Objetivo Avaliar a sensibilidade do IRDI-questionário para pais, para rastreamento de transtornos do espectro do autismo. Métodos Participaram do estudo 72 sujeitos, familiares de crianças na faixa etária de 2 anos e 11 meses a 7 anos e 7 meses, divididos em dois grupos: grupo pesquisa e grupo controle. O IRDI-questionário foi aplicado nos dois grupos estudados e a CARS-BR foi aplicada no grupo pesquisa. Os dados foram submetidos à análise estatística e, para a validade, foi realizado o coeficiente de correlação de Pearson, entre o IRDI-questionário e a CARS-BR, somente para o grupo pesquisa. Na definição do ponto de corte do escore gerado pelo instrumento IRDI-questionário, foi utilizada a curva ROC e calculados os valores de sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo. Na análise de concordância para o IRDI-questionário, foi utilizado o coeficiente de Kappa e concordância total. Resultados O IRDI-questionário mostrou-se de fácil aplicação, rapidez no preenchimento e baixo custo. A análise da consistência interna das questões do instrumento apresentou bom índice. Na comparação com a CARS-BR, apresentou correlação positiva. A análise da curva ROC identificou bom desempenho. Conclusão A avaliação da sensibilidade do instrumento, para fins de rastreamento de transtornos do espectro do autismo, mostrou bons índices, a partir do ponto de corte estabelecido no estudo.
The items of the IRDI-questionnaire concern the main Autism Spectrum Disorders risk signs pointed out in literature. The parents' answers showed differences between the studied groups.
RESUMO Objetivo Analisar as respostas parentais a perguntas que investigam sinais clássicos de autismo, em dois instrumentos diferentes: Questionário de Indicadores de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI-questionário) e Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-Chat). Métodos Quarenta e uma crianças, sendo 80% meninos, com média de idade de 2 anos e 8 meses foram avaliadas com dois instrumentos de rastreamento de autismo, recomendados pelo Ministério da Saúde. Após a aplicação integral dos instrumentos, foram selecionadas sete perguntas que compõem os instrumentos e ilustram emblematicamente sinais clássicos de transtorno do espectro do autismo (TEA), respondidas pelos pais dos sujeitos, para posterior análise. As crianças avaliadas não tinham qualquer diagnóstico fechado de TEA ou outros transtornos. Resultados Os principais preditores de importância foram questões sobre brincar de “faz de conta”, interesse da criança por outras crianças, resposta da criança ao “manhês” e troca de olhares entre mãe e criança. Conclusão Nem todas as perguntas que abordam os sinais típicos de autismo mostraram-se bons preditores de importância na análise realizada. Há necessidade de analisar o conjunto de sinais e não apenas sinais isolados, quando se está diante de uma criança com suspeita de TEA.
Objective: The aim was to test the appropriateness of using autism spectrum disorder (ASD) screening tools in a hearing evaluation service. Patients and Methods: Forty-one children with a mean age of 2.8 years, of whom 33 (80.5%) were boys, were evaluated in an audiological diagnostic service using ASD screening tools that had been validated for use in Brazil and recommended by the Ministry of Health. Results: 82% of the subjects referred to the hearing diagnostic service over 18 months did not show any type of hearing loss, but 60% had early signs of autism. 10% had hearing loss and were at risk for autism. Conclusion: The data emphasize the importance of the awareness and the training of professionals working with young children in ASD screening. The data also suggest that screening young children in a hearing evaluation service may contribute to more timely identification of children at risk for ASD.
Results indicate that there is a relationship between oral language and feeding problems. It is suggested for speech-language therapists who work with language problems to investigate feeding habits, as well as for those who for with the stomatognathic system to investigate the oral language of their patients.
This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License, which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited. Use of telehealth by undergraduate students in Speech Therapy: possibilities and perspectives during COVID-19 pandemic Uso de telessaúde por alunos de graduação em Fonoaudiologia: possibilidades e perspectivas em tempos de pandemia por COVID-19
The Childhood Autism Rating Scale (CARS) is a simple and inexpensive tool for Autism spectrum disorder (ASD) assessments, with evidenced psychometric data from different countries. However, it is still unclear whether ASD symptoms are measured the same way across different societies and world regions with this tool, since data on its cross-cultural validity are lacking. This study evaluated the crosscultural measurement invariance of the CARS among children with ASD from six countries, for whom data were aggregated from previous studies in India (n = 101), Jamaica (n = 139), Mexico (n = 72), Spain (n = 99), Turkey (n = 150), and the United States of America (n = 186). We analyzed the approximate measurement invariance based on Bayesian structural equation modeling. The model did not fit the data and its measurement invariance did not hold, with all items found non-invariant across the countries. Items related to social communication and interaction (i.e., relating to people, imitation, emotional response, and verbal and nonverbal communication) displayed lower levels of cross-country noninvariance compared to items about stereotyped behaviors/sensory sensitivity (i.e., body and object use, adaptation to change, or taste, smell, and touch response). This study found that the CARS may not provide cross-culturally valid ASD assessments. Thus, cross-cultural comparisons with the CARS should consider first which items operate differently across samples of interest, since its cross-cultural measurement non-invariance could be a source of cross-cultural variability in ASD presentations. Additional studies are needed before drawing valid recommendations in relation to the cultural sensitivity of particular items.
Introdução: Dentre as dificuldades de comunicação encontradas em casos de Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), recentemente a literatura tem apontado uma relação de comorbidade com a apraxia de fala na infância (AFI). O objetivo do presente estudo foi relatar a avaliação de AFI em 3 crianças com diagnóstico de TEA. Relato: Os sujeitos foram três crianças com idades entre 4 e 6 anos, com diagnóstico médico de TEA. Os sujeitos foram submetidos à avaliação de linguagem, utilizando o teste avaliação de desenvolvimento da linguagem (ADL) e a prova de vocabulário do teste ABFW, avaliação das praxias orais (sonorizadas, orofaciais, sequência de movimentos e movimentos paralelos) e avaliação de características vocais, prosódicas e de fala. Verificou-se que todos os sujeitos apresentaram atraso moderado de linguagem com melhor desempenho em área receptiva. A dificuldade nas tarefas práxicas orais foram mais evidentes em um dos casos estudados. Já as alterações vocais, prosódicas e de fala compatíveis com AFI apareceram em todos os casos relatados. Conclusão: Nos três casos relatados, foi possível observar sinais de AFI, com prejuízos em habilidades motoras orais, prosódia e praxias orais, assim como inconsistência na produção dos sons da fala.
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