Diante do contexto de pandemia e do enfrentamento à COVID-19, este estudo tem por objetivo revelar as experiências vivenciadas pelos residentes de enfermagem do programa de residência multiprofissional em saúde da família, durante o período de enfrentamento à COVID-19. Trata-se de um relato de experiência, de abordagem descritivo-reflexiva, baseado na atuação e em ações desenvolvidas pelos residentes de enfermagem, entre os meses de março a outubro de 2020, no município de Cascavel/PR. O enfrentamento da pandemia permitiu compreender que, mesmo na adversidade, a equipe de saúde foi capaz de se reinventar e reorganizar ações dos programas para garantir a atenção à saúde, tanto aos usuários como às demandas pertinentes aos protocolos da Estratégia da Saúde da Família, além daqueles apresentados pela COVID-19. Ficou evidente a importância do papel do residente enquanto componente da equipe, da relevância para o cuidado da população, considerando que houve déficit de profissionais na assistência. Essa experiência proporcionou aos residentes a atuação como enfermeiros, tanto na assistência direta quanto no gerenciamento das atividades dos serviços de saúde. Dessa forma, as articulações, desenvolvidas pelos residentes de enfermagem, oportunizaram o relacionamento entre as diferentes áreas profissionais da saúde. Com a pandemia, foi possível ampliar a visão acerca do cuidado, identificando a importância das outras categorias profissionais, além de possibilitar a socialização do conhecimento apreendido nesse contexto da pandemia da COVID-19, como agentes disseminadores de informações nos diversos espaços do território.
Objetivo: avaliar o clima de segurança do paciente sob a ótica de trabalhadores do pronto-socorro (PS) de hospital universitário. Método: pesquisa transversal, realizada entre fevereiro e junho de 2019, pelo emprego do Safety Attitudes Questionnaire Short Form (SAQ) a uma amostra de 27 trabalhadores atuantes no PS de um hospital universitário do Paraná, Brasil. Aos dados tabulados, procedeu-se análise descritiva, respeitando a pontuação média mínima (75 pontos) para avaliação positiva/negativa do clima de segurança. Resultados: prevaleceram trabalhadoras mulheres (63%) e técnicas de enfermagem (56%). O escore geral médio do SAQ entre a equipe foi de 62,5 ± 36 pontos. Na análise por dimensões/domínios, apenas “satisfação no trabalho” (80,9 ± 29,1) e “trabalho em equipe” (75,5 ± 29) obtiveram escores positivos. O pior domínio avaliado foi “percepção da gerência” (44,9 ± 35,8). Na apreciação por categorias profissionais, a avaliação mais positiva foi de trabalhadores administrativos (67,4 ± 30,8) e a negativa, de enfermeiras (54,9 ± 36,4). Conclusão: a avaliação do clima de segurança no PS apontou muitas fragilidades, tanto se apreciada por domínios como por categorias profissionais.
Objetivo: Avaliar o clima de segurança do paciente no centro cirúrgico de um hospital público de ensino, sob a ótica da equipe multidisciplinar.Método: Estudo transversal, descritivo, desenvolvido no centro cirúrgico de um hospital universitário do Paraná, Brasil. Aplicou-se a versão brasileiravalidada do Safety Attitudes Questionnaire/ Operating Room Version a uma amostra de 36 trabalhadores multidisciplinares. Na análise estatística descritiva,os escores acima de 75 pontos foram considerados positivos. Resultados: A média da percepção do clima de segurança multiprofissional foi de 61,8±38,8pontos. Apenas o Fator 8, Satisfação no trabalho (82,6±23,4), e o Fator 12, Cirurgião como coordenador da equipe (77,1±27,2), alcançaram escores positivosno estudo. O pior domínio avaliado foi “percepção de estresse” (34,2±34,1). A categoria “enfermeiro assistencial” foi a que melhor avaliou o clima desegurança do paciente, mesmo sem atingir o ponto de corte. Conclusão: O clima de segurança do paciente no centro cirúrgico obteve avaliação negativapela equipe multidisciplinar, o que indica a necessidade de revisão de processos para possível maior segurança no cuidado.
A segurança do paciente visa a diminuir a incidência de eventos adversos nos serviços de saúde, através de um conjunto de metas pré-estabelecidas. O objetivo foi relatar a dificuldade que acadêmicos de enfermagem enfrentam na identificação do paciente, durante o estágio supervisionado, e propor reestruturação no documento de conferência rotineira dos enfermeiros. Os resultados mostram as fragilidades detectadas na identificação dos pacientes internados, pelos acadêmicos do curso de Enfermagem durante o período de estágio supervisionado, em um hospital escola da região. Após identificadas as fragilidades no uso da pulseira de identificação, estratégias foram elaboradas em conjunto visando melhorias na adesão e/ou no correto uso da mesma.
Introdução: A formação de profissionais, voltados para o Sistema Único de Saúde (SUS), tem sido um tema relevante no ensino em saúde, impulsionando, assim, a formação de profissionais para uma atuação diferenciada. Nesse sentido, o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (PRMSF) está apoiado no processo de ensino, aprendizado e exercício profissional in loco. As práticas educativas, através dos seminários integradores, articulam conteúdos das diferentes áreas de conhecimento e proporcionam troca de experiência entre os profissionais envolvidos. Objetivo: Relatar as contribuições das práticas educativas desenvolvidas na modalidade de seminários. Metodologia: Trata-se de estudo qualitativo de abordagem descritiva-reflexiva, tipo relato de experiência, baseado na execução de seminários nas modalidades presencial e virtual, desenvolvidos com base na experiência da organização e participação de seminários desenvolvidos pelos residentes do PRMSF, em conjunto com a Escola de Saúde Pública Municipal, no município de Cascavel/PR. Resultados e discussão: Trabalhar os conteúdos voltados para a prática profissional, através da realização de seminários, estimula o processo de integração e estreitamento de relações entre os residentes, preceptores, docentes e trabalhadores da área da saúde, propondo reflexões acerca do processo de trabalho contribuindo para uma assistência de qualidade. Conclusão: Os seminários destacam-se como alternativa para a realização das práticas educativas em saúde, permitindo a articulação de diversos profissionais de forma simultânea, para construção coletiva de saberes, de forma a atender os princípios e diretrizes do SUS. Aponta-se a importância de continuidade do plano de seminários dando seguimento às análises crítico-reflexivas geradas.
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