assim, observamos a construção identitária das bandas dadas em múltiplos processos de interações com diferentes segmentos da sociedade, destacando: o senso de pertencimento com as comunidades e com os espaços públicos/coletivos; a diversidade de situações de performance; a interação com os costumes dos campos religioso, político, militar e do entretenimento; as relações de aceitação e resistência às novas tecnologias de comunicação; e também o diálogo com o campo educacional. Em todos esses processos, pudemos verificar que o repertório musical cumpre diferentes e fundamentais papeis motivadores, condutores ou resultantes dos mesmos. Logo, entendemos que o desenvolvimento identitário histórico das bandas ocorre atrelado ao desenvolvimento do seu repertório musical, sobretudo por sua diversidade.
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