Introdução: O crescente aumento da obesidade severa e as comorbidades associadas a essa condição tornaram-se epidêmicas e atingem todas as idades e grupos econômicos. Além disso, as previsões são de que esse problema se torne ainda mais grave. Portanto, programas de tratamento da obesidade são urgentemente necessários, porém raramente são acessíveis à população de menor renda. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa multiprofissional de tratamento da obesidade (PMTO) em adultos com obesidade severa (IMC > 40 kg/m2). Método: Participaram do estudo 13 pessoas (seis mulheres e sete homens) com média de idade de 41,2±7 anos e IMC médio de 48,3Kg/m2. Foram realizadas avaliações antropométricas, clínicas, laboratoriais, e de aptidão física, seguindo procedimentos padronizados, pré-intervenção e após 24 semanas de um PMTO. Resultados: O IMC, o percentual de (%Gord.), gordura corporal absoluta, flexibilidade, força de preensão manual, força/resistência abdominal apresentaram melhoras significativas (p<0,05). Conclusão: O PMTO em adultos com obesidade severa mostrou-se efetivo na melhoria de vários parâmetros relacionados à saúde e de aptidão física, portanto, promissor para que mais estudos avaliem a sua aplicabilidade, incluindo intervenções no contexto da atenção primária à saúde (SUS).
Introdução: O aumento do sobrepeso, obesidade e obesidade severa no mundo representam um grande desafio de saúde pública tanto em termos de prevenção quanto de tratamento da obesidade e das doenças crônicas associadas. Objetivo: Esta revisão analisa os trabalhos multiprofissionais cujas metas incluam a perda de peso de, pelo menos, 5% usadas em programas que visam a mudança de comportamento em pessoas adultas com IMC acima de 30kg/m2 bem como seus desfechos clínicos. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática nas bases de dados Pubmed e Embase com os descritores “multi-professional”, “treatment”, “primary care” e “obesity”, nas duas bases foram utilizados os filtros “ensaio clínico”, “estudos randomizados” e “adultos maiores de 18 anos”, os trabalhos selecionados deveriam ter avaliado programas de intervenção presencial, com meta de perda de peso estabelecida e resultados da intervenção. Resultados: Ambas as bases resultaram em 241 artigos, sendo 148 na Pubmed e 93 na Embase. Desse total 82 artigos foram selecionados para leitura na íntegra e após a análise quatro manuscritos foram selecionados, sendo que um manuscrito era duplicado restando três artigos para revisão. Os estudos analisados foram realizados em países desenvolvidos (EUA, Reino Unido e Suíça). Conclusão: Os resultados da revisão sistemática indicam a efetividade desse tipo de programa em estudos de média e longa duração. Também revelam a necessidade de mais estudos científicos devido à escassez de intervenções presenciais com metas de perda de peso em adultos com IMC acima de 30kg/m2 e que diferenciem os resultados dos grupos intervenção e controle.
A taxa metabólica basal (TMB) representa o principal componente do gasto energético (GE) em humanos e, por isso, tem grande relevância em programas de tratamento da obesidade. Apesar disso, pouco são os estudos que apresentem dados relacionada a TMB de adolescentes com sobrepeso ou obesidade. Diante disso, o objetivo do presente trabalho é apresentar informações sobre a TMB de adolescentes com idade entre 10 e 18 anos, de ambos os sexos, com IMC entre 25,3 a 52,5 kg/m2. Foram avaliados, mediante o método da calorimetria indireta (CI) 91 adolescentes, sendo 37 meninos e 54 meninas. A prevalência de sobrepeso foi de 23,0%, obesidade 36,3% e obesidade severa (40,6%). A mediana da TMB foi de 2.150,9 e 1.548,4 para meninos e meninas, respectivamente (p<0,05). Apesar disso, não houve diferença significativa na TMB por unidade de massa (TMB/Kg) e nem por unidade de massa magra (TMB/MM). Além disso, foi verificada uma correlação significativa (p<0,000) entre a TMB medida pela CI e a estimada pela bioimpedância elétrica multifrequencial.
