O presente artigo resultou de uma pesquisa qualitativa realizada com prostitutas da cidade de Mossoró-RN. Apresenta algumas reflexões que perpassam o cotidiano da prostituição feminina, entendida como um fenômeno que legitima o sistema capitalista-patriarcal, envolvendo muitas mulheres em diferentes realidades, culturas, valores, condições socieconômicas, etc. A prostituição é vista e desligitimada socialmente por romper com padrões e modelos de gênero e sexualidade impostos às mulheres. Essa controversa problemática é permeada por idéias que associam a prostituição à promiscuidade, bem como a recusa da aceitação dos papéis pré-determinados à vivência da sexualidade feminina. Aborda ainda, de modo conciso, as principais perspectivas feministas acerca da prostituição, bem como a relação entre prostituição e prazer sob o enfoque das prostitutas.
O presente artigo trata da problemática da violência contra a mulher, historicizando sua visibilidade como um problema público, a partir das ações políticas do movimento feminista no final da década de 1970. Procura suscitar uma reflexão sobre a necessidade da articulação desse movimento com o Serviço Social, visto que a luta pela superação dessa violência demanda ações coletivas que tenham como norte a construção de uma nova ordem societária sem dominação-exploração de classe, raça/etnia e gênero, conforme preconiza o projeto ético-político da profissão. Nesse sentido, concluímos que o trabalho dos assistentes sociais é fundamental, tendo em vista sua capacidade teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política que viabiliza a formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas, visando a garantia de direitos.
O artigo visa problematizar alguns elementos em torno da desigual divisão sexual do trabalho e como isso vem repercutindo em tempos de isolamento social em face da pandemia de Covid-19, que tem modificado a dinâmica social, com impactos diferenciados para homens e mulheres, uma vez que, mesmo em espaços em que há algum tipo de divisão do trabalho doméstico e do cuidado, a responsabilização por tais atividades ainda é quase que exclusivamente das mulheres. Compreendemos, portanto, que o trabalho doméstico extrapola a dimensão de uma atividade doméstica, se configurando em uma forma de exploração de milhões mulheres na sociedade capitalista.
Resumo: O artigo visa discutir a inserção social do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Direitos Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), contextualizando sua criação, trajetória, avanços e desafios, bem como as ações e experiências empreendidas na tríade ensino, pesquisa e extensão, com destaque para intervenção social.
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