Resumo Uma das preocupações ligadas à pandemia da COVID-19 se refere à capacidade da estrutura do sistema de saúde suportar a demanda por atendimento e tratamento de pessoas acometidas por esta doença. Diante disso, o objetivo deste estudo consiste em criar e mapear o Índice de Infraestrutura de Saúde (IIS) das Unidades da Federação (UFs) brasileiras, bem como verificar a sua distribuição espacial. Para isso, foi aplicada a metodologia de Análise Fatorial por Componentes Principais. Aplicou-se os testes de Bartlett e Kaiser-Meyer-Olkin para verificação da sua adequabilidade. Em seguida procedeu-se a Análise Exploratória de Dados Espaciais. Os dados foram coletados no DATASUS, COFEN, Ministério da Saúde, Portal de Compras do Governo e Portal da Transparência. Quanto aos resultados, o índice revelou que nove estados do Norte e Nordeste registraram os menores índices e cinco estados do Sudeste e Sul apresentaram os maiores índices. Foi registrado um cluster baixo-baixo nos estados do Amazonas e Pará e um Cluster alto-alto em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
O estudo da diferença do desempenho escolar entre a escola pública e a privada se mostra importante às políticas públicas, principalmente as que relacionam políticas sociais para o ingresso no ensino superior. Desta forma, o trabalho propõe-se a averiguar a ocorrência de diferenças entre os ensinos público e privado, no estado do Rio Grande do Sul, a partir do desempenho dos alunos no Exame Nacional do Ensino Médio, no ano de 2017. Para isso aplicou-se a modelagem de regressão quantílica decomposta em quartis à distribuição condicional da proficiência. Os resultados se mostraram favoráveis ao desempenho dos alunos de escolas privadas, de forma crescente, para os quartis, e que possuem melhores condições socioeconômicas familiares como renda e mãe com formação no ensino superior. Evidências que demandam políticas públicas de equalização de possibilidades ao acesso ao ensino superior como forma de minimizar as crescentes desigualdades educacionais.
O objetivo deste estudo consiste em criar um Índice de Desenvolvimento Rural Municipal (IDRM) e verificar a distribuição espacial desse índice na mesorregião Noroeste Rio-Grandense. Para isso, utiliza-se a análise fatorial visando à identificação dos fatores comuns associados ao grau de desenvolvimento rural nos 216 municípios que compõem a mesorregião estudada, bem como a análise exploratória de dados espaciais (AEDE). Como principais resultados, observou-se que o município de Palmeira das Missões possui o maior IDRM, enquanto São José do Herval possui o menor IDRM. Além disso, é possível observar que os municípios que pertencem à microrregião de Frederico Westphalen são os que apresentam os menores índices, enquanto os municípios situados na região centro-sul são os que possuem os índices mais elevados.
O trabalho buscou verificar a existência de assimetria na transmissão dos preços do etanol, no estado do Rio Grande do Sul, para o período 2005-2019. Utilizando médias mensais, os resultados foram obtidos por meio de um Modelo de Correção de Erros (ECM). As evidências indicaram a existência de simetria na transmissão de preços do etanol, do atacado para o varejo, no curto e longo prazo, igualmente ao encontrado à transmissão de preços do etanol do produtor para o varejo. Já os resultados da transmissão de preços do etanol do produtor para o distribuidor demonstraram a presença de assimetria, contudo, somente, no curto prazo.
Este estudo buscou analisar a competitividade e a orientação regional das exportações de uvas frescas produzidas no Brasil, no período 2000 a 2017. Para atingir esse objetivo, utilizaram-se os indicadores de comércio internacional Vantagem Comparativas Revelada (VCR), Taxa de Cobertura (TC) e Índice de Orientação Regional (IOR). Os resultados indicam que, na maior parte do período analisado, o Brasil teve vantagem comparativa revelada. Além disso, durante todo o período, as exportações superaram as importações, e as exportações possuem forte orientação para os dois principais importadores do produto, que são Holanda e Reino Unido. Entretanto, o produto vem perdendo espaço no comércio internacional, portanto, é necessário que haja maiores incentivos à produção de uva para que o país consiga maior inserção nesse mercado, que possui grande potencial.
O trabalho buscou identificar a presença de transmissão assimétricas nos preços da gasolina para as cidades de grande parte do Rio Grande do Sul, entre 2005 e 2018, considerando o modelo “upstream”, que analisa a transmissão dos preços do varejo para o atacado. A metodologia consistiu na aplicação de um modelo de correção de erros (MCE) nas series de preços do varejo “postos de combustíveis” e nas series de preços do atacado “distribuidores”. Os resultados indicaram que, para o curto prazo, 77,77% das cidades analisadas apresentaram algum tipo de transmissão assimétrica dos preços enquanto que, para o longo prazo, 22,22% das cidades apresentaram tal falha de mercado. Evidências, que permitem concluir que as maiores cidades do Rio Grande do Sul apresentam problemas informacionais quanto ao repasse das variações aos preços da gasolina com potenciais perdas aos consumidores.
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