Introdução: O mundo encontra-se em situação de pandemia por COVID-19, uma doença infecciosa que afeta seres humanos causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2. Considerando o aumento da obesidade durante a pandemia na população brasileira, é necessário ampliar a capacidade de assistência do educador físico, buscando novas estratégias de promoção da saúde por meio de orientações para mudança nos hábitos de vida. Objetivo: Identificar quais tipos de monitoramento remoto são utilizados para a realização de exercício físico remoto em obesos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada durante o mês de junho de 2020 na base de dados National Library of Medicine (PubMed), utilizando os seguintes descritores: “Obesidade”, “Tecnologia Biomédica”, “Aplicativos móveis”, “Promoção da saúde”, “Prevenção de doenças”, “Telemonitoramento”, “Exercício físico”. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos originais, revisões de literatura (sistemática, integrativa ou narrativa) e relatos de experiência, publicados entre abril de 2014 a abril de 2020, nos idiomas inglês e português, disponíveis na íntegra e que apresentassem a descrição das etapas/métodos utilizados para a intervenção com o exercício físico remoto por educadores físicos. Os critérios de exclusão foram: duplicidade dos artigos, editoriais, anais de congresso, estudo de caso e artigos de reflexão; intervenção realizada por outro profissional. Resultados: Os tipos de monitoramento remoto mais utilizados por educadores físicos no tratamento da obesidade foram: aplicativos para smartphone, mensagens de texto, e-mails, cartas (enviadas por correio) e site. Conclusão: Intervenções remotas mostram-se eficazes para perda de peso no curto prazo. Além da perda de peso o monitoramento remoto é favorável para o aumento da frequência de realização de atividade física e outras mudanças comportamentais em obesos.
Introdução: No Brasil, a prevalência do excesso de peso e obesidade é maior entre os indivíduos com menor escolaridade, 24,5% de obesidade entre os que têm de 0 a 8 anos de escolaridade e de 15,8% no grupo com 12 anos ou mais de escolaridade. Objetivo: o objetivo deste estudo foi analisar a associação entre o perfil socioeconômico e o estado nutricional de adultos com excesso de peso no município de Paranavaí - PR. Método: Trata-se de um estudo descritivo transversal destinado a identificar os fatores associados ao estado nutricional: nível de renda e escolaridade; em adultos, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 50 anos, com excesso de peso. Resultados: Dentre os 147 participantes a média de idade apresentada foi de 34,52 anos 87 eram casados, 54 solteiros, 5 divorciados e 1 viúvo, no tocante ao sexo 119 eram mulheres, a maioria apresentou 8 ou mais anos de estudo, prevaleceram participantes com a Obesidade Grau I com 32,65%. Conclusão: O enfermeiro como gestor de uma unidade básica de saúde tem papel fundamental no desenvolvimento de atividades de educação em saúde visando a mudança do estilo de vida para a prevenção e tratamento da obesidade.
Introdução: A obesidade é uma doença crônica complexa que ameaça a saúde pública de muitos países, sendo considerada como epidemia mundial do século XXI pela Organização Mundial da Saúde (OMS), condicionada principalmente pelo perfil alimentar e de atividade física. Objetivo: Investigar quais são as principais ferramentas utilizadas para o monitoramento remoto de indivíduos com obesidade pela equipe de enfermagem e analisá-las. Método: Revisão integrativa realizada em 2020. A estratégia de busca foi de estudos em língua inglesa e portuguesa, publicados entre abril de 2014 a abril de 2020, estruturada com os descritores: Telenfermagem; Telemonitoramento; Tecnologia Biomédica; Obesidade e enfermagem. Resultados: Foram selecionados 6 estudos para análise. As ferramentas utilizadas pelos estudos para realização do monitoramento remoto de indivíduos obesos foram contatos telefônicos, aplicativo celular, envio de e-mails, e envio de notificações via push. Conclusão: Intervenções digitais baseadas na Web são eficazes em termos de perda de peso, gordura corporal, circunferência abdominal e IMC, em estudos com a duração de seis meses a 12 meses. Além de intervir nos hábitos de vida da população e estabelecer melhor qualidade de vida.
O envelhecer é um acontecimento irreversível no indivíduo, no qual existem perdas significativas que influenciam na qualidade de vida. A coordenação motora é uma das perdas que traz dependência e prejudica a vida do idoso. Portanto este estudo é uma revisão bibliográfica com base em artigos e livros, tendo por objetivo foi definir, classificar coordenação motora e apontar os benefícios da atividade física em idosos. Para o mesmo foi utilizado como descritores os temas: idoso, coordenação motora, exercícios físicos e movimento. Inicialmente realizou-se a busca nos bancos de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Google Acadêmico e em livros periódicos. Esta revisão classificou e apontou qual importância da coordenação motora para o idoso e o impacto da atividade física no mesmo. Portanto conclui-se nesse trabalho que a coordenação motora se inicia desde o nascimento e percorre ao avançar dos anos, devendo ser estimulada para que haja uma sintonia nos movimentos, a prática de atividade física auxilia na melhoria da coordenação, e principalmente os idosos necessitam para melhorar a qualidade de vida e autonomia no envelhecimento.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.