A partir dos anos de 1990 se observa tanto na Austrália como no Reino Unido o surgimento de uma nova proposta para o desenvolvimento econômico dos países, baseada em atividades que têm sua origem na criatividade, na habilidade e no talento, vislumbradas como potencialmente capazes de gerar riqueza e emprego. Esta nova perspectiva passou a ser reconhecida pela denominação de economia criativa. No Brasil, não diferentemente de outros países, a temática referente à economia criativa também despertou a atenção, porém é preciso não só entender o que está envolvido nessa nova construção simbólico-discursiva, mas também confrontá-la frente à realidade. Para tanto o objetivo deste artigo é o de apresentar a experiência de uma organização cultural sob a perspectiva empreendedora da economia criativa, cujo discurso inefável de sucesso, muitas vezes encobre as dificuldades existentes no campo cultural no Brasil.
RESUMOAtualmente, o mercado cultural no Brasil vem, ainda que a passos curtos, buscando seu lugar. A economia criativa, a exemplo dos espaços culturais, representa 2,6% do PIB brasileiro. Portanto, a adoção de estratégias para a conquista e a manutenção no mercado, se torna essencial para a sobrevivência de muitas empresas hoje. Este artigo tem como objetivo investigar como podem ser percebidas as práticas de marketing do Circo da Dona Bilica. O estabelecimento desse olhar aborda as estratégias e ações adotadas pelo Circo da Dona Bilica em seu processo de consolidação como
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