RESUMO Instituições de Ensino Superior de todo o mundo foram afetadas pela pandemia da Covid-19. O prolongamento das medidas de distanciamento físico entre pessoas impõe a adaptação do ensino presencial ao formato remoto. Isso exige planejamento e consideração às condições de estudantes e professores. Neste artigo, são propostas diretrizes para orientar o trabalho de gestores universitários ao avaliarem as dificuldades e limitações impostas pela situação emergencial decorrente da pandemia, bem como lidarem com elas, de maneira a promover condições de trabalho e pedagógicas, viáveis e seguras, a professores e estudantes. Tais diretrizes são baseadas em uma concepção de Ensino Superior orientada para o desenvolvimento da capacidade de atuação profissional (em oposição à transmissão de conteúdo). São também baseadas em variáveis que interferem no processo educacional.
O objetivo deste artigo é analisar os aspectos comportamentais da pandemia de COVID-19. São abordadas as variáveis que controlam o comportamento de prevenir-se. Destacam-se algumas contingências gerais, que afetam o comportamento de virtualmente todas as pessoas, bem como algumas que atingem grupos diferenciados em função de classe social, gênero e raça. O papel exercido pelas agências controladoras mídia e governo também são objeto de análise, buscando-se indicar como elas favorecem ou dificultam a instalação e manutenção de classes de comportamentos relacionadas à prevenção da COVID-19. Espera-se que, no seu conjunto, este artigo demonstre que a Análise do Comportamento tem muito a oferecer para a compreensão e enfrentamento dessa pandemia.Palavras-chave: COVID-19; pandemia; prevenção; Análise do Comportamento.
A divisão binária entre reforçamento positivo e controle aversivo estabelece que os dois tipos de controle são excludentes entre si. Em direção contrária, alguns autores vêm defendendo que essa dicotomia não se sustenta uma vez que contingências de reforçamento positivo podem envolver também funções aversivas. O presente trabalho teve por objetivo sistematizar alguns dos experimentos presentes na literatura que fundamentam essa proposição, agrupando-os em três conjuntos, de acordo com o tema central do estudo: pausa pós-reforço, autoimposição de time-out e indução de comportamento agressivo. Como resultado, pode-se demonstrar que pesquisas sobre três temas distintos levam a uma mesma conclusão: a distinção binária controle aversivo/reforçamento positivo não descreve adequadamente as relações de controle do comportamento. No nível teórico/conceitual, tal proposição fortalece a necessidade de revisão sobre o que se convencionou denominar controle aversivo ou controle por reforço positivo. No nível aplicado, em que geralmente são destacados os efeitos indesejáveis apenas de contingências aversivas, essa proposição tem implicações éticas em relação ao uso de contingências que controlam o comportamento, individual ou social, independentemente da sua caracterização como reforçadoras positivas ou aversivasPalavras-chave: controle aversivo; reforçamento positivo; pausas pós-reforço, autoimposição de time-out, comportamento agressivo.
Apesar de avanços sociais importantes no Brasil em termos de legislação e políticas públicas relativas à população jovem, crianças e adolescentes ainda são privados de direitos básicos. Assim, o envolvimento com a criminalidade se torna uma alternativa, aumentando ainda mais a situação de vulnerabilidade dessa população. Aos adolescentes em conflito com a lei são aplicadas medidas socioeducativas, a fim de promover a ressocialização e garantia de direitos. É objetivo deste estudo caracterizar possibilidades de atuação da Psicologia com jovens em conflito com a lei, com base em conceitos e princípios orientadores da Análise do Comportamento. Alguns conceitos podem orientar a prática profissional, dentre eles a diferenciação entre queixa e necessidade social, na qual identifica-se comportamentos relevantes a serem desenvolvidos na população. Além disso, a noção de comportamento, que envolve caracterizar a interação do indivíduo com o meio. Outro conceito é a distinção entre proposição de comportamentos-objetivo, que é orientador da intervenção e atividades que são meio para desenvolver tal objetivo. A clareza acerca dos princípios da AC para atuação profissional contribui para que as intervenções com os adolescentes desenvolvam comportamentos relevantes e auxiliem a interagir de forma mais benéfica com o meio.
que contribuíram com a minha formação de diferentes maneiras nesses mais de quatro anos. Em especial ao César Rocha pela revisão do abstract e à Marcia Kameyama, pela parceria, incentivo e sugestões de aperfeiçoamentos nas primeiras versões deste trabalho (e pelos bolos deliciosos divididos pelos corredores do IP!).Ao Gabriel Gomes de Luca, por participar da minha vida acadêmica desde que me entendi como analista do comportamento e ter acompanhado as minhas decisões e indecisões com paciência e amor. São tantos tipos de ajuda e de apoio recebidos que seria impossível citálos todos. Obrigada por ter sido o melhor parceiro possível nessa trajetória! À Mariana Salvadori Sartor, por ser minha amiga e isso sintetizar tudo. Não tenho palavras para agradecer pelas conversas, trocas, incentivos, olhares de cumplicidade, abraços e sorrisos. Que privilégio ter te encontrado em minha trajetória profissional e ganhado uma excelente e divertida colega que se tornou amiga parceira de todas as horas. Obrigada por estar sempre presente nos bons (e não tão bons) momentos, ouvir meus áudios desesperados e lidar com eles da melhor maneira possível! À Luiza Bodenmuller, por ter sido meu lar em São Paulo e continuar sendo na vida, não importa onde a gente esteja. Lar. Este que acolhe, sorri, puxa orelha, abraça, esmaga, oferece uma cama quentinha e um café da manhã gostoso, tira sarro, dá bronca, mas sempre, sempre, acolhe e abraça. À Talissa Muller, por ser um exemplo de amiga e colega dedicada à produção de conhecimento e à sociedade. Sempre presente nas minhas apresentações relacionadas à tese (e tantas outras), contribuindo com debates de qualidade que nos fazem avançar e ter esperança na Ciência, na educação e no cumprimento da função dos congressos científicos.Às amigas e companheiras da Travessa Angrense: Babi Cady (Cristina), Suelen Leitão (Margarete), Carolina (Maria) Veiga e Winie Rosa (Rosileide) pela parceria, cuidado, paciência e dedicação que tiveram comigo neste último ano. Vocês apareceram na reta (nem tão reta assim!) final com palavras e abraços carinhosos. Agradeço especialmente à Su pelas massagens, risadas, broncas, almoços, chimas, jantas, louças lavadas e incentivo especial que me ofereceu nos últimos dias, além do clássico: "Como tá aí Ferzinhaaaa?" com o sotaque gaúcho mais bonito do Brasil.Aos amigos e amigas queridas e especiais, de diferentes contextos, que me animaram, me compreenderam, me incentivaram e me fizeram sentir que nunca estive sozinha em diferentes períodos desses últimos anos. Em especial ao
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